Com o fim de 2019 também se encerra mais uma década, a segunda do século 21. Nos últimos 10 anos, o mundo testemunhou muitos acontecimentos na sociedade, no meio político e, também, no cultural. A forma de fazer e consumir cultura sofreu mudanças definitivas na última década, levando artistas e público a mudarem comportamentos e costumes. O LeiaJá preparou uma pequena retrospectiva com alguns dos fatos que mais marcaram o último decênio na música, no cinema e na televisão.
- Beatles no iTunes
##RECOMENDA##Os Beatles finalmente entraram para a era digital em novembro de 2010, quando a discografia da banda foi inserida no catálogo do iTunes. Hoje já é possível ouvir o som do quarteto de Liverpool em diversas plataformas de streaming.
- Estreia do Spotify
A plataforma de streaming Spotify iniciou sua operação nos Estados Unidos em junho de 2011. A nova ferramenta para consumir música através da internet rapidamente se tornou uma das mais populares do país tendo acumulado cerca de 248 milhões de usuários ao redor do mundo, até o final de 2019.
- Astros da música produzidos em redes sociais
Em 2013, o canadense Shawn Mendes conquistou meio bilhão de visualizações no aplicativo Vine com as publicações de covers de seis segundos de músicas de Justin Bieber e Ed Sheeran, Descoberto por um agente, ele acabou se tornando um super astro da música pop o que provou a força das redes sociais no comportamento de consumo do público.
- Ataques terroristas mudam para sempre os festivais
Um ataque terrorista no show da banda Eagles of Death Metal, em 2015, na casa de espetáculos Bataclan, em Paris, mudou para sempre as normas de segurança em grandes shows e festivais. Um ano seguinte, uma bomba detonada no festival Route 91, durante o show de Ariana Grande foi outro momento que acendeu o alerta de organizadores. De lá para cá, os grande eventos estabeleceram normas de segurança que são divulgadas tão logo seja divulgado o line-up.
- Streamings mudam o consumo de música no mundo
Em 2016, a Associação da Indústria de Gravação da América levantou que naquele ano, as plataformas de streaming geraram mais dinheiro para o negócio da música, nos EUA, do que todas as outras formas de distribuição. A nova forma de consumir e comercializar música se estabeleceu e parece só crescer até então.
- Perda de grandes nomes
Nos último anos, o mundo perdeu artistas importantes e muito queridos ao redor de todo o globo. A lista é extensa e, lamentavelmente, conta com os nomes de Prince (2016), George Michael (2016), Amy Winehouse (2011), Joe Cocker (2014), BB King (2015), o produtor George Martin (2016), Chuck Berry (2017), Belchior (2017), Angela Maria (2018) e Dona Ivone Lara (2018), entre tantos outros.
- O Brasil perde o MinC
Em maio de 2016, o então presidente interino da república, Michel Temer, extinguiu o Ministério da Cultura (MinC), transformando-o em secretaria vinculada ao Ministério Da Educação. Diante da reação da classe artística, que levou protestos até o tapete vermelho de Cannes (por meio da equipe do filme Aquarius), Temer decidiu recriar o MinC. No início da gestão Jair Bolsonaro, a pasta foi extinta novamente dando lugar à Secretaria Especial de Cultura, vinculada ao Ministério da Cidadania.