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Atlético Goianiense e Flamengo ficaram no empate por 0 a 0 no duelo rubro-negro, neste domingo, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 36.ª e antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time goiano soma 44 pontos, disputa uma vaga na próxima edição da Copa Sul-Americana e ainda tem chances mínimas de ser rebaixado. Já a equipe carioca, em sexto lugar com 57 pontos, segue em clima tenso, já sem chances de título e brigando por uma vaga na Copa Libertadores da América de 2012.

No primeiro tempo, a grande torcida, a qualidade técnica e a necessidade de vencer pressionaram um cauteloso Flamengo, disposto a evitar nova derrota após os 4 a 1 que sofreu dos goianos no primeiro turno, no Rio de Janeiro. Mesmo assim, desperdiçou as melhores chances com Renato Abreu, aos 19 minutos, e Deivid, aos 40.

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Mas o Flamengo teve sorte de não levar dois gols na primeira etapa, em jogadas que pegaram o goleiro Felipe batido. O atacante Marcão, aos 7 minutos, bateu pra fora. Aos 29, o lateral-esquerdo Thiago Feltri bateu por cima do travessão.

Na etapa final, o Atlético freou o Flamengo com mais posse de bola e melhor passe. Mas voltou a fracassar no ataque e não acabou com o jejum de seis jogos sem vitória no Brasileirão. Perdeu os dois melhores lances do jogo. Aos 23 minutos, Felipe errou na reposição da bola e Marcão bateu pra fora. Aos 25, o atacante Felipe bateu rasteiro e o goleiro xará defendeu.

Agora, na 37.ª e penúltima rodada, no próximo domingo, às 17 horas (de Brasília), o Atlético pega o Grêmio, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. Já o Flamengo recebe o Internacional, em Macaé (RJ).

Ficha técnica

Atlético-GO 0 x 0 Flamengo

Atlético-GO - Márcio; Rafael Cruz, Anderson, Gilson e Thiago Feltri; Ernandes, Pituca, Joilson e Bida; Juninho (Felipe) e Marcão (Diogo Campos). Técnico: Hélio dos Anjos.

Flamengo - Felipe; Léo Moura, Alex Silva, David Braz e Júnior César; Airton (Muralha), Willians, Renato Abreu e Thiago Neves (Diego Maurício); Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Thomás). Técnico: Wanderley Luxemburgo.

Cartões amarelos - Bida e Pituca (Atlético-GO); Muralha e Júnior César (Flamengo).

Árbitro - Paulo César Oliveira (Fifa-SP).

Renda - R$ 1.286.080,00.

Público - 37.828 pagantes.

Local - Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

O Internacional quebrou a escrita e derrotou o Atlético Goianiense por 1 a 0, neste domingo, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Pela primeira vez desde que o time goiano voltou à primeira divisão, em 2010, o clube gaúcho saiu vencedor de campo - houve três empates nos duelos anteriores.

A vitória fora de casa fez o Internacional subir para a sexta colocação, com 51 pontos, e beneficiado pela derrota do Flamengo para o rival Grêmio, em Porto Alegre, ficou apenas um ponto atrás do clube carioca, que hoje está na zona de classificação à próxima edição da Copa Libertadores da América. Já o Atlético, com 42 pontos, está em 12.º lugar e busca um lugar na Copa Sul-Americana.

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No primeiro tempo, em jogo disputado, o time rubro-negro tentou sair na frente. Marcou forte e subiu em boas jogadas de contra-ataque. Mas parou na mãos do goleiro Muriel. Aos 13 minutos, Felipe cruzou, Anselmo aproveitou de carrinho e o arqueiro colorado defendeu. Aos 42, Felipe invadiu pela esquerda e bateu no canto, mais Muriel salvou novamente.

O Internacional jogou bem, pressionou e armou boas jogadas de ataque. Andrezinho, aos 18 minutos, bateu por cobertura, a bola raspou a trave e saiu. Aos 41, Leandro Damião - de volta após se recuperar de uma lesão muscular - cabeceou, e o goleiro Marcio salvou os atleticanos.

Na etapa final, a vitória do Internacional foi concretizada aos 14 minutos. O volante Pituca errou na saída de bola e o meia Oscar cruzou para o lateral-esquerdo Kleber bater forte no meio do gol. O goleiro rubro-negro falhou e a bola passou devagar pela linha do gol.

Em desvantagem, o Atlético mudou o ataque e saiu atrás do prejuízo com velocidade. Mas foi travado pelo linha defensiva do time colorado gaúcho e terminou a segunda rodada seguida sem vencer - antes havia perdido de virada para o Cruzeiro, em Minas Gerais.

