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A possibilidade de Jean Carlos deixar o Náutico não mexe apenas com o torcedor alvirrubro. Internamente, o elenco também sentiria a saída do meia, pelo menos foi o que disse o zagueiro Carlão em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (3). 

“Jean Carlos é um dos líderes da equipe, ele influencia muito em vários aspectos. Ele saindo é uma perda grande para o Náutico, ele já criou uma identidade com o clube, mas para ele pode ser um salto na carreira”, disse Carlão. 

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Particularmente, o zagueiro disse que irá sentir muita falta do companheiro e contou que tem brincado com ele no vestiário. Mas Jean faz questão de deixar o mistério no ar.

O futuro do meia pode passar pelo Esteghlal do Irã. O clube que, pela segunda vez tenta um negócio com o meia, estaria disposto a pagar 3 milhões de reais, mesma quantia que o Sport teria oferecido há alguns meses. Mas, por enquanto, o acordo não evoluiu.

A lesão de Kieza deixou todo mundo triste no Náutico. Nesta segunda-feira (26), o zagueiro Carlão falou sobre o assunto. Ele, inclusive, disse que o time tem que usar a situação do companheiro como ‘motivação’ para dedicar a ele um possível acesso.

"Vai fazer uma falta muito grande, era nosso capitão e estava sempre no dia a dia nos motivando. Vamos ter uma motivação maior que é para dar esse acesso e esse título a ele. Já são 14 jogos sem perder. É um grupo muito forte que está muito fechado e a gente vai seguir em frente”, garantiu.

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Titularidade

Carlão que passou a ter mais chances depois que Wagner Leonardo retornou ao Santos. Trabalhando firme para manter o posto de titular, ele vê com bons olhos a disputa pela posição.

“É uma disputa muito saudável, pois são atletas de alto nível, alto rendimento e isso para mim só me faz a cada jogo estar mais concentrado. Sei que não posso dar uma brechinha que eles estão na minha cola, mas creio eu que, independente de quem jogar, eu, Rafael ou Yago, vai estar sempre somando para o clube”, pontuou.

Ele também falou do período em que esteve no Corinthians e disse que evoluiu no time paulista, mas apesar de ser considerado pronto para assumir a posição ele ressalta que ainda precisa melhorar. “Estou pronto, mas tenho muito que evoluir e vamos deixar para o professor Hélio ver quem está mais capacitado”, disse.

A negativa por parte do Conselho Deliberativo do Náutico do empréstimo para quitar dívidas do executivo ainda repercute no clube. Na última reunião, o conselheiro Antônio Carlos, conhecido como Carlão, solicitou a lista dos conselheiros que estavam em dia com o clube e descobriu que pelo menos 12, que participaram da votação, não estavam adimplentes com a mensalidade de sócio.

De acordo com o Estatuto do Clube, apenas os conselheiros em dia com as mensalidades de sócio e do Conselho poderiam participar das reuniões. “O artigo 1° e o 35 do Estatuto diz que quem não estiver adimplente, não pode votar. E 12 conselheiros, pela relação que recebi, não estavam. Um não paga há um ano, o outro há seis meses... A maioria deles, inclusive, votou contra o empréstimo solicitado pelo executivo. Se eles querem tudo certo, têm de fazer tudo certo também”, explicou Antônio Carlos, que descartou a anulação da votação.

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“Acho que politicamente seria complicado, iria acirrar ainda mais os ânimos. Além disso, eles justificaram não saber que precisavam estar em dia com a mensalidade de sócio e do Conselho”, complementou Carlão.

Para evitar problemas futuros, o presidente do Conselho Deliberativo do Timbu, Eduardo Turton, acatou a solicitação de deixar uma lista atualizada dos conselheiros adimplentes. “De agora em diante, só participarão das reuniões os que estiverem em dia com o clube. Tem até um lado bom nisso, é que os inadimplentes vão pagar e ajudar o Náutico. Vai entrar um dinheiro bom para o clube”, pontuou o conselheiro.

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Ele já chega apressado, falando com todo mundo e mostrando um pequeno carcará, que com um toque no botão o faz cantar. Nota-se que Carlos Alberto, de 60 anos, não passa despercebido em nenhum local de Salgueiro. Também pudera Carlão, como é conhecido, é o torcedor símbolo da equipe da cidade. Ele tem 18 camisas do clube, um mascote que carrega nas mãos e está em todos os jogos.

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“Adoro este clube, acompanho desde o início. Tenho cada modelo de camisa. Quando lançam uma, a primeira remessa é logo a minha. As meninas aqui da loja já sabem”, conta o funcionário público com orgulho, enquanto tinha seu nome chamado insistentemente por quem passava na rua em frente à Loja do Salgueiro.

E Carlão é um torcedor fiel, já foi para Recife, Natal e outras cidades acompanhar o Carcará. No entanto, ele não foi para o Rio Grande do Sul por conta do medo. Não do Internacional, o adversário, mas sim do meio de transporte que iria lhe levar ao sul do país.

“Eu tenho pavor a avião. Não acredito nessa história de que é o transporte mais seguro do mundo e posso lhe provar que não é. Nem para o aeroporto eu vou, para não correr riscos. Pensei em ir de ônibus ao Rio Grande do Sul, mas não daria tempo”, lamentou.

No jogo de ida não deu e ele até acredita que a equipe sertaneja perdeu porque ele não foi. Porém, em Salgueiro ele vai acompanhar a partida contra o Internacional. “Comprei três ingressos. Logo cedo venho ao estádio”, disse, antes de arriscar o placar. “Vai ser 3x0 e vamos vencer nos pênaltis. Mondragon vai ser o novo Magrão e vai pegar três pênaltis. Pode anotar”, afirmou Carlão.

O problema é que se o Salgueiro vencer, ele não sabe como vai reagir. “Minha netinha já disse em casa hoje que eu vou acabar a noite no hospital, caso o Carcará vença. Se eu for, vou feliz pelo Salgueiro”, concluiu.

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