Tópicos | doutor mais jovem da UFPB

Lucas Carvalho tem apenas 24 anos. Foto: Sandro Barros/UFPB

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus de Areia, concedeu o título de doutor, pelo Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, ao pesquisador Lucas Carvalho. Aos 24 anos, ele é o mais jovem doutor pela instituição de ensino, e um dos mais jovens do Brasil.

Nascido na cidade de Serra Branca, interior da Paraíba, Carvalho fez todos os seus estudos em escola pública. De uma família de veterinários, foi fácil para o jovem de 16 anos decidir pelo curso de medicina veterinária, sendo aprovado por meio das cotas no Sistema de Seleção Unificada (SISU).

Lucas concluiu sua graduação no tempo mínimo de quatro anos e meio, mas desde o início do curso, ele sabia que queria seguir carreira acadêmica. Durante os estudos iniciais na faculdade, foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e participou de projetos de extensão e de monitoria.

Logo após a colação de grau, seguiu para um mestrado pela pós-graduação em ciência animal, no mesmo campus. Concluindo o mestrado igualmente no tempo mínimo, de 12 meses, Carvalho conseguiu destaque no meio científico por ter desenvolvido um aplicativo, em conjunto com o Laboratório de Histologia Animal da Universidade, tendo a patente reconhecida pela Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova), em 2019.

O pesquisador foi então aprovado no doutorado, que concluiu em apenas dois anos, também considerado tempo mínimo para a formação. Orientado pelo professor Valdir Braga, atual Pró-reitor de Pesquisa (Propesq) da UFPB, Lucas fez sua pesquisa junto com a universidade Karolinska Institutet, na Suécia, para onde está prestes a embarcar, e realizar o pós-doutorado. Com toda a formação feita em tão pouco tempo, Carvalho pretende retornar à UFPE, mas dessa vez como professor. “Desde o meu primeiro dia na Universidade quero ser pesquisador. Ensinei durante dois anos no Unipê [Centro Universitário de João Pessoa], de onde tive que sair por causa do pós-doc, e gostaria muito de, um dia, ensinar na UFPB”, relata Lucas.

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