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No que tem sido apontado como o maior caso de roubo de identidade e fraude de cartão de crédito da história dos Estados Unidos, as autoridades anunciaram que 111 funcionários de bancos, lojas, garçons e criminosos da Internet foram presos (ou estão sendo procurados) por pertencerem a uma organização que desviou mais de 13 milhões de dólares em cerca de um ano e meio.

“Até o momento é o maior de todos e certamente está entre os mais sofisticados casos de fraude com cartão de crédito que já vimos”, divulgaram os promotores responsáveis pelo caso.

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Os números de cartões de crédito utilizados no golpe eram obtidos de várias fontes. Nos Estados Unidos, as informações vinham de funcionários de restaurantes, lojas e bancos, que recebiam uma comissão para capturar os dados de clientes. Criminosos da Rússia, China e Líbia também forneciam números e dados furtados. Para completar, eram obtidas informações na Internet, fruto de golpes online. 

No total, cinco grupos de criminosos foram identificados e estão sendo processados, em uma operação que durou cerca de dois anos de investigação. De acordo com as autoridades, 86 deles já estão presos, sendo que os outros 25 estão sendo procurados pela polícia.

Segundo a acusação, muitos dos criminosos utilizaram o dinheiro desviado para ficar em hotéis cinco estrelas, comprar carros de última geração, além de gastar dezenas de milhares de dólares em produtos eletrônicos.

Em um dos casos, seis acusados teriam desviado 850 mil dólares do Citigroup, com a ajuda de um ex-funcionário, Steven Oluwo, e de um segurança terceirizado do Citigroup, Angel Quinones.

Empresas como Apple, Best Buy, Nordstrom e Macy's, além de instituições financeiras como Citi, Chase Bank e Bank of America, estão ajudando as autoridades na investigação.

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