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Na noite desta sexta-feira (5), um filme que teve destaque na programaçao do Cine PE foi o curta Maria, dirigido pela pernambucana Carol Correia. O trabalho da cineasta traz a história de ficção de uma prostituta, poetisa e analfabeta, da cidade de São José do Egito, Sertão de Pernambuco. O curta demorou oito anos para ser roteirizado, produzido e finalizado.

De acordo com a cineasta, o curta Maria deu muito trabalho e foi bastante exaustivo. “Fazer cinema ainda é muito difícil, principalmente, quando não contamos com o apoio necessário do Governo do Estado, que está deixando a desejar quanto ao incentivo da cultura de Pernambuco”, criticou Carol.

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Em entrevista ao LeiaJá, ela ainda ressaltou duas salas de exibição que estão completamente inutilizadas devido a reformas que nunca terminam - ou nunca são realizadas. “É inadmissível termos o Teatro do Parque e o Cine Olinda parados pela falta de comprometimento e valorização dos equipamentos locais”, apontou.

Para o estudante Caio Barros, o filme retrata a vida da mulher de uma forma bem realista. “Acredito que o curta retrata perfeitamente a realidade das mulheres que sobrevivem ‘vendendo’ seu corpo, porém quando não são mais úteis são deixadas de lado e descartadas”, opina.

Segundo Carol Correia, a cidade de São José do Egito tem uma ambiente diferente e peculiar. “Na cidade 'quem não é poeta é doido para ser' e o curta traz esse cenário mágico e diferente, que vai além do encantamento”, falou. Ao apresentar o curta, a cineasta ainda criticou o Governo do Estado, a seguir:

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