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A Executiva Nacional do PSB se reuniu, no fim da tarde dessa segunda-feira, no Recife, para discutir a formulação de um documento oficial do partido sobre as manifestações ocorridas nos últimos dias e da possível formulação de um plebiscito sobre a reforma política. Outros pontos que estão sendo discutidos pelos socialistas são a reforma do Estado, o fim das coligações partidárias, a unificação das eleições majoritárias (prefeitos, governadores e presidente da República) com as eleições proporcionais (senadores, deputados federais e estaduais e vereadores), com cinco anos de mandato e o financiamento público.

De acordo com o líder do partido na Câmara Federal, Beto Albuquerque (PSB-RS), a reunião servirá também para nortear os partidários a tomarem medidas que possam ir ao encontro do desejo do povo. “Deve-se orientar os deputados, prefeitos, vereadores e governadores para ajudar na transparência. Todas as administrações devem adotar critérios de transparência e interação com a população. É preciso também criar portais digitais. As pessoas querem ser ouvidas e tem de ter ferramentas para isso”, explicou o deputado federal.

Segundo o socialista, o partido é favorável ao plebiscito indicado pelo Governo Federal, mas as questões sugeridas devem ser tratadas com cuidado. “Somos favoráveis a consultas populares (...). Mas não queremos um plebiscito de afogadilho ou que imponham quebra de princípios basilares como a anualidade  das regras, definidas pelo menos um antes da eleição” relatou o deputado. “Não pode agora políticos, partidos de governo se reunirem e dizer “olha vamos consultar estas cinco questões”. Quem perguntou ao povo se é isso que eles querem? Quem disse que o assunto prioritário do povo é só o financiamento público? Tem que haver espaço e isso demanda certo tempo. Para este ano o TSE é que vai dizer se dá tempo ou não”, completou.

Participaram do encontro o presidente nacional do partido, Eduardo Campos (PSB), os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, do Amapá, Camilo Capiberibe, do Piauí, Wilson Martins, da Paraíba, Ricardo Coutinho. Além deles, estão no local o líder do partido no Senado, Rodrigo Rolemberg (PSB-DF), o ex-ministro Ciro Gomes, os deputados Julio Delgado (PSB-MG), Luiza Erundina, (PSB-SP) e Márcio França (PSB-SP) e os prefeitos Geraldo Julio (Recife), Jonas Donizete (Campinas) e Alexandre Cardoso (Duque de Caxias). O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), desafeto de Eduardo Campos, foi o único gestor ausente na reunião.

Pesquisa

Para Beto Albuquerque, o desempenho do governador Eduardo Campos, na última pesquisa do Datafolha não pode ser considerado “pequeno”. O líder socialista teve um aumento de 6% para 7% no levantamento. “Não acho que o crescimento foi pequeno. Em se tratando de alguém que sequer é candidato e tem apenas 20% de conhecimento nacional. Isto significa que tem 35% dos que o conhecem”, disse o parlamentar.

O deputado ainda teceu críticas a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). “Sem dúvida, Eduardo campos é a nova geração da política que faz gestão na coisa pública. Em segurança, educação, segurança pública, coisa que o Brasil podia estar fazendo há muito tempo e com isso gastando menos”, concluiu.

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