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Após o segundo caso em 2014 de extração clandestina de areia, uma equipe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH) voltou ao Engenho Ebu, em Itapissuma, Região Metropolitana do Recife (RMR), para fazer a perícia no local do crime.

Foram identificados e marcados três pontos de extração com resquícios de atividade recente que ajudarão a apontar a dimensão do dano ambiental na área e estimar o volume de areia extraída. Uma análise multitemporal feita a partir de imagens de satélites para perceber o crescimento das áreas extraídas também será feita.

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O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) já foi informado sobre as práticas e está identificando os beneficiários das parcelas onde foram feitas as extrações clandestinas, que ficam sujeitos à responsabilização criminal e à perda da parcela. A Polícia Federal identificou e indiciou pelo crime de usurpação outra pessoa envolvida no caso, assim como o dono da máquina enchedeira que operava no local. Agora, as investigações seguem para identificar os destinatários da areia extraída irregularmente.

Dois homens foram presos em Itapissuma, Região Metropolitana de Recife (RMR), após transportarem areia clandestina, considerado crime ambiental. José Flávio do Nascimento, de 45 anos, e Hélio Branco de Lima, 29, não possuíam antecedentes criminais e retiravam areia sem autorização legal de um terreno dentro do Engenho Ebu, localizado na cidade. 

A Polícia Militar recebeu denúncias de que a dupla estaria atuando na propriedade e retirando areia do local, que era transportada para caminhões. A prisão foi feita pela 1ª Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA), depois de averiguadas as denúncias e solicitar a Licença do Departamento Nacional de Produto Mineral, documento que ambos alegaram não possuir.

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Eles foram autuados por exploração, transporte ou porte ilegal de matéria-prima pertencente à União, podem pegar até seis anos de prisão e foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficarão à disposição da Justiça Federal. Este foi o segundo caso de crime ambiental envolvendo o transporte de areia clandestina em dez dias, quando outros três homens também foram presos em Itapissuma.

Policiais militares de Igarassú, na Região Metropolitana do Recife (RMR), prenderam três homens nesse sábado (5). Através de denúncias anônimas, os agentes chegaram até José Morais da Silva, de 29 anos, André Calixto da Silva, 32, e Ernandes da Silva Santana, 30.

De acordo com as informações repassadas a polícia, os suspeitos estariam cometendo crime ambiental no Engenho Ubu – uma propriedade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - localizada no quilômetro 24, da BR-101, em Itapissuma, na RMR. O trio estava retirando areia clandestina sem a devida autorização legal com a utilização de um pá-Carregadeira e de um Caminhão.

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Durante a abordagem, os detidos não portavam uma Licença do Departamento Nacional de Produto Mineral para a extração da areia – já que se trata de propriedade da união. Por esse motivo, eles foram presos em flagrante e autuados por transportar ou trazer matéria-prima pertencentes à união, sem autorização legal, crime que prevê pena de 1 a 5 anos de reclusão e multa.

Após a autuação os presos – que não possuem passagem pela polícia - fizeram exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficarão à disposição da Justiça Federal.  

Pescadores da Colônia Z-10, em Itapissuma, localizada no Litoral norte, realizaram abaixo assinado com mais de 400 assinaturas, pedindo a proibição e fiscalização desta prática no Canal de Santa Cruz. Nesta quarta-feira (20), está sendo realizada uma reunião com a participação de cerca de 150 pescadores locais, além de representantes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

Desde outubro de 2012, a colônia de pescadores vem recebendo denúncias sobre a prática de pesca com malhas miúdas em pescaria de camboa. Esta prática, segundo os pescadores, é predatória e os praticantes são oriundos da comunidade do Gamba e Carrapicho, na cidade de Goiana. 

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No último final de semana, os moradores da comunidade presenciaram que alguns desses pescadores haviam retirado cerca de 700 quilos de tainha juvenil, com tamanho inferior a dois centímetros. Logo depois o responsável pelo crime ambiental, despejou os peixes mortos no Canal. Esta pesca predatória traz como consequência a morte de cardumes ainda juvenis, não permitindo que os mesmos cheguem à idade de maturação, o que traz a escassez e até mesmo a extinção de algumas espécies.

Na reunião estarão presentes os coordenadores da Area de Proteção Ambiental – APA de Santa Cruz (CPRH), representantes do setor de Fiscalização do Ibama e aproximadamente 150 pescadores locais. O encontro está agendado para as 14horas, na casa de eventos Quintal Bar, Avenida João Pessoa, s/nº, centro. Itapissuma (próximo à escola Nercy Amazonas).

Com informações de assessoria

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Os funcionários da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) continuam trabalharando na retirada de uma árvore que caiu na Rua José Moreira Leal, no bairro de Setúbal, na Zona Sul do Recife. A queda ocorreu no início da tarde desta quinta-feira (7), enquanto uma empresa terceirizada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) realizava um serviço de manutenção da tubulação de esgoto no local.