Ficha técnica

Atlético-GO 0 x 1 Internacional

Atlético-GO - Márcio; Rafael Cruz, Gilson, Anderson e Ernandes; Marino, Pituca, Bida (Diogo Campos) e Vitor Júnior; Anselmo (Marco) e Felipe (Juninho). Técnico: Hélio dos Anjos.

Internacional - Muriel; Sandro Silva, Bolívar, Juan e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Tinga (João Paulo), Oscar e Andrezinho (Elton); Leandro Damião (Fabrício). Técnico: Dorival Júnior.

Gol - Kleber, aos 14 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Rafael Cruz, Gilson e Juninho (Atlético-GO); Leandro Damião e Sandro Silva (Internacional).

Árbitro - Marcos André Gomes da Penha (ES).

Renda - R$ 122.240,00.

Público - 6.337 pagantes.

Local - Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

Para fechar uma rodada perfeita para o Corinthians, que acaba como a equipe na liderança isolada do Brasileirão, só mesmo uma convincente vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, na noite deste domingo, no Pacaembu. A festa da torcida corintiana, que já havia comemorado derrotas de Vasco, Botafogo e São Paulo, concorrentes diretos ao título, ficou completa quando Adriano entrou em campo, aos 34 minutos do segundo tempo, para fazer uma breve estreia com a camisa alvinegra. O atacante teve uma chance de encerrar um jejum de 17 meses sem marcar, mas não conseguiu chegar no passe preciso de Ramírez.

A vitória levou o Corinthians a 51 pontos, um a mais que o Vasco, que perdeu para o Inter no Beira-Rio. Na sequência aparecem São Paulo e Flamengo, com 47, e o Botafogo, com 46 e um jogo a menos. O Atlético-GO caiu uma posição, em 12.º, com 38 pontos.

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Em seu primeiro jogo desde janeiro, quando participou de uma partida da Roma contra a Lazio, pela Copa da Itália, Adriano mal tocou na bola. Tite havia afirmado que esperava não precisar promover a estreia do atacante, que se diz com apenas 20% da sua condição física, mas acabou sucumbindo aos insistentes pedidos da torcida que lotou o Pacaembu com mais de 36 mil pessoas.

Na 29ª e próxima rodada, quarta-feira, o Corinthians recebe o Botafogo, mais uma vez no Pacaembu, às 21h50. O Atlético-GO vai até Florianópolis para visitar o Avaí, mas o jogo é na tarde do feriado, às 16h.

O JOGO - Se, antes do jogo, o grande problema do Corinthians era no ataque (sem Liedson, machucado, e Emerson, suspenso), com a bola rolando isso logo foi solucionado. Logo com 8 minutos, Fábio Santos cruzou da esquerda e encontrou Danilo livre no meio da área. O meia cabeceou e acertou o travessão. Na sequência do lance, escanteio para o Corinthians. Alex cobrou e desta vez quem estava livre era Leandro Castán, que subiu alto para abrir o placar.

O Corinthians era muito superior, mas levou quase meia hora para fazer o segundo gol. Depois que a zaga do Atlético-GO bateu cabeça, a bola sobrou para Willian, que, de fora da área, acertou chute preciso no ângulo direito de Márcio.

Nova falha da zaga goiana para o terceiro gol corintiano. A defesa saiu jogando errado, Danilo roubou e tocou para Alex. O ex-colorado recebeu na área, bateu de direita - seu pé ruim -, mas fez um belo gol.

Amplamente dominado no primeiro tempo, o técnico Hélio dos Anjos tentou corrigir o time no intervalo, fazendo duas substituições. Trocou Rafael Cruz, mal na marcação, por Joílson, e o volante Agenor, que já tinha amarelo, pelo meia Vítor Júnior. Até pela comodidade do Corinthians, que vencia por placar favorável, os goianos cresceram no jogo, chutaram bastante a gol, mas só deram trabalho a Júlio César num chute de Anselmo, aos 13.

Quando conseguiu voltar a controlar o jogo, o Corinthians requentou a bola. A partida seguiu morna até Adriano ser chamado a entrar. Foram quase dez minutos de êxtase da torcida até que ele entrasse em campo, aos 34, no lugar de Alex.

Pesado, Adriano pouco participou do jogo, mas teve a chance de marcar. Ramírez, outro que voltava de lesão - estava parado desde junho - ficou na cara do goleiro, mas rolou para o centroavante se consagrar. Adriano não conseguiu chegar na bola e acabou desarmado, no último lance do jogo.

FICHA TÉCNICA:

Corinthians 3 x 0 Atlético-GO

Corinthians - Julio Cesar; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Moradei, Paulinho, Danilo e Alex (Adriano); Willian (Edenílson) e Jorge Henrique (Ramírez). Técnico - Tite.

Atlético-GO - Márcio; Rafael Cruz (Joílson), Leonardo, Anderson e Thiago Feltri; Agenor (Vitor Júnior), Marino, Ernandes e Bida; Anselmo e Felipe (Diogo Campos). Técnico - Hélio dos Anjos.

Gols - Leandro Castán, aos 9, Willian, aos 37, e Alex, aos 42 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).

Cartões amarelos - Jorge Henrique, Leonardo, Agenor e Rafael Cruz.

Renda - R$ 1.221.980,00.

Público - 33.609 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Quem diria que o retranqueiro, adorador de volantes e vice-campeão pernambucano de 2011, Hélio dos Anjos seria cogitado para treinar o todo poderoso São Paulo Futebol Clube.

O treinador, que só dirigiu o Sport em seis rodadas do Campeonato Brasileiro da série B, está tendo o nome ventilado nos bastidores do Morumbi. Com um aproveitamento abaixo do esperado na Ilha do Retiro e no Vila Nova-GO, Hélio vem surpreendendo muita gente com a campanha que faz no Atlético-GO, tirando o time da zona de rebaixamento e colocando na nona colocação da série A.

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Como outro ex-rubro-negro, Adilson Batista, não vem agradando uma parte da cartolagem tricolor por não manter uma sequência de bons resultados a frente do São Paulo.

Acredito que dificilmente isso ocorra pelo modo de gestão trabalhado no Morumbi. Mas caso aconteça essa dança de técnicos, a situação seria inusitada e polêmica. Parte da torcida do Sport não quer ver Hélio dos Anjos de jeito nenhum, mas há quem queira ele no topo da tabela da série A.

Coisas do futebol que ninguém explica.
 

O Vasco entrou em campo ciente de que uma vitória sobre o Atlético-GO significaria uma vantagem de três pontos na liderança do Campeonato Brasileiro. O time, no entanto, não jogou bem, nem mesmo com o retorno de Juninho Pernambucano e com Diego Souza em noite pouco inspirada, ainda que tenha marcado o gol do empate por 1 a 1, na noite desta quinta-feira, em São Januário.

Com 46 pontos, os vascaínos garantem a ponta, mas o São Paulo está logo atrás, com 45, e Botafogo e Corinthians somam 44 cada. Os goianos têm agora 34 pontos e ocupam a 11.ª colocação.

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"O ideal seria ter vencido em casa, mas enfrentamos um adversário bem armado. Não começamos bem e o resultado foi justo. Campeonato Brasileiro é isso mesmo", comentou Juninho, de volta ao time depois de ausência de dois jogos.

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio, nas ações e no placar. O Vasco tentava explorar o lado direito de ataque, com Fagner e Eder Luís. O mesmo faziam os goianos, com Rafael Cruz aproveitando a falta de ritmo de Julinho, voltando de contusão, na lateral-esquerda.

Assim saíram os gols. Aos 23, Rafael Cruz cruzou na medida para Anselmo desviar de cabeça, sem chance para Fernando Prass. Os vascaínos demoraram alguns minutos para se recobrar do golpe e por pouco não sofreram o segundo gol, em chute de Juninho defendido por Prass. Aos 33, Fagner tranquilizou as coisas. Ergueu bola perfeita para Diego Souza no segundo poste, que só teve o trabalho de testar à queima-roupa de Márcio.

Diego Souza, convocado por Mano Menezes para enfrentar a Argentina semana que vem, quase fez o segundo dois minutos depois, mas desta vez acertou o poste esquerdo.

As chances cruzmaltinas de chegar à vitória foram seriamente afetadas nos primeiros minutos da segunda etapa. Primeiro saiu Eder Luís, com lesão muscular. Depois foi a vez de Fagner deixar o campo de maca. Sem os dois, o time da casa perdeu todo seu lado direito e a jogada mais forte até então.

O resultado foi um Vasco previsível, ainda que Bernardo, um dos substitutos, tenha criado uma boa oportunidade de gol, desperdiçada por Diego Souza. No fim, empate frustrante para o mandantes e comemorado pelos visitantes. Pior será para o Vasco se Eder Luís for desfalque por tempo prolongado.

FICHA TÉCNICA:

Vasco 1 x 1 Atlético-GO

Vasco - Fernando Prass; Fagner (Allan), Victor Ramos, Renato Silva e Julinho (Márcio Careca); Rômulo, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano e Diego Souza; Eder Luís (Bernardo) e Elton. Técnico - Cristóvão Borges.

