Tópicos | defesa da mulher

De acordo com a Seretaria de Defesa Social (SDS), no primeiro semestre de 2022 foi registrado em Pernambuco, que a cada quatro dias e meio, uma mulher foi assassinada pelo crime de feminicídio, que designa ao assassinatos de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero. A partir dessa realidade é importante ter a ciência de quais são as propostas dos candidatos ao governo do estado para resolver essa questão.

Anderson Ferreira (PL)

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O candidato Anderson Ferreira (PL), em seu plano de governo apresentado ao Tribunal Superior ao Eleitoral (TSE), incluiu propostas voltadas para o combate à violência e defesa das vítimas. Dentre elas, o candidato destaca a implementação de uma lei federal que considera os crimes de violência doméstica contra mulher como ação penal pública incondicionada.

Anderson também destaca sobre o fortalecimento e a consolidação da rede de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica. E também ampliar vagas e acessibilidade às universidades estaduais para essas vítimas. Além disso, pretende disseminar campanhas preventivas, sobre os serviços de atendimento à mulher em situação de violência doméstica em todo o estado de Pernambuco juntos com os municípios.

Em seu plano de governo, o bolsonarista incluiu a capacitação de profissionais dos serviços públicos para melhor atendimento às mulheres, adolescentes e crianças em situação de vulnerabilidade, ampliar e interiorizar as delegacias das mulheres e dos outros canais de denúncias através de parcerias com instituições públicas e privadas, e alinhar as ações do Governo ao planejamento estratégico do ministério da mulher da família e dos direitos humanos.

Danilo Cabral (PSB)

O candidato Danilo Cabral (PSB), incluiu no seu plano de governo  propostas voltadas para a defesa e segurança das mulheres. Como por exemplo a promessa de ampliação de Delegacias da Mulher no estado, também fortalecer a Patrulha Maria da Penha, criação de núcleos de atendimentos às mulheres vítimas de violência.

Marília Arraes (SD)

A candidata Marília Arraes (SD), pretende implantar Delegacias da Mulher nas cidades com maiores índices de violência contra a mulher e criar a Delegacia da Mulher Itinerante, que vai passar uma semana em cada município. Além disso, serão criados Núcleos de Atendimento à Mulher em todas as delegacias para que o atendimento não seja mais realizado junto com as demais ocorrências.

Em relação as vítimas de violência doméstica, Marília pretende dar suporte policial, jurídico e emocional. Além de ampliar o número de casas abrigo que enquanto o agressor não for preso, a vítima ficará abrigada nessas unidades. 

Pensando em solucionar o problema da violência na base, a candidata sugere o projeto "Maria da Penha Vai às Escolas", que pretende ensinar a crianças a partir de 9 anos quais tipos de violência contra a mulher.

Miguel Coelho (União Brasil)

O candidato Miguel Coelho (União Brasil), sugere também a ampliação das delegacias de atendimento à mulher, e a criação de unidades especializadas em atendimento a mulheres, prestando serviços de atendimento psicológico e apoio social. "Trabalho que vai ajudar também a capacitar e gerar oportunidades de trabalho para as mulheres em condição mais vulnerável".

Raquel Lyra

Já a candidata Raquel Lyra do PSDB, apresenta em seu plano algumas propostas sobre o combate à violência contra a mulher. Dentre eles, Fortalecer o Programa Maria da Penha vai à Escola, ampliar as Patrulhas Estaduais Maria da Penha e incentivar os municípios para criação de Patrulha Maria da Penha nas Guardas Municipais, e reestruturar as Delegacias da Mulher e criar novas.

Além disso, Raquel sugere a implementação de novos Centros de Referência da Mulher, aumentar o número de instituições de acolhimento para mulheres com risco de morte e criar em parceria com os municípios, Casas de Passagem para mulheres em situação de violência.

O contraventor Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha que comandava os jogos ilegais no estado de Goiás com a ajuda políticos, escreveu um artigo que foi publicado nesta terça-feira (11) no jornal Diário da Manhã. O fato acontece porque após a esposa de Cachoeira, a empresária Andressa Mendonça ser convidada a participar de um desfile beneficente na última sexta-feira (7), no Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governador de Goiás, teria sido destratada.

Na carta Carlinhos Cachoeira começa citando o evangelho do apostolo João com a frase “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, mas em nenhum momento cita o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Em outro momento ele escreve: “A caixa que Pandora abriu e permitiu que as desgraças se abatessem sobre os homens será brincadeira de criança diante do que posso perpetrar para defender a honra e a dignidade minha e de minha família.”

Texto na íntegra publicado no Jornal Diário da Manhã:

"A verdade sem mentira"

"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará", João 8:32

"Um homem pode suportar muitas provações em sua vida. Pode cumprir seu desiderato e pagar por seus erros. Pode sofrer injustiças e perseguições sem fraquejar e aceitar tudo como um ensinamento destinado ao seu crescimento interior. Pode ter amigos em um dia e ser abandonado por eles quando a má sorte sobrevém. Pode ser apunhalado por quem considerava companheiro de jornada e exercitar a virtude da tolerância, responsável pela preservação da paz e da harmonia.

