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Um conhecido mercado na Indonésia encerrou a venda de carne de cachorro e gato, o primeiro, segundo um grupo de defesa dos direitos dos animais que denuncia métodos brutais de sacrifício há anos.

No mercado da cidade de Tomohon, na ilha de Sulawesi, antes era possível comprar carne canina e felina, mas também de morcegos, ratos, cobras e macacos.

Os seis vendedores de carne de cão e gato assinaram um acordo para acabar com a sua venda e o prefeito promulgou uma lei que proíbe futuramente este comércio no mercado, informou em comunicado a associação para a defesa dos direitos dos animais Humane Society International (HSI).

Este mercado anteriormente inflexível é o primeiro de seu tipo na Indonésia a acabar com o comércio de carne de gato e cachorro, disse a ONG, celebrando um "acordo histórico que impedirá que milhares de animais sejam espancados e queimados para consumo humano".

A Indonésia continua sendo um dos poucos países do mundo que permite a venda de carne de cachorro e gato.

A HSI estima que esse acordo poderia salvar a vida de vários milhares de filhotes na ilha, onde até 130.000 são abatidos a cada ano.

A pandemia de coronavírus, cuja origem é vinculada a um mercado chinês ao ar livre, reacendeu o medo de zoonoses.

Com esta nova proibição, o HSI e outros grupos esperam também prevenir a propagação do vírus da raiva.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, cogitou nesta segunda-feira (27) a possibilidade de proibir o consumo de carne de cachorro no país, anunciou seu gabinete, um hábito que provoca constrangimento no cenário internacional.

A carne de cachorro é utilizada há muito tempo na cozinha sul-coreana e, segundo as estimativas, até um milhão destes animais seriam consumidos a cada ano neste país.

Mas, à medida que os sul-coreanos passaram a considerar os cães mais como animais de estimação do que fonte de alimento, o consumo começou a registrar queda.

A prática se tornou tabu entre as gerações mais jovens e a pressão dos defensores dos direitos dos animais é cada vez maior.

"Não chegou o momento de considerar, com prudência, a proibição do consumo de carne de cachorro?", questionou Moon ao primeiro-ministro Kim Boo-kyum durante uma reunião semanal, de acordo com o porta-voz da presidência.

O presidente fez o comentário durante a apresentação de um plano para melhorar o sistema de atendimento aos animais abandonados, completou o porta-voz.

O setor de animais domésticos está em pleno crescimento na Coreia do Sul e cada vez mais residências têm um cão, a começar pelo chefe de Estado.

A lei de proteção de animais na Coreia do Sul pretende, especialmente, proibir a matança cruel de cães e gatos, mas não proíbe o consumo.

Ainda assim, as autoridades usaram o texto e outras regras de higiene para reprimir as fazendas de cães e restaurantes quando eventos internacionais foram organizados no país, como os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang-2018.

A China tem sido invadida por campanhas que prezam pelo bem-estar animal no país conhecido por consumir qualquer "bicho". Mas mesmo assim, nesta segunda-feira (22), o Festival Chinês de carne de cachorro foi aberto e entrou na mira de ativistas e do próprio governo. 

São 10 dias de evento que normalmente atrai milhões de pessoas. Mas a tradição pode ter seus dias contados. Ativistas já anunciaram que o número de visitas a esse tipo de celebração tem diminuído e prometem continuar agindo. 

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O governo chinês é o mais novo aliado na causa e planeja a criação de leis para proibir a venda e o consumo de animais domésticos e selvagens. A expectativa dos ativistas é que esse seja o último ano do festival.

Restaurantes de PyeongChang, condado da Coréia do Sul onde estão sendo realizados os Jogos Olímpicos de Inverno, recusaram um pedido do Governo para que a carne de cachorro fosse retirada dos cardápios. Segundo a imprensa sul-coreana, dos 12 estabelecimentos contactados, apenas dois substituíram a iguaria por cabra. 

Na capital do país, Seul, os pratos feitos com cães são considerados detestáveis. Mesmo assim, se estima que um milhão de cachorros sejam servidos no território nacional. Além dos apelos governamentais, vários ativistas protestaram contra o consumo e até ameaçaram boicotar as Olimpíadas devido ao aumento de consumo que deve ser gerado. A maior parte dos pratos com cães são sopas, tais como "boshintang", "sacheoltang" e "yeongyangtang".

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Os jogos de inverno começaram nesta sexta-feira (9) e vão até o dia 25 de fevereiro. Apenas 10 atletas compõem a delegação que representa o Brasil nos Jogos de Inverno.

O Parlamento de Taiwan proibiu nesta quarta-feira o consumo de carne de cachorro e de gato, cedendo à pressão dos defensores dos animais.

Os deputados aprovaram uma lei que proíbe o consumo, a compra e a posse de carne de cão ou de gato, sob pena de uma multa equivalente a mais de 8.000 dólares. A nova lei aumenta a dois anos de prisão e uma multa de até 65.000 dólares a pena máxima para qualquer pessoa que mate ou maltrate estes animais, e ao dobro para os reincidentes.

"Isto mostra que Taiwan é um país onde a sociedade se preocupa muito com o bem-estar dos animais", considerou Wang Yu-min, autor do projeto de lei. O consumo de carne de cachorro e de gato estava estendido havia décadas em Taiwan, assim como em outros países da Ásia, mas diminuiu muito nos últimos anos.

Uma série de casos que ilustraram a crueldade e os maus-tratos a cachorros e gatos sensibilizaram a população sobre a necessidade de uma legislação mais protetora dos animais.

No ano passado, o exército teve que pedir desculpas publicamente após a difusão de um vídeo em que três soldados torturavam e estrangulavam um cachorro de rua com uma corrente de metal. O caso provocou manifestações no país.

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