Tópicos | Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) classificou como um ato de “extrema violência” a substituição de quatro membros da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL)

Pimenta foi um dos quatro integrantes retirados do colegiado, no lugar dele foi colocado o deputado Filipe Barros (PSL). Além dele, outro membro do PSL e dois militares foram incluídos no lugar de outras três pessoas. 

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“É uma extrema violência contra a memória, contra a história [do país], contra a luta e a defesa da democracia. Você imagina fazer um trabalho na Alemanha de resgate da memória da verdade sobre a chaga do nazismo e colocar simpatizantes do nazismo no trabalho. Na Itália, colocar um admirador do [ex-premier fascista Benito] Mussolini”, comparou o petista. 

“É um trabalho de conscientização, de denúncia, mas estão colocando pessoas que têm desrespeito pelos mortos e suas famílias. É um acinte”, emendou o parlamentar. 

Na ótica de Paulo Pimenta, Bolsonaro trata a história do país de forma “desprezível” e classificou as mudanças de “represália”. “Temos é que mobilizar o Brasil e denunciar, dizer que isso já foi longe demais”, frisou.

As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Bolsonaro disse que a alteração é reflexo da direção política do seu governo, que é "de direita", e pontuou: “quando eles botavam terrorista lá, ninguém falava nada”.

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