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O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, que já havia permitido que Donald Trump voltasse à plataforma após consultar os usuários da rede, lançou nesta quarta-feira (23) uma outra enquete sobre o restabelecimento de contas suspensas.

"O Twitter deveria oferecer uma anistia geral para contas suspensas, desde que não tenham infringido a lei ou enviado spam flagrantemente? Sim/Não", perguntou Musk.

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A votação, que vai até as 14h46, no horário de Brasília, desta quinta-feira, se assemelha à estratégia usada no caso Trump.

A conta de Trump no Twitter, bloqueada no início do ano passado, foi restabelecida no sábado, depois que uma estreita maioria dos entrevistados apoiou a medida, dias depois de o ex-presidente dos Estados Unidos anunciar uma nova candidatura à Casa Branca.

Um restabelecimento geral das contas suspensas no Twitter pode alarmar as autoridades governamentais, que estão particularmente interessadas em como Musk lida com o discurso de ódio.

Também poderia assustar a Apple e o Google, que têm o poder de banir o Twitter de suas lojas de aplicativos móveis e negar o acesso à plataforma para centenas de milhões de usuários.

Trump foi banido do Twitter por seu papel no ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos Estados Unidos por uma multidão de seus apoiadores que tentava interromper a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições de 2020.

Além da conta do ex-presidente, o Twitter restabeleceu outras contas suspensas, incluindo a de um site de paródia conservador e a de um psicólogo que violou as regras do Twitter sobre linguagem de identificação de pessoas transgênero.

No entanto, Musk disse que o teórico da conspiração Alex Jones permanecerá banido da plataforma.

Musk, que concluiu a compra do Twitter por US$ 44 bilhões no final de outubro, não esclareceu se as suspensões contempladas na enquete eram permanentes ou temporárias.

O novo dono do Twitter acredita que a moderação de conteúdo é muito restritiva e prejudica a liberdade de expressão. Essa visão gera temores de uma onda de abusos, como desinformação ou discurso de ódio, na rede social.

Muitas marcas já suspenderam os gastos com anúncios no Twitter, que representam 90% das receitas da rede social.

O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, afirmou nesta quarta-feira (2) que vai levar "semanas" até que as contas suspensas, como a do ex-presidente americano Donald Trump, possam ser restauradas na plataforma, uma decisão importante a poucos dias das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

“O Twitter não permitirá que ninguém que tenha sido removido da plataforma por infringir suas regras ingresse novamente até que tenhamos um processo claro para fazê-lo, o que levará pelo menos mais algumas semanas”, tuitou o bilionário.

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Musk lembrou, então, seu plano de formar um conselho de moderação de conteúdo, composto por representantes com opiniões muito diversas, “que certamente incluirá a comunidade de direitos civis e grupos que enfrentam violência motivada pelo ódio".

O compromisso de Musk significa, em particular, que Trump não volta ao Twitter até as eleições de meio de mandato da próxima terça-feira, as quais determinarão o controle do Congresso.

Trump foi expulso da plataforma pouco depois da invasão por parte de seus apoiadores ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, com o objetivo de impedir a certificação eleitoral de seu rival nas urnas, o democrata Joe Biden.

Desde então, o ex-presidente republicano afirmou que nunca mais voltaria ao Twitter, depois de lançar sua própria rede social, a Truth Social.

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