Tópicos | carne de porco

Internado no Hospital da Restauração desde o último dia 3 de fevereiro, após crise convulsiva, o ex-atacante Leonardo, um dos maiores ídolos da história do Sport, não resistiu e faleceu, aos 41 anos, nesta terça-feira (1º), às 15h15. Ele foi vítima de uma neurocisticercose, doença originada, segundo os médicos do Hospital da Restauração, pelo consumo de carne de porco indevidamente tratada. O óbito veio após período em estado de coma - inicialmente, de forma induzida -, em que o ex-atleta não correspondeu aos tratamentos, sendo confirmada a triste notícia da morte.

Antes de ser internado, Leonardo vinha atuando como 'preparador de atacantes' nas divisões de base do Sport, especialmente nos elencos Sub-17 e Sub-20. Função que demonstrava sua identificação com o clube e evidenciava o reconhecimento pelo seu ofício de fazer gols enquanto atleta. Com 133 tentos marcados em 367 jogos com a camisa vermelha e preta, ele é o terceiro maior artilheiro da história do Leão.

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Natural do Piauí, Leonardo teve passagens por grandes times nacionais, como Vasco da Gama, Palmeiras e Cruzeiro, além de ter figurado em convocações da seleção brasileira. Mas foi no Sport onde ele se tornou ídolo de uma geração. Da década de 90 para cá, há quem diga que ninguém o superou dentre todos que vestiram a camisa do Leão.

Pelo Sport, Leonardo venceu sete edições do Campeonato Pernambucano (1994, 1998, 1999 e 2000), sendo artilheiro nos anos de 1997, com 14 gols, e 1999, com 24 tentos marcados. Além disso, o baixinho faturou a Copa do Nordeste em duas oportunidades (1994 e 2000). Diante dos números e devido à sua postura como rubro-negro, ele sempre será lembrado como um dos mais emblemáticos atletas que já vestiram a camisa do Leão. 

Completando uma semana da internação do atacante Leonardo no Hospital da Restauração, a médica responsável pelo setor de UTI da instituição, Fátima Buarque, concedeu uma entrevista para explanar sobre o atual quadro do ex-atleta. Diagnosticado com uma neurocisticercose, infecção do sistema nervoso central pela forma larvária da Taenia solium, ele ainda está em coma, e agora não mais induzido por medicamentos. Não há nenhuma evolução em seu quadro e a situação é considerada grave.

O problema, segundo a médica, surgiu devido a ingestão de carne de porco mal cozida com a presença do germe cisticerco, que entrou na sua corrente sanguínea. Buarque informou que não é possível precisar quando o alimento foi consumido, podendo ter sido feito meses antes da internação. Desde outubro do ano passado Leonardo vem apresentando um quadro de convulsões e estava recebendo as medicações necessárias. Ele foi levado ao HR após apresentar um quadro febril no dia 3, e lá sua situação se agravou. No dia 6 o ex-atacante perdeu a consciência.

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O risco de morte ainda não é considerado alto pela responsável por cuidar do ídolo rubro-negro, mas o aparecimento de sequelas não está descartado. Sendo tratado por antibióticos na tentativa de diminuir a inflamação no cérebro, a sedação foi retirada desde esta quinta-feira (11). Foram feitos exames, onde não foi detectada nenhuma evolução e a equipe deverá esperar mais 12 horas para avaliar quais os novos procedimentos irá tomar. “Ele foi para UTI no dia 9 e até ontem continuava com evolução insatisfatória. Suspendemos a sedação para ver como e que ele respondia. Ele não respondeu bem e hoje se encontra em coma avançado”, comentou a doutora Fátima Albuquerque.

No momento uma intervenção cirúrgica está descartada, e Leonardo deve seguir sendo tratado por medicamentos. A médica confirmou que o Sport vem dando o apoio necessário para a recuperação e sua internação no HR foi de decisão do clube e dos familiares.

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A Argentina voltou a permitir a importação de carne suína brasileira. Também a partir de hoje (22), a China liberou a entrada de carne de porco sem osso de mais um frigorífico, localizado na cidade mineira de Uberlândia. O fim do embargo argentino à carne suína brasileira foi anunciado pelo Ministério da Agricultura, após reunião com o embaixador do país vizinho no Brasil, Luis Maria Kreckler.

O caso foi discutido na reunião ocorrida na semana passada entre os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, com o ministro das Relações Exteriores argentino, Héctor Marcos Timerman e o secretário do Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno.

No caso da liberação chinesa, o frigorífico de Uberlândia é o quarto  a receber a autorização. Os demais estão localizados em Goiás (1) e Santa Catarina (2).

De acordo com o Ministério da Agricultura, o Brasil continua em negociação para ampliar a lista, com a inclusão de mais 14 frigoríficos. Tudo depende, ainda, de alguns trâmites burocráticos que precisam ser vencidos pelo serviço de inspeção veterinária chinesa. A expectativa é que o processo seja concluído até junho.

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