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A solteira londrina por excelência, Bridget Jones, está de volta após 14 anos de ausência em um novo livro, agora na condição de uma viúva com dois filhos, mas com os mesmos problemas de sempre com os homens.

A autora Helen Fielding já soltou a bomba sobre a morte de Mark Darcy, o charmoso marido da atrapalhada jornalista que ajudou a transformar em sucesso os dois livros anteriores, com 15 milhões de exemplares vendidos em 40 países.

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"Mad About The Boy" ("Louca pelo Garoto") transcorre cinco anos após sua morte, quando Bridget se lança ao mundo dos encontros como mãe, lutando com as novas tecnologias - mensagens de texto, twitter - e lidando com um namorado 20 anos mais jovem.

Sua necessidade compulsiva de fazer listas ainda existe, mas suas dietas agora são arruinadas pelos restos de comida deixados pelas crianças, chega tarde à escola, em vez de ao trabalho, e o desejo de beber e fumar atrapalha sua esperança de se tornar a mãe perfeita.

Se no primeiro volume Bridget tinha receio de morrer sozinha e acabar devorada por cachorros da raça pastor alemão, agora teme morrer e ser devorada por seus filhos famintos.

Um registro em seu diário diz: "Quinta-feira, 19 de abril de 2012. 79 kg, unidades de álcool 4 (bem), calorias 2822 (melhor comer comida de verdade que pedaços de queijo velho e palitos de peixe), possibilidade de praticar ou desejar sexo outra vez 0".

Os críticos não ficaram muito convencidos com as mudanças. Aquelas características que eram cativantes na Bridget Jones de 30 anos têm menos apelo em uma viúva de 51, e a morte de Darcy prejudica o tom humorístico das duas primeiras obras.

Mas os admiradores da série estão dispostos a receber de braços abertos uma das personagens de ficção mais populares dos últimos anos e as encomendas do livro na loja on-line Amazon já o converteram em um bestseller mesmo antes de seu lançamento.

Fielding criou a personagem em meados dos anos 1990 para a coluna de um jornal. Bridget era uma trintona que buscava o amor em Londres.

O primeiro livro, "O Diário de Bridget Jones" (1996), foi um sucesso mundial e inaugurou uma nova literatura cômica sobre mulheres.

O segundo livro, "Bridget Jones: No limite da razão", de 1999, também foi um sucesso. Ambos foram levados ao cinema, com a atriz americana Renee Zellweger como Bridget e os britânicos Colin Firth (então o eterno sr. Darcy, de "Orgulho e Preconceito", que serve de base para a obra) e Hugh Grant como Darcy e seu rival amoroso Daniel Cleaver, respectivamente.

Após o sucesso dos livros, Fielding se mudou para Los Angeles, onde conheceu o executivo de televisão Kevin Curran, com quem teve dois filhos.

O casal se separou e a escritora, de 55 anos, convertida em mãe solteira, encontra-se em uma posição similar à de sua personagem.

"A vida de ninguém é perfeita e hoje em dia, mais do que nunca, as mulheres estão sob uma enorme pressão para fazer algo, conquistar algo, parecer algo", disse à revista Vogue.

"Bridget Jones: Louca pelo Garoto" será lançado na Grã-Bretanha e na internet na quinta-feira, antes de ser publicado no resto do mundo nos próximos seis meses.

O terceiro livro sobre as andanças de Bridget Jones, intitulado "Mad About The Boy", será publicado no Reino Unido no dia 10 de outubro, 14 anos após a última aventura de uma das solteiras mais famosas do mundo, anunciaram seus editores nesta terça-feira (28). Escrito - como os dois primeiros - pela britânica Helen Fielding, "Mad About The Boy" representa, no entanto, segundo a editora Jonathan Cape, "uma fase totalmente nova na vida de Bridget" Jones, a desajeitada, obsessiva e cativante trintona londrina em busca do amor da sua vida que se tornou um fenômeno no fim da década de 1990.

"Bridget está mais velha, continua escrevendo um diário, mas também está envolvida em enviar mensagens de texto (SMS) e experimentar as redes sociais", explicou em um comunicado.

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Fielding, que segue fiel ao formato de diário, adiantou em entrevistas que, embora sua divertida protagonista vá continuar preocupada com o consumo de calorias, de cigarros e de álcool, também terá outras obsessões relacionadas ao momento em que vive. "É mais do estilo 'número de seguidores no Twitter: 0'", afirmou há algum tempo em uma entrevista à BBC.

O diretor de publicações da Jonathan Cape, Dan Franklin, ressaltou nesta terça que Fielding "deu voz a toda uma geração de mulheres". "Agora estas mulheres cresceram e ela faz isso de novo... Desta vez com todas as alegrias e complicações das redes sociais", acrescentou através do comunicado.

Os dois primeiros livros da saga - "O Diário de Bridget Jones" (1996) e "Bridget Jones: No Limite da Razão" (1999) - venderam mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo.

Ambos também se tornaram filmes bem-sucedidos, com Renée Zellwegger no papel da protagonista que se divide entre os personagens encarnados por Hugh Grant e Colin Firth.

Depois de 14 anos, a história de Bridget Jones ganha uma continuação nos livros. Helen Fielding e a editora Knopf anunciaram para o mês de novembro um novo volume para a franquia. A história é ambientada na Londres dos dias de hoje e vai mostrar a protagonista agora na casa dos quarenta anos e lutando para ser mãe.

O primeiro volume da série saiu em 1996, com o título de O Diário de Bridget Jones, seguido por Bridget Jones: No Limite da Razão em 1999. A publicação ainda está sem nome confirmado, mas deve se chamar Bridget Jones's Baby.

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A franquia fez sucesso nos cinemas mundiais quando em 2001 foi lançada a adaptação do primeiro volume - O Diário de Bridget Jones - rendendo, inclusive, uma indicação ao Oscar de melhor atriz para Reneé Zellweger. O terceiro filme também está confirmado e mantém o elenco estrelar formado por Reneé, Colin Firth e Hugh Grant.

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