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Nesta terça-feira (1º) é comemorado o Dia Internacional da Música. As melodias são capazes de emocionar, alegrar e surpreender. Sempre despertando os sentimentos mais profundos, a música também serve como terapia para muitas pessoas.

Por meio da voz, as pessoas conseguem expressar os sentimentos e até mesmo a sua personalidade. A cantoterapia e a musicoterapia reúnem diversos benefícios como desenvolver a memória, aprimorar e ampliar a capacidade respiratória, controle da pressão arterial, entre outros. “A musicoterapia é indicada em diversos tratamentos como depressão e problemas respiratórios; o tratamento para pessoas com demência e Alzheimer, por exemplo, é muito eficaz”, explica a cantoterapeuta Priscila Lavorato.

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Mas há também quem ame a música, não consiga viver sem ela e hoje sobreviva fazendo o mais gosta. É o caso do músico e compositor Juan Gonzalez, 36 anos, conhecido como Juan De Las. “A música passou a ser meu ganha pão”, afirma. Ainda na adolescência, aos 14 anos, quis aprender a tocar violão, um instrumento que ele tinha em casa mas ninguém sabia tocar. “Há cinco anos trabalho só com a música. Não é fácil, mas com o tempo você aprende a se virar. É gratificante”, complementa.

Escrevendo, ouvindo ou cantando, De Las não consegue imaginar como seria um dia sem a música. “Quando toco com banda é muito especial. Posso me expressar por meio da música, causar sensações e despertar sentimentos no público, é o que me motiva. É felicidade”, afirma.

Juan De Las trabalha fazendo o que mais gosta, música | Foto: Divulgação/ Gabriela Macedo

Para o percussionista Paulo Ribeiro de Souza, 32 anos, a música também é uma inspiração diária. Depois de ver uma roda de samba aos 12 anos de idade, ele confessa que foi amor à primeira vista. “Meu irmão viu o quanto eu gostava e deu meu primeiro instrumento, um pandeiro, que hoje é meu instrumento predileto”, lembra.

Aos 15 anos, Souza começou a fazer seus primeiros trabalhos musicais, em seguida aprimorou o conhecimento com estudos sobre o instrumento e hoje ele não consegue imaginar como seria viver longe da música. “Seria a mesma coisa da noite sem a lua e do dia sem o sol”, compara.

Paulo Ribeiro começou a fazer os primeiros trabalhos musicais aos 15 anos | Foto: Acervo Pessoal 

O músico, compositor e produtor musical Will Barbosa, conhecido como Will Carbônica, 35 anos, também se apaixonou ainda criança pela música e pelo instrumento que hoje é uma das suas ferramentas de trabalho, a guitarra. Enquanto ele assistia ao show da banda de rock “Ira!”, ela só conseguia prestar atenção no instrumento, tanto é que Edgar Scandurra, guitarrista do “Ira!”, é uma de suas inspirações, além de inúmeros artistas brasileiros e internacionais. “A música é a maneira que eu encontrei para me expressar artisticamente e, é claro, é fonte de inspiração diária, ouço música o dia todo, é como respirar ou me alimentar”, afirma.

O baixista, produtor musical, compositor e consultor de tecnologia da informação Vinicius Feltrin, 37 anos, conhecido como Vini Carbônica, também  integra a banda Carbônica, assim como Will. A música é a sua válvula de escape diário. “É um veículo que me faz dar a volta ao mundo em três minutos”, conta.

Além da paixão pela música, ele precisa conciliar o tempo com as demais profissões. “Antigamente você escolhia uma profissão e ficava o resto da vida nela. Agora você toca, produz uma festa, faz bico de barman e um aplicativo para celular. Tudo no mesmo dia”, explica.

Vini e Will Carbônica em uma das apresentações nas ruas de São Paulo | Foto: Divulgação/ Isabelle Andrade

 

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