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Ao cair, a árvore atingiu três carros que estavam estacionados e toda a fiação elétrica e de telefonia da rua. Para realizar os serviços, foi necessário desligar a rede elétrica da via, e por isso os moradores estão sem energia. Tiago Barbosa, dono de um dos veículos atingidos, conta que visualizou apenas poucos arranhões no carro, modelo Pálio. “Por sorte, não houve vítimas e nem danos maiores”.

Ele também afirmou que a árvore estava um pouco inclinada e revelou que acredita que funcionários da empresa terceirizada tenham cortado as raízes da planta. Quanto ao prejuízo, Tiago disse que já foi contactado pela Compesa, que se comprometeu em arcar com os estragos.

A assessoria da Companhia alegou que as causas do acidente serão apuradas. Segundo a Emlurb, a árvore estava saudável. Uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade ainda vai analisar o local. Se for constatado que houve responsabilidade da empresa, que estava realizando a obra, a mesma pode ser notificada e até multada por crime ambiental.

 

 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis apreendeu 10 mil caranguejos na Feira Livre do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, neste sábado (2). Segundo o coordenador da operação, Antônio Luiz, os vendedores fugiram do local do crime e ninguém foi autuado. 

A captura ou venda dos animais está proibida até o próximo domingo (3), por conta do período de reprodução. O mesmo acontece entre os dias 12 e 17 de março e de 28 de março a 02 de abril. Caso a lei seja descumprida a pessoa pode pagar uma multa de até R$ 1.000. Para comercializar durante este período é necessário comprovar ao Ibama, antecipadamente, que possui um estoque para este tipo de ação. 

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A Procuradoria-Geral da República requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para investigar se o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), cometeu crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético em uma unidade de conservação em Alagoas. Renan é potencial candidato à presidência do Senado, cargo que já ocupou e do qual se afastou em 2007 depois de denúncias de que uma empresa pagava a pensão alimentícia à mãe de uma filha fora do casamento.

No pedido de investigação contra Renan, o Ministério Público o aponta como responsável por pavimentar com paralelepípedos uma estrada de 700 metros na Estação Ecológica Murici, administrada pelo Instituto Chico Mendes, no município de Flexeiras, a 66 quilômetros de Maceió, sem que o órgão tenha sido consultado. O MP afirma que Renan é proprietário da Agropecuária Alagoas Ltda, responsável pela construção da estrada. A notícia do novo pedido de investigação contra Renan foi publicada nesta quinta-feira pelo site Congresso em Foco. A investigação depende de autorização da ministra Cármen Lúcia.

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A assessoria de Renan Calheiros informou que ele não faria nenhum comentário a respeito da denúncia do Ministério Público quanto à suspeita de que ele cometeu crime ambiental e contra o patrimônio genético. Mas disse que o senador é sócio minoritário da empresa. Renan responde ainda a outros dois inquéritos no STF. Um por improbidade administrativa e tráfico de influência, em segredo de Justiça, e outro sobre o caso em que teria a pensão da mãe de uma filha paga por uma empreiteira.

O Grupo Estado apurou que o pedido de ação ao STF pela questão ambiental pode envolver desentendimentos entre o senador e o setor ambiental do governo. Em julho do ano passado o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recusou-se pela segunda vez a conceder licença ambiental para a construção de um estaleiro em Coruripe, no litoral de Alagoas, sob o argumento de que Alagoas não tem infraestrutura para suportar o aumento do tráfego de veículos.

Renan considerou os argumentos do Ibama fora de propósito. Em represália, o senador pediu vistas dos projetos de lei que criam as carreiras para os funcionários do Ibama e do Instituto Chico Mendes e não os devolveu para votação. Na tréplica da represália, o Ibama e o Chico Mendes teriam então decidido acusar Renan por crime ambiental.

O impasse a respeito da licença ambiental para o estaleiro acabou no final do ano passado. No dia 18 o Ibama aprovou o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) que trata do projeto do Estaleiro Eisa Alagoas. O empreendimento será construído pelo Grupo Synergy, do empresário Germán Efromovich, dono da Avianca. O Rima foi aprovado depois de duas negativas e de intensas negociações do governo de Alagoas com as autoridades federais ligadas à área ambiental.

O Ministério Público Federal em São João de Meriti (região metropolitana do Rio)denunciou a Petrobras e seus funcionários Antônio César de Aragão Paiva e Carla Muniz Gamboa por crime ambiental. A petroleira e os empregados são apontados como responsáveis pelo derramamento de óleo da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) no Rio Iguaçu, na Baía de Guanabara e nos manguezais da região.

De acordo com a denúncia do procurador Renato Machado, foram despejados efluentes contendo óleos, graxas, fósforo, fenóis, sólidos sedimentáveis e nitrogênio amoniacal acima dos limites permitidos. Para o Ministério Público Federal, as substâncias causam danos à saúde humana, mortandade de animais e destruição da flora.

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Os procuradores acusam ainda a Petrobras e os funcionários de dificultarem a ação fiscalizadora dos órgãos ambientais. Aragão Paiva é gerente setorial de águas e efluentes da Reduc. Carla Gamboa é gerente setorial de meio ambiente da refinaria.

