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O futuro candidato à presidência da República, governador Eduardo Campos (PSB), publicou na página oficial de seu facebook nesta terça-feira (19), lembranças da época que engajou na política com apenas 19 anos. No post, o socialista também comenta quando conheceu a cantora Fafá de Belém que o enalteceu semana passada e revelou o porque de não usar o sobrenome do avô: Arraes. 

Eduardo relembra que no ano de 1984 engajou pela primeira vez numa grande luta política: a campanha pelas eleições diretas para presidente. “Era final da ditadura militar, que muitos traumas trouxe à minha família: a deposição do meu avô Miguel Arraes do Governo de Pernambuco, o exílio, amigos presos, torturados... Eu, inclusive, não trago Arraes no nome por medo dos meus pais das perseguições que eu poderia sofrer”, contou. 

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Segundo o governador, foi também em 1984 que ele conheceu a cantora Fafá de Belém, quando cantou o Hino Nacional e Menestrel das Alagoas nos comícios das ‘Diretas Já’ por todo país. Campos relatou ainda os elogios dirigidos a ele pela artista, na última quinta-feira (14), e comentou que surpreendeu-se. “Voltei no tempo e revi todo aquele processo de redemocratização do Brasil. Fatos que mudaram a história do país e mudaram minha vida. No ano seguinte, tornei-me presidente do diretório acadêmico do curso de Economia e ingressei de vez na política”, disse.

No término do texto exibido no Facebook, o chefe do executivo aproveitou o espaço público para mandar um recado de sua possível candidatura e das transformações que pretende fazer no país. “E é essa a política que quero resgatar no Brasil. A política de Tancredo, de Teotônio Vilela, de Ulysses Guimarães... A política que transforma o mundo e melhora a vida das pessoas”, expôs.

 

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