Tópicos | crime de ódio

Um condomínio residencial da cidade de Rio Claro (a 176 km de São Paulo) foi palco da apreensão de símbolos que exaltam o nazismo na última segunda-feira (15).

Após denúncia de populares, uma ação da Polícia Civil paulista recolheu bandeiras, uma braçadeira e um boné, todos alusivos ao regime supremacista alemão da década de 1920.

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De acordo com os agentes, o material estava em um apartamento que pertence a um estudante de Direito de 30 anos. O dono, entretanto, não estava em casa no ato do cumprimento da ordem judicial.

O mandado foi expedido após moradores do próprio condomínio notarem bandeiras com o símbolo da suástica, cruz adotada como referência pelo nazismo, penduradas na janela do imóvel.

A prática fere a Lei de Crime Racial (nº 7.716/1989). Além do material apreendido na ação, os policiais recolheram um exemplar do livro "História Revelada da SS" (2010) que relata como o partido nazista cresceu e matou mais de 21 milhões de pessoas na Europa.

De acordo com Carlos Schio, delegado responsável pelo 1o. Distrito Policial (DP) de Rio Claro, o dono do imóvel será ouvido e a investigação deve se estender à ligação do homem com outras pessoas envolvidas com práticas nazistas.

Um rapper de 32 anos que atacou três homens com uma faca perto de uma boate gay no Brooklyn foi acusado nesta quarta-feira de crime de ódio, anunciou a promotoria do distrito nova-iorquino.

James Thomas, conhecido como "Mousey Baby", gritou insultos homofóbicos contra clientes de um restaurante fast-food perto da boate gay Langston Club, em Bedgord-Stuvyesant, em 5 de março às 04H30 locais, segundo a promotoria do Brooklyn. Depois cortou o rosto de um homem com uma faca e foi embora do local.

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Na rua, Thomas empurrou e ameaçou outro homem com o objeto, e, antes de fugir, feriu por duas vezes no peito e uma vez no ombro uma terceira pessoa que veio em defesa de seu amigo.

Thomas, que se entregou em 9 de março, foi acusado de agressão em primeiro grau como crime de ódio e ofensas relacionadas. Poderá enfrentar uma pena máxima de 25 anos de prisão pelo crime mais grave. Sua fiança foi fixada pelo juiz Danny Chun em 150.000 dólares.

Os crimes de ódio aumentaram nos Estados Unidos, e especialmente em Nova York, desde a eleição do presidente Donald Trump.

Um supremacista branco, que viajou de Baltimore para Nova York com o objetivo de matar pessoas negras, assassinou um homem de 66 anos em Manhattan, r foi acusado na terça-feira de homicídio como ato de terrorismo e crime de ódio.

"No Brooklyn, todos, sem importar sua raça, etnia, orientação sexual, gênero, ou religião, devem poder caminhar de maneira segura pelas ruas sem medo de ser atacado sem sentido", disse o promotor Eric González.

Thomas atacou "três pessoas inocentes simplesmente porque achou que eram gays, e agora deverá assumir sua responsabilidade", acrescentou.

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