O secretário estadual de Defesa Social (SDS), Ângelo Gioia, afirmou, na manhã desta terça-feira (21), que a polícia "respondeu à altura" contra a investida criminosa na empresa de transporte de valores na Avenida Recife, na Zona Oeste da cidade. Rebatendo a crítica de que os agentes não tinham equipamentos necessários para conter o grupo de 20 assaltantes, Gioia disse que as afirmativas não passavam de "fofoca" e falas "irresponsáveis".
"Estamos em diligência no local para efetuar prisões, alcançando esses meliantes. Como se sabe, um grupo com mais de 20 criminosos portando armas de guerra importadas agiu numa ação que evidentemente desafiava segurança. Mas a nossa polícia deu a resposta e vamos agora prender esses meliantes", salientou.
##RECOMENDA##Ponderando que não queria retirar a responsabilidade das polícias estaduais, Gioia também questionou as instalações da empresa e destacou a necessidade de mudanças na legislação para o funcionamento deste tipo de estabelecimento e bancos.
"Precisamos nos questionar se a empresa tem segurança adequada para a guarda de valores. Não vamos buscar falhas de terceiros para justificar as nossas ações, mas a boa ou má intenção de empresários que atuam em uma área de risco devem ser levados em consideração. O problema sempre diz respeito à polícia, mas não só a ela", disparou. "Será que estas empresas estão realmente preocupadas com a segurança? Vejamos o local em que ela está instalada. Precisamos pensar em relação a carro forte e locais físicos, imaginem no uso de explosivo se houvesse contaminação com o posto de gasolina no fundo dele como seria?", acrescentou, indagando.
Para o secretário, "mudar a legislação para impor novas regras a empresas de valores e bancos" é "urgente". "Isto não é apenas um problema de Pernambuco", ressaltou, dizendo que o governador já levou sugestões para o Governo Federal com relação a isto.
Ainda de acordo com o secretário, o grupo que atua de forma interestadual e já empreendeu fuga, mas a "expectativa é de que nas próximas semanas eles sejam presos". "Não temos a menor dúvida que a quadrilha é interestadual pela forma de atuar. Em nível de território nacional eles têm uma maneira de atuar que se assemelha", frisou.
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