Uma empresa da Grã-Bretanha, a Edwards Waste Paper, admitiu nesta quinta-feira que exportou ilegalmente 89 contêineres com 15 mil toneladas de lixo doméstico para o Brasil há três anos. A empresa londrina se declarou culpada de transportar o lixo, violando as regras da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), durante uma audiência no tribunal de Old Bailey. Os diretores da Edwards Waste Paper, Simon Edwards e Jonathan Coombe, admitiram a culpa no episódio e deverão receber uma sentença que será emitida pelo tribunal no futuro. A sentença pode incluir multas e um período de prisão.

Os empresários Julio da Costa e Juliano da Costa, acusados de terem intermediado o envio do lixo ao Brasil, se declararam inocentes e serão levados a julgamento em outubro. As autoridades brasileiras descobriram os contêineres com o lixo nos portos de Santos (SP) e Rio Grande (RS) em meados de 2009. O lixo foi enviado de volta à Grã-Bretanha e as autoridades inglesas tiveram que incinerá-lo nas docas de Felixstowe, no sudeste da Inglaterra, informou a agência France Presse (AFP).

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"A exportação ilegal de lixo é um risco para a saúde humana e para o meio ambiente do país que recebe os dejetos", disse Andy Higham, chefe da agência de crimes ambientais da Grã-Bretanha.

As informações são da Dow Jones.

Uma grande quantidade de pássaros silvestres engaiolados foi apreendida na madrugada deste domingo (11) no Mercado da Madalena, Região Metropolitana do Recife, depois de uma operação policial. A ação foi realizada pela Companhia de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) em parceria com o Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) da Polícia Militar, onde existe no local uma feira para vender animais. Três pessoas foram presas.

Os policiais prenderam Antônio Fernando do Nascimento, 50 anos, que em seguida entregou outros dois envolvidos no esquema. Pedro Paulo das Chagas França, 23, e Otávio José da Silva Lopes, 36 anos. No total, 252 pássaros de diferentes espécies foram capturados em condições inadequadas, entre eles 100 já estavam mortos.

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Durante buscas na residência de Antônio, nas proximidades do mercado, os agentes encontraram 49 galos de campina, 38 patativas, 31 papa-capins, 5 guriatãs, um salta caminho, dois chorões, três sanhaçus, 22 Canários e um cancão. Todos engaiolados de maneira inadequada e apresentando sinais de maus tratos. Em seguida, os animais foram encaminhados para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, apenas um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) foi registrado contra os três homens na Delegacia da Várzea. Eles vão responder em liberdade por crime ambiental, já que mantiveram aves silvestres em cativeiro. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) ainda irá fixar uma multa para os acusados que pode variar de R$ 500 R$ 5 mil.

Uma operação realizada pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (CAOP) do Meio Ambiente, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) terminou com a interdição de uma empresa que praticava crimes contra o meio ambiente, no município de Toritama, no Agreste do Estado. A ação aconteceu nesta quarta-feira e foi direcionada a lavanderia Nova Toritama, situada no centro da cidade e que, segundo denúncias, estaria cometendo irregularidades ambientais.

Durante a fiscalização, foram confirmadas as denúncias recebidas pela promotoria da cidade contra a lavanderia. De acordo com o promotor e coordenador do CAOP Meio Ambiente, André Silvani, a empresa foi autuada por mais de 30 irregularidades correspondentes aos órgãos trabalhistas, ambientais e sanitários. “Nós interditamos as duas caldeiras e os maquinários usados para as lavagens dos tecidos. Porém, outros erros foram encontrados, como a eliminação de resíduos jogados nos rios sem tratamento”, disse.

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Ficou comprovado também que os restos da produção do jeans eram incinerados de forma irregular provocando poluição na atmosfera. “A empresa foi interditada e sofrerá as consequências das ordens administrativas e criminais referentes às respectivas áreas nas quais foram encontradas as anormalidades”, revelou o promotor.    

A operação contou com o apoio da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), Companhia Independente de Policiamento ao Meio Ambiente (Cipoma), Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).

A Delegacia de Crimes Contra o Meio Ambiente (Depoma) vai apresentar, nesta terça-feira (14), às 14h, na própria sede da instituição, a conclusão do inquérito policial que apurou crimes de maus tratos contra animais praticados no Centro de Vigilância Ambiental do Recife (CVA), localizado na rua Antônio da Costa Azevedo, no bairro de Peixinhos, próximo ao Nascedouro.

Surpreendido pela Operação Sexta-feira 13, em janeiro desse ano, o diretor do CVA, Amaro Fábio, foi autuado em flagrante por crimes de administração ambiental, por prática de maus tratos a animais e crime contra o meio ambiente. Ele chegou a ser detido, mas foi liberado após pagar fiança. O diretor pode pegar até três anos de prisão e também, devido aos maus tratos, uma multa pelo crime se for condenado.

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A delegada Nely Queiroz, responsável pela investigação, vai divulgar os detalhes do caso posteriormente, como nomes de todos os suspeitos indiciados no inquérito e quais delitos essas pessoas cometeram.

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