O Brasil será representado por 31 nadadores na Copa do Pacífico, que inicia nesta quarta-feira (15) até o domingo (19). O torneio será realizado na cidade de Santiago de Guayaquil, no Equador.  Na edição deste ano integrarão a delegação verde e amarela apenas os atletas mais bem classificados dos torneios Norte-Nordeste de 2014.

Na lista, seis pernambucanos foram convocados para participar da competição. Isa Maria Galindo (Sport), Luisa de Andrae Marinho (AABB), Mônica Neves (AABB) e Carolinne Gomes (Sport), Stenle Almeida (Sport) e Daniel Zocoler (Sesi). Além disso, o treinador do Sport, Sadler Sulzberg também fará parte da comissão técnica da seleção brasileira.

Carolline Gomes, de 15 anos, é uma das principais nadadoras da equipe brasileira. A pernambucana conquistou mais de 20 medalhas de ouro na temporada. Carolline conquistou I e II Torneio Pernambucano, onde garantiu sete medalhas de ouro, o XIX Torneio Nordeste, competição que somou mais seis e o XXVII Torneio Norte-Nordeste, que representou a seleção pernambucana. No ano passado, a atleta disputou a Copa do Pacífico e ficou na terceira colocação com a seleção brasileira.  

De acordo com a nadadora, é uma honra participar novamente de uma competição tão importante como essa. “Para a disputa deste ano eu me preparei mais. Vou procurar representar bem meu país e levar medalhas para o Brasil. Agora, vou buscar medalhas nas minhas principais provas, 100 e 200m livre”, disse.

Apesar da convocação dos atletas do Norte/Nordeste para a competição internacional, o presidente da Federação Pernambucana de Natação, Luiz Fernando acredita que ainda falta investimento e reconhecimento dos órgãos nacionais aos atletas dessa região do país. “Infelizmente são poucas competições desse nível que contamos com atletas do Norte e Nordeste do país. A maioria dos nadadores vai para as competições com seu próprio dinheiro para representar o Brasil”, disse.

Além disso, Luiz Fernando destaca que os atletas são de alto nível e merecem mais reconhecimento. “Os nadadores são muito bons, por isso estão nesse tipo de competição. Mas, ainda falta mais. Os atletas precisam de apoio para participar de mais campeonatos desse nível”, afirmou.