Atlético-GO - Márcio; Rafael Cruz (Joilson), Gilson (Leonardo), Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Bida e Victor Júnior (Ernandes); Juninho e Anselmo. Técnico - Hélio dos Anjos.

Gols - Anselmo, aos 23, e Diego Souza, aos 33 minutos do primeiro tempo.

Árbitro - Evandro Rogério Roman (Fifa-PR).

Cartões amarelos - Diego Souza. Pituca, Anderson, Agenor, Bida, Rafael Cruz.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio.

O Ceará teve tudo para vencer o Atlético-GO, na tarde deste domingo, no Presidente Vargas. Ficou na frente do placar até os 42 minutos do segundo tempo, mas permitiu o empate e teve que se contentar com o 1 a 1 frente à sua torcida, pela 23.ª rodada do Campeonato Brasileiro. No final o time da casa saiu vaiado e a torcida pediu a saída do treinador Vagner Mancini.

Com o resultado, o Ceará segue atrás do Atlético-GO na classificação. Tem 27 pontos, por enquanto na 15.ª posição, enquanto os goianos, com 30, estão em 11.º

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Egídio foi o homem do jogo no primeiro tempo. Fez o gol e ainda serviu de garçom para várias jogadas de gol para Osvaldo, Washington e Thiago Humberto.

O Ceará pressionou o Atlético desde o começo. Foi perdendo uma sequência de chances até que Egídio, ao cruzar dando uma cavadinha, encobriu o goleiro Márcio e fez 1 a 0, aos 37 minutos. O Atlético jogou muito recuado, irritando o treinador Hélio dos Anjos. O time goianiense saiu em raros contra-ataques e pouco assustou o goleiro Fernando Henrique, que voltou a ser titular após dois meses de inatividade.

Para o segundo tempo, Hélio dos Anjos sacou Gilson e Pituca para entradas de Paulo Henrique e Gerson. O Atlético saiu em busca do empate. A partir daí, o grande nome do jogo passou a ser o goleiro Fernando Henrique.

Somente aos 10 minutos foi que o Ceará começou a equilibrar a partida. Aos 18, Gerson obrigou Fernando Henrique a fazer grande defesa. O Ceará foi penalizado aos 42 minutos, quando, após cobrança de falta, Felipe pegou o rebote da zaga e empatou. O time cearense ainda tentou a vitória nos acréscimos, mas esbarrou em Márcio.

Pela 24ª rodada, o Ceará enfrenta o São Paulo, no próximo sábado, às 18 horas, no Morumbi. Já o Atlético recebe, no mesmo horário, o Atlético Mineiro, no Serra Dourada.

FICHA TÉCNICA

Ceará 1 x 1 Atlético-GO

Ceará - Fernando Henrique; João Marcos, Edmilson, Thiago Matias e Egidio; Michel, Heleno, Rudnei (Eusébio) e Thiago Humberto (Felipe Azevedo); Washington (Roger) e Osvaldo. Técnico: Vagner Mancini.

Atlético Goianiense - Márcio; Rafael Cruz, Gilson (Paulo Henrique), Leonardo e Ernandes. Agenor, Bida, Pituca (Gerson) e Joilson (Felipe); Anselmo e Juninho. Técnico: Hélio dos Anjos.

Gols - Egídio, aos 37 minutos do primeiro tempo; e Felipe, aos 42 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Sandro Meira Ricci (DF).

Cartões amarelos - Roger, Gilson, Paulo Henrique e Rafael Cruz.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.

O jogo parecia decidido para o Atlético-GO, que vencia por 2 a 0 até 37 minutos do segundo tempo. Mas o Fluminense conseguiu uma virada incrível, fazendo três gols em apenas oito minutos, e ganhou por 3 a 2, na noite deste sábado, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Os atacantes Rafael Sóbis, com dois gols, e Rafael Moura, que fez o outro, foram os heróis da vitória do time carioca.

Diante da virada, a torcida deixou o estádio aos gritos de "time de guerreiros" e confiante numa arrancada neste Campeonato Brasileiro. Foi a segunda vitória consecutiva do Fluminense, que chegou aos 31 pontos, agora na sétima colocação. Já o Atlético-GO, após acabar a série de vitórias nos cinco jogos anteriores, permanece com os mesmos 28 pontos.

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Mesmo fora de casa, o Atlético-GO mostrou que poderia buscar a sexta vitória seguida logo aos 10 minutos, quando abriu o placar em Volta Redonda. O gol saiu com rapidez e precisão. O volante Bida cobrou falta com maestria, a bola entrou no ângulo e o goleiro Diego Cavalieri só pulou por dever de ofício. Não havia nada a fazer, a não ser lamentar.

