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O Dia de Finados é tristeza para uns e expectativa de melhoria de renda para outros. O varejo do comércio das flores é um segmento que, tradicionalmente, é beneficiado neste período. Vendedores ao redor do cemitério de Santo Amaro, um dos mais tradicionais do Recife, localizado na área central da cidade, estão otimistas. Segundo eles, as vendas devem ter um aumento de até 30% em relação ao ano passado, porque é no próprio dia do feriado que o fluxo de pessoas é grande e elas se concretizam, de fato.
##RECOMENDA##Nesta quinta-feira (1), véspera do Dia de Finados, de fato a reportagem do LeiaJá conferiu que poucas pessoas circulavam no local demonstrando alguma preocupação em já arrumar ou deixar encomendado o seu ramalhete de flores em homenagem aos mortos. Há dez anos comercializando na área, Marili da Silva, considerou o movimento desta manhã ainda muito fraco para ser véspera de um feriado de finados. “Até agora, as vendas estão baixas. Mas amanhã, que é o dia mesmo, deve melhorar", afirmou.
Para o vendedor Kaio Victor, que comercializa flores com a família há mais de 40 anos, a situação não muda. “Vendemos flores em vários pontos da cidade. Não só aqui em Santo Amaro, como também em vários outros cemitérios. Mas, o crescimento hoje não está tão grande quanto esperávamos. Vamos torcer pra amanhã aumentar. A expectativa fica entre 30 e 40% nas vendas em relação ao ano passado", afirma.
A grande pedida do público são flores do campo, rosas vermelhas e galhos do Monsenhor. Os preços variam de até R$ 1, para cada flor, e até R$ 100,00 em um buquê de rosas - a exemplo do quiosque de Manoel José de Melo, vendedor há 13 anos no local, os preços são esses. "Bem, o público presenteia muito os parentes no dia e querem flores bonitas. Tem gente que chega aqui pedindo uma flor simbólica, não muito cara, ou o contrário. Querem rosas vermelhas especiais para o dia, é o que mais sai", conta Manoel.