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O Plurarte desta semana recebe como convidado Ian Coury, bandolinista e compositor. Filho de Brasília, com 20 anos, ele já é considerado um dos maiores bandolinistas do mundo. Sua trajetória começou quando tinha apenas 7 anos de idade e demonstrou um enorme desejo de aprender algum instrumento para formar uma banda com os amigos. Após alguns testes, ele começou a tocar cavaquinho. Seis meses depois, durante um show do Armandinho Macedo, Ian decidiu que iria tocar bandolim, pois ficou apaixonado pelo instrumento. “Se passei uma semana sem tocar nesses 12 anos, foi muito”, contou.

Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

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Na manhã desta quinta-feira (22), morreu, aos 96 anos, Otaviano do Monte, reconhecido honrosamente como Mestre Chocho do Bandolim. Com mais de 70 anos dedicados à música, ele era um dos chorões mais antigos do Brasil e foi intitulado Patrimônio Vivo de Pernambuco, em 2017.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, o musicista estava internado na UTI do hospital de campanha para pacientes com Covid-19, na rua da Aurora, área central do Recife, desde o último sábado (17). Ele testou positivo para a doença e teve a morte confirmada no fim desta manhã.

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---> Chocho e Betto do Bandolim fortalecem tradição do choro

Mestre, mesmo sem passar pelo academicismo das escolas de música, Chocho é um dos percussores do "choro frevado" e influenciou gerações de artistas da cultura pernambucana com seu estilo.

Em nota, o governador Paulo Câmara lamentou o falecimento de um dos expoentes do choro brasileiro e prestou sentimentos aos 12 filhos do músico. “Quero externar meu profundo pesar a todos os familiares e amigos desse pernambucano que tanto enriqueceu a nossa cultura”, diz parte do comunicado.

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A característica mais marcante do bandolim de Hamilton de Holanda talvez não seja o toque cristalino ou o suingue rasgado de suas inconfundíveis gravações, mas sim a flexibilidade com que o músico se adequa a diferentes situações musicais. Sua forma de improvisar é, ao mesmo tempo, essencialmente brasileira e maleavelmente global, uma raridade entre chorões com tanta reverência à tradição, que dá às suas leituras a agilidade de um Django Reinhardt ou um Charlie Christian.

Em Mundo de Pixinguinha e O Que Será, dois discos que saem este mês, o bandolinista reafirma essas características. No trabalho dedicado ao grande mestre brasileiro, Hamilton toca raridades e marcos do choro acompanhado de renomados instrumentistas internacionais como Chucho Valdés, Wynton Marsalis e Omar Sosa. Em O Que Será, seu primeiro disco para o lendário selo alemão ECM, registra ao vivo um de seus afinados shows em dupla com o pianista italiano Stefano Bollani.

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"Esta forma de tocar é totalmente brasileira", conta Hamilton à reportagem, em resposta a uma pergunta sobre possíveis influências do jazz em sua abordagem. "O Dominguinhos fazia isso. Os discos do Paulo Moura despertaram essa forma de tocar em mim. Como em Mistura e Manda, é um jeito diferente de improvisar, apesar de a essência ser brasileira. Cria-se, então, um fraseado brasileiro, baseado em variações sobre a melodia, como é feito no choro, e não sobre os acordes, como é feito no jazz", explica.

A contemporaneidade de seus improvisos facilita o trabalho de embaixador musical que faz em Mundo de Pixinguinha, disco que apresenta domingo, 8, em São Paulo, com participação de Richard Galliano e Stefano Bollani. Para a realização do trabalho, Hamilton fez diversas paradas internacionais para gravar um repertório que inclui os clássicos (Carinhoso, Lamentos, Um a Zero) e também raridades como Canção da Odalisca e Agradecendo, que tem no disco sua primeira gravação.

"O projeto partiu de uma ideia que sempre tive de que a música de Pixinguinha é agregadora por natureza. É daquele tipo que dá vontade de chamar um amigo pra tocar, compartilhar. O projeto então virou isto: uma chance para dividir com e mostrar para músicos do jazz a obra de um de nossos grandes compositores", explica.

MUNDO DE PIXINGUINHA - Teatro Alfa. R. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, 5693-4000. Dom., 20h. De R$ 100 a R$ 120.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o intuito de homenagear um dos mais genuínos gêneros musicais brasileiros pela passagem do Dia Nacional do Choro, o Conservatório Pernambucano de Música (CPM) promove, de sábado (27) a segunda (29), oficinas para instrumentistas profissionais e amadores que culminarão com apresentações dos participantes e professores, no último dia do evento. Este ano, o homenageado é o músico Severino Araújo.

Para se inscrever, o interessado deve ir até a próxima sexta (26) à secretaria do CPM para deixar o nome e escolher para qual instrumento deseja cursar a oficina. Qualquer pessoa pode se inscrever e fazer parte dos cursos.

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Confira a programação das oficinas e apresentações:

Dia 27 e 28, das 09h às 12h e 13h às 16h

Oficinas 

Violão 6/7 cordas: Alex Sobreira

Bandolim e Cavaquinho: Moema Macedo

Instrumentos de sopro: Adilson Bandeira

Instrumentos de Percussão: Tadeu Júnior

Canto: Dalva Torres

Prática de conjunto (tarde): Mauricio Cezar

Dia 29

16h - Roda de choro participantes das oficinas

19h - Encerramento - Apresentação dos Professores e Convidados

Convidados: Arthur Philipe (cantor), Mozart Ramos (flautista), Roque Neto (trompetista), Rogério (baterista) e Marquinhos FM ( baixista)

(081) 3183 3400

Gratuito 

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