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Um homem foi atingido por uma bala perdida na comunidade Nova Holanda, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, durante operação do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (8). Alan Oliveira dos Santos, de 20 anos, foi ferido no braço esquerdo e socorrido para o Hospital Federal de Bonsucesso, também na zona norte. Depois de medicado, ele foi liberado.

Nas redes sociais, moradores relatavam tiroteio em comunidades do conjunto de favelas. De acordo com a página comunitária Maré Vive, houve tiroteios no Morro do Timbau, na Baixa do Sapateiro e em Nova Holanda. A PM informou ainda não ter uma balanço das ações do COE.

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O Complexo da Maré passou para a responsabilidade da PM no dia 30 de junho, quando a Força de Pacificação se retirou das últimas nove comunidades onde ainda realizava patrulhamento.

A Operação São Francisco, nome dado à ação dos militares no complexo, durou 15 meses. No total, 3 mil militares foram substituídos por apenas 400 policiais.

A passeata que partiu do centro do Rio no meio da tarde desta quinta-feira, 27, segue pela Avenida Rio Branco. As pessoas levam faixas e cartazes pela desmilitarização da PM e lembram a morte de dez pessoas, na operação ocorrida na segunda-feira, 24, na Favela Nova Holanda, uma das comunidades do Complexo da Maré. "A polícia que reprime na avenida é a mesma que mata na favela", é o dizer de uma das faixas da Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência.

Mais cedo, um grupo de estudantes e moradores do Complexo da Maré se reuniram no Largo São Francisco, em frente ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ para discutir a ação da polícia e confeccionar cartazes para o ato. Eles marcaram ato ecumênico na Favela Nova Holanda, em memória dos dez mortos, para terça-feira, 2.

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O 13º protesto da cidade do Rio de Janeiro tem como destino a Cinelândia. Um grupo de 30 indígenas da Aldeia Maracanã participa do ato. Nesta tarde, os advogados da Aldeia entraram com novo recurso na Justiça para tentar a reintegração de posse do antigo Museu do Índio, de onde foram obrigados a sair por causa das obras no estádio do Maracanã. "Mas sabemos que quem vai nos reintegrar à Aldeia Maracanã somos nós que estamos nas ruas. Nós é que somos os defensores públicos dos direitos humanos. Viemos aqui pedir apoio à população", disse o advogado Aarão da Providência Araújo Filho, um índio guajajara.

Antes de chegar à Cinelândia, os manifestantes devem ir à Rua da Assembleia, onde fica a sede da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro), entidade que congrega os dez sindicatos de empresas de ônibus no Estado.

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