Tópicos | Arena Multiuso

A Prefeitura de São Paulo está em fase de análise das propostas apresentadas pelas empresas interessadas em construir uma arena multiuso no espaço anexo ao Sambódromo do Anhembi, localizado na zona norte da capital. São 21 mil metros quadrados disponíveis para exploração conforme o edital, que prevê a participação de empresas nacionais e estrangeiras. Em prévia realizada no início do ano, alguns esboços sobre a previsão de como deve ser o novo local foram divulgados.

A empresa que apresentar a proposta de mais alto valor será a vencedora da licitação e ganhará o direito de construir e administrar uma área que deverá compreender ginásio e centro de eventos de padrão internacional, espaço multiuso com capacidade para receber jogos de vôlei, basquete, lutas (MMA e demais competições internacionais) e demais eventos esportivos de médio porte.

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O empreendimento faz parte do projeto da Macroárea de Estruturação Urbana, que prevê a construção de novos equipamentos culturais e a recuperação de eixos urbanos para incentivar o desenvolvimento de determinados locais da cidade. O Anhembi faz parte do Arco do Tietê e fica dentro da região central, conforme o projeto. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano mantém também a Operação Urbana Centro, que visa recuperar as regiões conhecidas como Centro Velho e Centro Novo através de incentivos fiscais para empresas que se instalarem nos bairros do Glicério, Brás, Bexiga, Vila Buarque e Santa Ifigênia, recuperando construções antigas e propondo novos empreendimentos.

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A reforma que transformará o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão na primeira arena multiuso do Recife segue em andamento. As obras que contam com um investimento de R$ 34 milhões iniciaram em agosto de 2013. De acordo com o presidente do local, Paulo Cabral, o ginásio será entregue em agosto de 2015. Atualmente, a reforma conta com 40% das obras concluídas. “Desde que começamos com a reestruturação estamos descobrindo que tem sempre uma coisa a mais, mas estamos dentro do cronograma para tentar terminar no dia previsto”, explicou. Se o prazo previsto for cumprido, o local poderá ser inaugurado na estreia do Clube Português/Aeso na Liga Nacional de Handebol 2015.

O torneio ainda não tem data oficial definida pela Confederação Brasileira de Handebol, mas segundo o calendário ocorrerá entre os meses de agosto e setembro do próximo ano. De acordo com a Secretaria de Esportes, o Geraldão estará disponível, se tiver concluído, para sediar a competição. Entretanto, o presidente deixou claro que existem diversos eventos já agendados para o espaço. “Já temos muitas solicitações de eventos esportivos e shows para o Geraldão, então, para sediar a competição, teremos que receber um pedido com bastante antecedência”, explicou.

O Geraldão terá a estrutura da quadra readequada, além disso, a instalação de cadeiras ergonômicas, telhado, rampas de acesso, climatização, banheiros, alojamentos, refeitórios, camarotes, tribuna de honra, parque aquático e estacionamento. Uma das áreas mais avançadas é a parte inicial da coberta, que começou a ser montada no início do segundo semestre.

                    

Alternativas em Pernambuco
A expectativa é que o Geraldão sedie a Liga Nacional de Handebol. Porém, o espaço poderá não ficar pronto e o clube terá que procurar alternativas para competir. Caso o ginásio do Clube Português fosse escolhido para o evento, o mesmo teria que passar por reformas para atender aos padrões exigidos para a competição.

De acordo com o diretor de esportes do Português/Aeso, Felipe Rêgo Barros, Recife não tem quadra com dimensões oficiais exigidas pela Confederação Brasileira de Handebol para sediar o torneio. “O piso é uma das exigências para esse tipo de competição. É preciso que seja 'flutuante', uma espécie de borracha sintética leve utilizada para grandes competições modernas de padrão internacional. Além disso, as marcações da quadra e as áreas de escape para dar mais segurança aos atletas”, revelou.

Ainda segundo o diretor, o Clube Português não dispõe de recursos para intervenção da estrutura do ginásio. “Não vamos poder reformar o espaço do Clube Português para o torneio. Então, nossa intenção é procurar disponibilidade em cidades vizinhas, como por exemplo, Goiânia e Igarassu, que precisam apenas de pequenos reparos. Além disso, temos em vista ginásios em João Pessoa, que cumprem com o padrão permitido”, explicou.

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