Entretanto, um homem não pode jamais permitir que sua companheira, sua cara-metade, sua alma gêmea, a mulher a quem ele devota amor seja ofendida de qualquer maneira que for. A função primeira de um homem frente a sua amada é postar-se à sua frente e não deixar que nada, absolutamente nada, lhe atinja, sob pena de ter de renunciar à própria vida, pois um homem de verdade não tem o direito de continuar a ver o sol nascer se não defender a vida, a dignidade e a honra de sua mulher.

Pois foi isto o que se sucedeu com minha esposa, Andressa Mendonça e contra isto me levanto com todas as minhas forças e armas. Estou pronto para o embate e não medirei esforço nem terei compaixão para defendê-la e desde já aviso que o céu será meu limite. O tempo socorrerá apenas quem dele fizer uso com extrema rapidez para reparar a agressão proferida. Depois de entrar na arena para digladiar não permitirei recuo de quem quer que seja e só sairei dela vitorioso ou morto.

Na última sexta-feira foi realizado no Palácio das Esmeraldas um desfile beneficente com renda revertida para a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Os convites foram vendidos ao custo de R$ 350,00 cada. Minha esposa, Andressa, empresária, foi convidada a participar e prestar sua colaboração para com uma causa que sem dúvida é nobre e justa. Não se furtou a sua responsabilidade social e cristã em ajudar e participar de uma ação engrandecedora.

Compareceu como cidadã, empresária que paga seus impostos, pessoa bem relacionada e velha conhecida do governador e da primeira-dama e como uma pessoa que sabe da necessidade de se integrar às boas causas e contribuir para suprir as lacunas que o Estado não preenche, como uma saúde de qualidade e gratuita. No momento em que esteve no Palácio foi cortejada pelos poderosos e bem tratada, principalmente pela generosa contribuição que deixou. Bastou que se retirasse para que fosse renegada, tal a uma doente que não se quer por perto.

A imprensa interessada em noticiar as presenças ao desfile beneficente indagou sobre quem esteve efetivamente. Aconteceu o inconcebível: a assessoria de imprensa do Palácio renegou seu indelével direito de estar presente onde melhor lhe aprouver e chegou ao cúmulo de negar que ela tivesse sido convidada.

Alto lá. Não nos faltem com o respeito. Andressa não foi e jamais iria a um lugar em que não fosse convidada. Até porque não precisamos passar por penetras em lugar algum. Dizer que minha esposa não foi convidada a comparecer a um desfile no Palácio das Esmeraldas, residência oficial do mandatário maior do Estado, equivale a dizer que ela entrou sorrateira pela porta dos fundos e que não estava na prestigiada lista de quem era recebida pela organizadora maior da dita festa, a primeira-dama do Estado.

Minha esposa é uma mulher digna e honesta, que encara a vida e as dificuldades de cabeça erguida. Mãe amorosa e esposa adorável. Companheira das horas alegres e também das difíceis. Quando estive recluso na violência do cárcere ela não me negou amparo, apoio, auxílio e sobretudo amor. Jamais permitirei que seja agravada, muito menos por desclassificados que não têm moral sequer para limpar-lhe os sapatos.

Se querem me atingir estou preparado. Mas, acusar minha amada e companheira de subterfúgio rasteiro como o de entrar de penetra em uma festa no Palácio das Esmeraldas passou dos limites. Quem quer ser respeitado deve se dar ao respeito.

Um governo que não se presta ao respeito dentro de seus próprios limites não pode se dar ao desplante de atingir a honra de pessoas de fora de seu alcance. Estou falando de um governo que permite que um de seus principais expoentes diga ser esse mesmo governo composto de bandidos e não recebe uma reprimenda exemplar, a começar da exoneração sumária. Fica o dito pelo não dito e a história dos bandidos dentro do governo permanece sem contestações ou desmentidos. Onde será que começa o banditismo? Onde fica o cerne da bandidagem no governo, em sua origem, em seu centro ou na periferia que se formou com as adesões de última hora?

Se quiserem saber onde estão os maiores problemas e as principais sangrias dentro desse governo é só encarar a briga que estou pronto para o embate. Em bom brasileirês falo com a cabeça erguida e com o peito arfante: cai pra dentro quem quiser que eu sustento o desafio. Escolham as armas. A verdade, que liberta e quebra paradigmas, mostrará ao povo goiano os erros cometidos ao longo dos anos e dará o norte da reparação e do caminho certo.

Mas, não cometam a insanidade de tentar atingir de forma tão rastejante minha esposa porque não vão gostar nem um pouco de conhecer o peso de minha mão. A caixa que Pandora abriu e permitiu que as desgraças se abatessem sobre os homens será brincadeira de criança diante do que posso perpetrar para defender a honra e a dignidade minha e de minha família"

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