Tópicos | Crimes Digitais

O Senado vai analisar um projeto de lei que tipifica crimes digitais como o estelionato no ambiente virtual e o sequestro de contas em redes sociais. Apresentado em março pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), o PL 651/2022 altera o Código Penal.

De acordo com o texto, a pena para aquele que hackear e sequestrar contas em redes sociais com a finalidade de obter resgate será de reclusão, de 4 a 10 anos, e multa. A pena para esse tipo de extorsão pode ser aumentada de um terço a dois terços, se do crime resultar dano patrimonial ao titular da conta.

##RECOMENDA##

Já a pena para quem cometer estelionato digital será de reclusão, de 4 a 8 anos. O crime consiste em assumir o controle das redes sociais de um usuário a fim de aplicar golpes em seus seguidores, fazendo-se passar pelo titular do perfil. 

Mecias de Jesus ressalta que o sequestro digital e o estelionato nas redes são crimes que causam muitos prejuízos e costumam ser aplicados simultaneamente. 

“O dono do perfil sofre duplamente ao ter sua conta “sequestrada”, pois muitas vezes os criminosos pedem o “resgate” para devolver a conta hackeada e, nesse meio-tempo, vão aplicando golpes. Os golpistas não vão precisar do auxílio da vítima, pois já conseguem clonar o telefone celular e, por meio dele, têm acesso às redes sociais da vítima, ao e-mail, às contas digitais e ao WhatsApp”, aponta o senador na justificativa do projeto. 

Segundo dados levantados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os ataques cibernéticos contra empresas brasileiras cresceram 220% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Já segundo relatório recente de uma empresa de consultoria citada por Mecias, o prejuízo financeiro global com ataques cibernéticos pode chegar a até US$ 50 bilhões em 2023.

*Da Agência Senado

A ex-BBB Fani Pacheco esteve na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro, na última quarta (11), para registrar uma denúncia de crimes digitais. A loira foi reclamar seu direito de imagem após um vídeo com conteúdo pornográfico ter vazado na internet e ter sido associado ao seu nome. 

Confira outros famosos que já passaram por problemas parecidos

##RECOMENDA##

Injúria racial contra Taís Araújo pode levar a prisão

'Eu sou o Viagra dele', garante a esposa de Stênio Garcia

"Lei Carolina Dieckmann" é aprovada pelo Senado

Nas imagens divulgadas na web aparecem duas mulheres em uma boate dançando e simulando práticas sexuais. Uma delas foi apontada como sendo Fani. Em recente entrevista ao site Ego, a ex-BBB assumiu que ganha por volta de R$ 10 mil para fazer presença em boates destinadas ao público adulto, mas garantiu que em suas apresentações não tira a roupa nem faz nada sensual. Em uma postagem em sua conta do Instagram, ela comentou que o caso se trata de "um uso gratuito e promocional" da sua imagem e nome. 

Fani está sendo assistida pelo advogado criminalista Márcio Fonseca, que a acompanhou à delegacia na última quarta. Além da associação de seu nome ao vídeo, a loira também denunciou comentários maldosos que vem recebendo pelas redes sociais. Em vídeo, ela mandou um recado para os envolvidos: "Vai todo mundo... Não preciso nem dizer, né? Espera uma notificaçãozinha em casa. É chato demais o que estou vivendo mas é um ponto final nessa história. É um ponto final dessa sacanagem, dessa impunidade e agora eu quero ver alguém ter coragem de inventar qualquer coisa sobre mim". Ela também agradeceu aos fãs que a apoiam: "Muito obrigada pelo apoio de vocês, eu leio todos os comentários positivos. Obrigada por acreditarem em mim. Credibilidade não tem preço, a minha verdade não tem preço. A minha palavra vale porque eu sempre falei a verdade."

Hackers afirmaram, neste domingo (25), que roubaram cerca de 200 GB de e-mails e dados de cartões de crédito do grupo de pesquisas de segurança dos Estados Unidos Stratfor.

Membros do grupo de hackers conhecido como "Anonymous" postaram um link no Twitter com o que dizem ser a lista secreta de clientes da Stratfor — incluindo o Exército e a Aeronáutica dos EUA, o Goldman Sachs e a MF Global. "Nem tão privado e secreto mais?", escreveu o grupo em uma mensagem no site.

O Anonymous afirmou que conseguiu detalhes de cartões de crédito, em parte, porque o Stratfor não os teria criptografado. A afirmação do grupo não pôde ser imediatamente verificada, mas o site do Stratfor não estava funcionando.

O grupo já assumiu a responsabilidade antes por ataques a empresas como Visa, MasterCard e PayPal, assim como outras da indústria de música e à Igreja de Cientologia.

No que tem sido apontado como o maior caso de roubo de identidade e fraude de cartão de crédito da história dos Estados Unidos, as autoridades anunciaram que 111 funcionários de bancos, lojas, garçons e criminosos da Internet foram presos (ou estão sendo procurados) por pertencerem a uma organização que desviou mais de 13 milhões de dólares em cerca de um ano e meio.

“Até o momento é o maior de todos e certamente está entre os mais sofisticados casos de fraude com cartão de crédito que já vimos”, divulgaram os promotores responsáveis pelo caso.

##RECOMENDA##

Os números de cartões de crédito utilizados no golpe eram obtidos de várias fontes. Nos Estados Unidos, as informações vinham de funcionários de restaurantes, lojas e bancos, que recebiam uma comissão para capturar os dados de clientes. Criminosos da Rússia, China e Líbia também forneciam números e dados furtados. Para completar, eram obtidas informações na Internet, fruto de golpes online. 

No total, cinco grupos de criminosos foram identificados e estão sendo processados, em uma operação que durou cerca de dois anos de investigação. De acordo com as autoridades, 86 deles já estão presos, sendo que os outros 25 estão sendo procurados pela polícia.

Segundo a acusação, muitos dos criminosos utilizaram o dinheiro desviado para ficar em hotéis cinco estrelas, comprar carros de última geração, além de gastar dezenas de milhares de dólares em produtos eletrônicos.

Em um dos casos, seis acusados teriam desviado 850 mil dólares do Citigroup, com a ajuda de um ex-funcionário, Steven Oluwo, e de um segurança terceirizado do Citigroup, Angel Quinones.

Empresas como Apple, Best Buy, Nordstrom e Macy's, além de instituições financeiras como Citi, Chase Bank e Bank of America, estão ajudando as autoridades na investigação.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando