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A Câmara dos Comuns aprovou em terceira e última leitura a lei "European Union (Notification of Withdrawal) Bill" que libera o governo de Theresa May de iniciar o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.

Por 494 votos a favor e 122 contrários, o texto foi aprovado na noite desta quarta-feira (8). Pouco antes da votação final, durante a tarde, foram rejeitadas as últimas emendas apresentadas pela oposição para tentar atrasar o projeto.

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Agora, o dossiê passa para a aprovação da Câmera dos Lordes, em votação que será realizada no dia 20 de fevereiro. No entanto, em caso de qualquer modificação, a palavra final será da Câmara dos Comuns.

Com a aprovação dentro do cronograma previsto por Theresa May, é muito provável que seu Gabinete consiga aprovar o "Brexit" até março, quando a premier anunciou que iria iniciar o processo.

Para isso, é preciso que o governo ative o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que dá o início formal ao processo de saída - que deve durar até dois anos.

O "Livro Branco" da separação entre britânicos e UE tem 77 páginas e reflete os 12 pontos para o "divórcio" defendidos publicamente por May em pronunciamento em janeiro.

O vice-presidente da Câmara dos Comuns no Parlamento britânico, Nigel Evans, foi detido neste sábado (4) sob a acusação de violentar um homem e agredir sexualmente outro indivíduo, informou a imprensa em Londres. Nigel Evans, do Partido Conservador, do primeiro-ministro David Cameron, foi interrogado sobre os supostos ataques cometidos contra dois jovens de 20 anos.

Evans, 55, é membro do Parlamento por Ribble Valley, no condado de Lancashire, noroeste de Inglaterra, e ocupa uma das vice-presidências da Câmara dos Comuns. A polícia de Lancashire admitiu em um comunicado que "um homem de 55 anos de Pendleton, em Lancashire, foi detido hoje, sábado, 4 de maio, por suspeita de estupro e agressão sexual".

Uma porta-voz da polícia informou posteriormente que o "suspeito" foi libertado sob fiança até o dia 19 de junho. A polícia revelou que o suposto ataque ocorreu em Pendleton, onde Evans vive, entre julho de 2009 e março de 2013.

David Cameron foi informado da prisão de Evans, segundo a imprensa. Evans revelou ser gay em 2010, oito anos após ser eleito para a Câmara dos Comuns, dizendo estar "cansado de viver uma mentira".

Nigel Evans é uma figura popular em Westminster e estimado por legisladores de todo o espectro político. A notícia surpreendeu seus colegas conservadores. "Todo mundo está completamente surpreso", disse Michael Ranson, presidente da Associação Conservadora Ribble Valley, à rede de televisão Sky News. "É um deputado muito popular".

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