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O SuperStar, novo reality show musical da TV Globo, chegou para tentar obter o mesmo sucesso do The Voice Brasil. A estreia aconteceu neste domingo (6), mas a exibição não saiu como o esperado. Apresentado por Fernanda Lima, André Marques e Fernanda Paes Leme, o programa é ao vivo e utiliza fórmulas semelhantes ao The Voice, porém com mais participação dos telespectadores, que funcionam literalmente como uma plateia virtual. Os jurados assitem às apresentações através de um telão. Enquanto isso, as bandas visualizam fotos dos usuários do aplicativo.

A interação com os telespectadores acontece por meio de um aplicativo do programa para smartphone e tablets, que serve para votação. A demanda pelo recurso foi maior que o esperado, e surgiram falhas no software. No twitter, a queixa dos internautas foi grande e o SuperStar alcançou o primeiro lugar nos Trend Topics.

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Os problemas não param por aí. O corpo de jurados do SuperStar, formado por Ivete Sangalo, Dinho Ouro Preto e Fábio Jr., estava atrapalhado. Na hora dos comentários, um atropelou a fala do outro. Ivete e Dinho falaram demais, enquanto Fábio se tornou um mero coadjuvante até o momento da apresentação final, que foi comandada pelo cantor com o hit Só você.

Dinâmica do programa

Oito bandas disputaram quatro vagas para a próxima fase. Para passar, é preciso que o grupo musical alcance um percentual de aceitação de 70% ou mais. Os jurados contribuem com um voto de 7% que é somado à avaliação do público. 

A primeira banda a se apresentar foi a Villa Baggage, que alcançou apenas 55% dos votos e deixou a disputa. Depois foi o rock romântico da banda Malta que passou para a próxima fase, com 80%. Os outros selecionados foram a Tarcísio Meira’s Band, Yute Lions e a Tô de cara. Os grupos Freeside, Banda Batidão, Fake Numbers não conseguiram obter mais de 70%, e foram eliminados.

O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), classificou hoje como "injusta" a crítica feita contra ele pelo vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, durante o Rock in Rio 2011. Durante a sua apresentação, o músico defendeu a liberdade de imprensa e questionou a proibição judicial que impede o jornal "O Estado de S. Paulo" de publicar informações sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investiga o empresário Fernando Sarney, filho do senador. Em entrevista exclusiva ao jornal "Zero Hora", o presidente do Senado Federal lembrou que o rock tem como característica a contestação, mas defendeu-se das críticas feitas pelo músico.

"O rock é um estilo que tem o DNA da contestação, sempre foi marcado pelo questionamento. É compreensível que em um festival de rock tivesse uma manifestação desse tipo", lembrou o peemedebista. "No entanto, a crítica foi injusta. No meu governo, contribuiu-se para a maior liberdade de expressão que já tivemos no País. A cultura e as artes devem ser livres. Podem ser injustas, mas não podem deixar de ser livres", ponderou. Na entrevista ao jornal "Zero Hora", o senador afirmou ainda que seu filho tinha o direito de recorrer judicialmente contra o jornal, mas acrescentou que, se tivesse sido consultado pelos advogados, não teria feito o mesmo.

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"Embora ele tivesse o direito de recorrer à Justiça, no dia que ingressou com a ação lancei uma nota afirmando que se tivesse sido consultado pelo advogado não teria aceito", afirmou. O senador ressaltou ainda que, durante a ditadura militar, defendeu o veículo de imprensa e que, durante a sua vida pública, nunca processou um jornalista, "mesmo tendo sido um dos políticos mais censurados da história da República". "A minha voz foi solitária dentro do Congresso Nacional em um discurso defendendo o Estadão e a liberdade de imprensa, arriscando meu próprio mandato", disse.

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