Depois, por cerca de oito minutos, o Fluminense pressionou, buscou o empate de todas as maneiras, criou pelo menos três oportunidades, mas não conseguiu ser eficiente. O Atlético-GO, então, equilibrou a partida. E a torcida do time carioca, irritada, começou a pegar no pé do meia Souza. "Tira ele", gritavam os torcedores.

Antes disso, o meia-atacante Vitor Júnior, sem marcação na área adversária, mandou a bola no travessão, assustando Diego Cavalieri. Seria o segundo gol dos visitantes, o que complicaria - e muito - a vida do Fluminense. "Fazer o quê? Errei poucas vezes, mas me escolheram. Eles estão me vaiando e podem continuar", disse Souza, no intervalo.

O time carioca voltou com uma modificação para a etapa final. Atendendo ao apelo da torcida, o técnico Abel Braga tirou Souza e apostou no argentino Martinuccio. E logo aos 12 minutos o Fluminense teve um pênalti a seu favor. Mas o atacante Rafael Moura cobrou mal e desperdiçou a oportunidade - isolou a bola.

Aí, veio o castigo. O volante Diogo derrubou Vitor Júnior na área: pênalti para o time goiano, convertido pelo goleiro Márcio aos 17 minutos. O jogo, então, parecia decidido. Mas o Fluminense teve forças para buscar a virada.

Aos 37 minutos, o atacante Rafael Sóbis, que entrara no lugar de Ciro, acertou um belo chute e fez um golaço. A partida incendiou ainda mais no instante em que Rafael Sóbis carimbou a trave de Márcio. Logo em seguida, ele conseguiu marcar novamente, aproveitando o rebote do goleiro do Atlético-GO. E, já aos 45, Rafael Moura desviou de cabeça, garantindo a vitória do Fluminense.

FICHA TÉCNICA:

Fluminense 3 x 2 Atlético-GO

Fluminense - Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão e Marquinho; Edinho, Diogo (Fernando Bob), Souza (Martinuccio) e Lanzini; Ciro (Rafael Sóbis) e Rafael Moura. Técnico - Abel Braga.

Atlético-GO - Márcio; Rafael Cruz, Anderson, Gilson e Thiago Feltri; Agenor, Joílson (Renato Augusto), Bida e Vítor Júnior (Thiaguinho); Juninho (Felipe) e Anselmo. Técnico - Hélio dos Anjos.

Gols - Bida, aos 10 minutos do primeiro tempo; Márcio (pênalti), aos 17, Rafael Sóbis, aos 37 e aos 41, e Rafael Moura, aos 45 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Célio Amorim (SC).

Cartão amarelo - Mariano, Rafael Cruz, Souza, Diogo, Gilson, Juninho e Agenor.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Apenas dois dias depois de ter saído do comando do Vila Nova na disputa da Série B, Hélio dos Anjos foi anunciado nesta sexta-feira como o novo treinador do rival Atlético-GO, que está na divisão de elite do Campeonato Brasileiro. Mas ele assume o cargo somente na próxima segunda, deixando o time sob o comando do interino Jairo Araújo no jogo deste sábado, contra o Santos, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia.

Hélio dos Anjos ficou apenas nove jogos no comando do Vila Nova, somando três vitórias, três empates e três derrotas na Série B. Agora, ele chega ao Atlético-GO para ocupar o lugar de PC Gusmão, que deixou o clube goiano no dia 21 de julho por causa de problemas particulares - desde então, o comando estava nas mãos do técnico interino.

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Apesar de o Atlético-GO estar na zona de rebaixamento do Brasileirão - tem 13 pontos, em 17º lugar -, Hélio dos Anjos mostrou confiança no novo clube. "Vai ser um privilégio, por tudo que o Atlético representa hoje no cenário esportivo nacional. Vejo muito potencial de recuperação neste elenco", avisou o treinador de 53 anos.

O treinador também aproveitou para elogiar a estrutura do clube. "As coisas no Atlético serão mais fáceis. O time tem uma bela estrutura, que dá totais condições para os atletas e para a comissão técnica", disse Hélio dos Anjos, que trouxe junto com ele o auxiliar Marcelo Rocha e o preparador físico Lauro Martins.

"O Hélio é um profissional de alto nível, acostumado com a Série A, linha dura, organizado e tem tudo para dar certo no Atlético. Sempre foi um grande adversário e esperamos que agora, do nosso lado, consiga tirar o máximo deste grupo", elogiou o diretor Adson Batista, lembrando que o treinador também já passou por outro rival atleticano: Goiás.

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