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As infecções de origem bacteriana são a segunda causa de mortes no mundo depois dos problemas cardiovasculares, segundo um vasto estudo publicado nesta terça-feira (22), que aponta o staphylococcus aureus e o pneumococo como as bactérias mais letais.

Este estudo publicado na revista Lancet selecionou trinta bactérias comumente envolvidas em infecções e avaliou quantas mortes estão associadas a elas.

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Esses trabalhos fazem parte do Global Burden of Disease, um enorme programa de pesquisa financiado pela Fundação Bill Gates e com uma abrangência inigualável por ter milhares de cientistas na maioria dos países.

"As mortes associadas a essas bactérias são a segunda principal causa de falecimento no mundo" depois das doenças coronárias, que incluem ataques cardíacos, concluem os autores.

As infecções causaram 7,7 milhões de mortes, o que significa que uma em cada oito mortes pode estar ligada a elas, segundo os dados de 2019, nos quais se baseia o estudo.

Das trinta bactérias estudadas, cinco concentram mais da metade dos casos: staphylococcus aureus, E. coli, pneumococo, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa.

Staphylococcus aureus, espécie mais frequente de estafilococos, é "a principal causa bacteriana de morte em 135 países", diz o estudo.

No entanto, entre crianças menores de cinco anos, as infecções pneumocócicas são as mais letais.

Os pesquisadores enfatizam que as infecções bacterianas são uma "prioridade urgente" na saúde pública e pedem trabalho na prevenção de infecções, melhor uso de antibióticos e uso mais eficaz da vacinação.

Em meio à epidemia de microcefalia que atinge o Estado, Pernambuco registrou, nos últimos seis dias, a morte de três bebês diagnosticados com microcefalia (perímetro cefálico igual ou abaixo de 32 centímetros).

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), é a primeira vez que Pernambuco apresenta suspeita de óbito por essa má-formação congênita. Os partos aconteceram na capital pernambucana e na cidade de São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife.

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Ainda segundo a SES, dois bebês já nasceram mortos - o primeiro na última sexta-feira, 11, e o segundo na quarta-feira, 15. Eles estavam, respectivamente, com 38 e 40 semanas de gestação. O terceiro foi a óbito horas após o nascimento, também na sexta-feira.

Atualmente, 920 casos suspeitos de microcefalia estão sendo investigados no Estado. Deste total, 85 foram confirmados após a realização de exames de imagem.

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