Tópicos | Dia Nacional da Equoterapia

Nesta terça-feira (9), é comemorado o Dia Nacional da Equoterapia no Brasil. O Leia Já conversou com as fisioterapeutas Bruna Nobrega Vieira e Paula Moreira Carvalho sobre as vantagens da prática terapêutica com cavalos.

Paula explica que a equoterapia visa melhorar o equilíbrio, alongamento e a força muscular, com foco no controle cervical, tronco e abdômen. Além de aprimorar a coordenação motora, e amplitude de movimento; e trabalhar a imagem e consciência corporal, lateralidade. Na área intelectual: melhora da atenção, concentração, diminuição da hiperatividade, atua nos estímulos de comunicação, linguagem e fala.

##RECOMENDA##

Já Bruna, que é fisioterapeuta responsável pelo projeto de Equoterapia da Universidade Guarulhos (UNG) completa a lista de benefícios com: ajustes posturais, modulação do tônus muscular, estimulação sensorial, aspectos cognitivos, consciência corporal e espacial e melhora no convívio social.

O método é indicado para doenças genéticas, neurológicas, ortopédicas, musculares e clínico metabólicas. Doenças mentais; distúrbios psicológicos, comportamentais, e de aprendizagem e linguagem. A contraindicação é para “crianças menores de dois anos, crises convulsivas não controladas, escoliose com grau elevado, luxação de quadril, qualquer listese (fratura) coluna, instabilidade atlanto axial, e distrofias musculares”, lembra Bruna.

Paula complementa, lembrando que a prática também é contraindicada para “quadros de alucinações, alergia, hérnia de disco, doenças degenerativas e deformidades articulares". Segundo ela, para iniciar a equoterapia, é necessário encaminhamento médico.

Ele explica como acontece o atendimento na UNG. “É realizada uma avaliação detalhada para que o paciente esteja apto para a prática. Após liberado, realizamos um plano de atendimento juntamente com a equipe de fisioterapeuta, psicólogo e equitador para que possamos alcançar os objetivos propostos tanto pelo equipe e principalmente pela queixa principal do próprio praticante e familiares [...] reavaliando para acompanhar o processo de evolução de cada paciente”, finaliza Bruna.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando