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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionadas por indicadores econômicos positivos nos EUA, notícias corporativas animadoras e comentários feitos pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

O índice Dow Jones subiu 85,33 pontos (0,65%), fechando a 13.250,11 pontos. O Nasdaq avançou 31,46 pontos (1,04%), fechando a 3.062,39 pontos. E o S&P 500 ganhou 9,98 pontos (0,71%), fechando a 1.415,51 pontos. Com os ganhos de hoje, o S&P está apenas 3,5 pontos abaixo da sua máxima histórica, atingida em maio de 2008. E o Dow Jones está 29 pontos abaixo de uma máxima de quase cinco anos.

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Nos EUA foram divulgados vários indicadores nesta quinta-feira mas os investidores se focaram nas permissões para novas construções, que subiram 6,8% em julho e atingiram o nível mais alto em quatro anos, em mais um sinal positivo sobre o futuro do setor imobiliário, embora as construções de moradias tenham caído 1,1%, mais do que a previsão de queda de 0,5%.

Já o Departamento do Trabalho divulgou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 2 mil na semana passada, para 366 mil. A elevação foi menor do que a esperada, mas o total de solicitações ficou acima da projeção de analistas. E o Federal Reserve da Filadélfia reportou que seu índice de atividade industrial subiu para -7,1 em agosto, mas ficou abaixo da previsão dos economistas, de -6,5.

Os mercados acionários também receberam suporte de comentários feitos por Merkel, durante uma viagem oficial ao Canadá. Ela disse que seu país está comprometido a fazer tudo que puder para manter o euro, repetindo uma declaração feita pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, em evento realizado em Londres no mês passado. A fala da líder alemã foi importante porque nos últimos dias diversas autoridades do país vinham criticando as políticas do BCE, o que sugeria que a Alemanha poderia se opor ao plano do banco central de ajudar os países debilitados do bloco, por meio da compra de bônus soberanos.

"Os mercados estão subindo. Mesmo que seja apenas alguns pontos por dia, os mercados estão melhorando, e a natureza interna deles dá suporte para a manutenção dessa tendência", afirmou Paul Nolte, diretor-gerente da gestora de ativos Dearborn Partners.

No front corporativo, o destaque foram as ações da Cisco System, que subiram 9,63%, após a companhia divulgar o balanço do seu quarto trimestre fiscal ontem, depois do fechamento do mercado. Além da alta de 56% no lucro líquido, a companhia anunciou um aumento de 75% nos dividendos. Já a IBM avançou 1,23%, após anunciar a compra da fabricante de cartões de memória Texas Memory Systems, por uma quantia não revelada.

Já a rede de supermercados Walmart perdeu 3,09%, após reportar vendas que ficaram abaixo das estimativas dos analistas, que acabaram ofuscando o balanço trimestral, que veio melhor que o esperado. E o Facebook perdeu 6,27%, atingindo uma mínima recorde, em meio a um forte volume de negociação, após o vencimento de regras que impediam alguns dos primeiros investidores a reduzirem suas participações na empresa. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York sugerem que os mercados acionários norte-americanos vão abrir em alta nesta sexta-feira, após a divulgação de que os Estados Unidos criaram mais vagas do que o esperado em julho. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 1,21%, Nasdaq avançava 1,62% e S&P 500 ganhava 1,34%.

Segundo o Departamento de Trabalho, a economia dos EUA gerou 163 mil empregos no mês passado, mais que os 95 mil estimados por economistas consultados pela Dow Jones. A taxa de desemprego, por outro lado, avançou 0,1 ponto porcentual para 8,3%, enquanto a expectativa era de estabilidade.

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Às 11h00, os investidores vão acompanhar o índice de atividade do setor de serviços dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM). A previsão é de que o índice ISM tenha recuado para 52 em julho, de 52,1 no mês anterior.

No pré-mercado de Nova York, as ações da corretora Knight Capital subiam 5,4%, depois de acumular fortes perdas de 75% nos dois últimos pregões regulares. Na quarta-feira, uma pane no sistema eletrônico da Knight comprometeu os negócios de cerca de 150 ações e a falha poderá custar US$ 440 milhões à empresa.

A Procter & Gamble, que integra o índice Dow Jones, avançava 2,1% depois de a gigante de bens de consumo anunciar resultados trimestrais acima das expectativas e que vai recomprar US$ 4 bilhões em ações ordinárias. A Kraft Foods, também do índice, subia 1,5% antes da abertura, igualmente favorecida por seu desempenho trimestral. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam uma abertura em alta nesta quarta-feira, após o bom desempenho do emprego no setor privado dos Estados Unidos. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,46%, Nasdaq avançava 0,69% e S&P 500 ganhava 0,41%.

O setor privado norte-americano criou 163 mil empregos em julho, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira pela ADP/Macroeconomic Advisers. O dado superou a expectativa dos economistas consultados pela Dow Jones, que previam 108 mil novas contratações no mês passado.

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O número da ADP/Macroeconomic Advisers é considerado um indicador sobre a tendência do relatório do mercado de trabalho do governo dos EUA, que engloba também dados do setor público e que será divulgado na sexta-feira.

Por outro lado, o crescimento do setor manufatureiro dos EUA perdeu força e atingiu o nível mais baixo em 34 meses, conforme dados finais da Markit para o mês de julho. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) caiu para 51,4, de 52,5 em junho. O resultado também foi menor do que o cálculo preliminar de julho, de 51,8. Números acima de 50 indicam expansão da atividade, enquanto leituras abaixo disso apontam contração.

O mercado aguarda também o comunicado da reunião de política monetária do Federal Reserve, que será divulgado às 15h15, em busca de sinais da disposição do BC norte-americano em agir para ajudar na recuperação da economia dos EUA.

Comentários recentes do presidente do Fed, Ben Bernanke, de que a economia dos EUA desacelerou e que o banco está "preparado para tomar novas medidas" alimentaram a esperança de que novos programas de estímulo sejam adotados.

No pré-mercado de Nova York, as ações da Avon caíam 3,2% após a gigante dos cosméticos anunciar lucro e receita trimestrais ligeiramente abaixo das expectativas. Já a Time Warner recuava 0,1% depois de seu lucro vir acima do esperado e a receita ficar aquém das estimativas. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em baixa nesta terça-feira, com os investidores mostrando cautela na véspera do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos EUA. Os investidores ignoraram os indicadores positivos divulgados nos EUA. "O mercado está prendendo o fôlego; é uma semana grande de reuniões de bancos centrais e ninguém quer assumir ou mudar grandes posições antes disso; é o que explica a pouca volatilidade", comentou o estrategista Brian Gendreau, da Cetera Financial.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Pfizer (+1,39%), US Steel (+9,14%), Coach (-18,57%) e Humana (-12,69%). As ações do banco suíço UBS caíram 4,16%, depois da divulgação de seu informe de resultados e da notícia de que o banco vai processar a Nasdaq por perdas sofridas no processo de oferta inicial de ações da Facebook.

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O índice Dow Jones fechou em queda de 64,33 pontos (0,49%), em 13.008,68 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 6,32 pontos (0,21%), em 2.939,52 pontos. O S&P-500 fechou em queda de 5,98 pontos (0,43%), em 1.379,32 pontos. O NYSE Composite fechou em queda de 47,12 pontos (0,60%), em 7.863,93 pontos. No mês de julho, o Dow acumulou uma alta de 1,00%, o Nasdaq, um ganho de 0,15% e o S&P-500, uma alta de 1,26%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam que o Dow Jones e o S&P 500 vão abrir em baixa, após dados fracos da economia europeia diminuírem o entusiasmo dos investidores com possíveis novas medidas de estímulo. Já o Nasdaq futuro mostra que o índice de ações de tecnologia poderá abrir em alta.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones perdia 0,32% e S&P recuava 0,25%, enquanto Nasdaq subia 0,19%.

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O índice de atividade industrial do Meio-Oeste, elaborado pelo Federal Reserve de Chicago, não chegou a afetar os futuros em Nova York. O índice subiu 1,1% em junho ante maio, para o nível sazonalmente ajustado de 94,1. Às 11h30, sairá o índice equivalente do Fed de Dallas.

Os futuros de Dow Jones e o S&P 500, que acumularam fortes ganhos nos últimos pregões, cederam esta manhã após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha, que teve retração de 0,4% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores, e do indicador de confiança da zona do euro, que recuou para 87,9 em julho, de 89,9 em junho.

Na Europa, no entanto, as ações subiam após uma série de declarações de autoridades europeias reafirmando sua disposição de fazer o possível para proteger o euro e combater a crise no bloco da moeda única.

Ao longo da semana, os investidores acompanharão de perto os anúncios sobre juros do Federal Reserve, o banco central dos EUA, na quarta-feira, e do Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra, na quinta-feira. O mercado trabalha com a expectativa, ainda que remota, de novas ações dos BCs para tentar reverter a desaceleração econômica global.

No pré-mercado de Nova York, as ações da AT&T, que integra o Dow Jones, avançavam 1% depois de a telefônica anunciar que ampliou seu programa de recompra de ações em 300 milhões de papéis, representando cerca de 5% de seu capital flutuante.

Já o Shaw Group disparava 69% depois de a companhia de engenharia e construção concordar em ser comprada pela Chicago Bridge & Iron, numa transação estimada em US$ 3 bilhões.

Por outro lado, o grupo farmacêutico Progenics Pharmaceuticals tombava 49% depois de a FDA, agência norte-americana que regulamenta fármacos e alimentos, pedir novos dados clínicos sobre um medicamento da empresa. Pelo mesmo motivo, a Salix Pharmaceuticals caía 15%. As informações são da Dow Jones.

A comemoração dos investidores diante dos sinais de que os líderes europeus vão adotar medidas para enfrentar os problemas de dívida nos países da região empurrou o índice Dow Jones para cima de 13 mil pontos no fechamento desta sexta-feira.

O Dow Jones terminou o dia com ganho de 187,73 pontos, ou 1,46%, a 13.075,66 pontos, fechando acima de 13 mil pontos pela primeira vez desde 7 de maio deste ano. O Standard & Poor's 500 avançou 25,95 pontos, ou 1,91%, para 1.385,97, enquanto o Nasdaq subiu 64,84 pontos, ou 2,24%, para 2.958,09 pontos.

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O avanço das ações nos pregões de Nova York acelerou após a divulgação de informações de que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, vai se reunir com o presidente do Bundesbank nos próximos dias e que também vai discutir uma potencial compra de bônus, além de cortes adicionais de juros e financiamentos de longo prazo para os bancos. "É um passo que mostra que o barco poderá continuar flutuando", disse Warren Koontz, chefe de investimentos do Loomis Sayles Large Cap Value Fund, que administra US$ 1,3 bilhão em ativos.

As informações sobre os planos de Draghi foram precedidas por declarações de apoio à zona do euro feitas pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo presidente francês François Hollande, que expressaram unidade e ajudaram a estender os ganhos dos mercados iniciados ontem, quando Draghi prometeu fazer "tudo que puder" para preservar o euro.

As empresas que divulgaram balanços nesta sexta-feira informaram resultados que variam de positivos a desanimadores. Na ponta mais positiva, as ações da Expedia subiram após o site de serviços online de viagens ter superado as expectativas e elevado os dividendos no segundo trimestre.

Já as ações do Facebook caíram após a rede social divulgar que o crescimento da receita desacelerou expressivamente, ainda que tenha superado as expectativas dos analistas. A empresa dirigida por Mark Zuckerberg também fracassou em fornecer uma orientação concreta aos investidores sobre sua performance futura.

A divulgação da primeira prévia do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano veio em linha com a maioria das projeções de mercado. A economia americana cresceu 1,5% no segundo trimestre em bases anualizadas, melhor do que a projeção média de 1,3% entre economistas. Ainda assim, o resultado do PIB mostrou uma desaceleração em relação ao desempenho da economia americana no primeiro trimestre, revisada para cima para uma taxa de 2%.

"Sempre que as estimativas são superadas é positivo, mas ainda assim ficamos com um crescimento de 1,5%", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial. "Esse é um número que reflete uma economia mais fraca." Entretanto, a maioria dos investidores não acha que a desaceleração irá levar a uma decisão de estímulo adicional pelo Federal Reserve na reunião agendada para a próxima semana. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam abertura em alta no pregão desta sexta-feira, após a divulgação de dados mais fortes do que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones avançava 0,23%, Nasdaq ganhava 0,74% e S&P 500 subia 0,54%.

Segundo o Departamento do Comércio, o PIB dos EUA cresceu à taxa de 1,5% no segundo trimestre, acima da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, que era de expansão de 1,3%. Além disso, o resultado do PIB no primeiro trimestre foi revisado para cima, para um ganho de 2,0%.

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Antes do PIB, os futuros em Nova York já vinham em alta em meio à expectativa de que a União Europeia vá se mobilizar ainda mais para superar a crise na zona do euro. Ontem, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse que a instituição fará o que for necessário para preservar o euro.

Ainda na manhã desta sexta-feira os investidores acompanharão a divulgação do índice final de sentimento do consumidor em julho, medido pela Universidade de Michigan.

Apesar da tendência de alta em Wall Street, as ações do Facebook caíam 11% no pré-mercado. O lucro do Facebook no segundo trimestre veio em linha com a estimativa dos analistas e a receita ficou um pouco acima, mas os custos quadruplicaram, em grande parte por causa das despesas com a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da empresa.

A farmacêutica Merck, que teve um forte desempenho trimestral, subia 2,7% antes da abertura, enquanto a empresa de biotecnologia Amgen ganhava 4% e a Expedia avançava 13%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam abertura em alta no pregão desta quinta-feira, após dados positivos da economia dos EUA e comentários favoráveis do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones avançava 1,05%, Nasdaq ganhava 1,22% e S&P 500 subia 1,24%. Os futuros, que já estavam em alta, ampliaram os ganhos após a divulgação dos números de auxílio-desemprego e encomendas de bens duráveis dos EUA.

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O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego recuou 35 mil, para 353 mil, na semana até 21 de julho, segundo o Departamento de Trabalho. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma baixa consideravelmente menor, de 6 mil solicitações, para 380 mil.

Já as encomendas de bens duráveis nos EUA apresentaram alta de 1,6% em junho, superando de longe o ganho de 0,6% previsto para o mês.

Antes disso, os futuros em Nova York tinham sido impulsionados por um discurso de Draghi em Londres, durante o qual ele disse que o BCE está disposto a fazer "o que for necessário" para preservar o euro. "Nós achamos que o euro é irreversível. E não se trata de palavras vazias", disse.

No pré-mercado em Wall Street, as ações da produtora de jogos virtuais Zynga despencavam 39% depois da decepção dos investidores com o balanço do segundo trimestre da empresa, que também reduziu suas projeções para o ano devido a atrasos no lançamento de novos jogos. O Facebook, parceiro da Zynga, caía 7,1%. A rede social divulga os números do segundo trimestre após o fechamento do mercado.

Outra que caía era a Dow Chemical, com queda de 3,2%, pressionada por seu mau desempenho no segundo trimestre.

Por outro lado, a United Technologies, integrante do índice Dow Jones, avançava 1,3% depois de fechar a venda de ativos para o BC Partners and o grupo Carlyle, por US$ 3,46 bilhões.

A Sprint Nextel avançava 16% após anunciar um prejuízo menor do que o esperado e receita acima das expectativas, além de ganhos na base de assinantes. Também favorecidas por bons resultados, a Western Digital disparava 17% e a 3M mostrava um ligeiro ganho de 0,3%. As informações são da Dow Jones.

Os ganhos apresentados pelos balanços da Caterpillar e Boeing compensaram a queda do lucro da Apple no segundo trimestre. Junto com as expectativas criadas com os novos estímulos do Federal Reserve (FED), ajudaram a bolsa de Nova York a registrar seus primeiros ganhos nesta quarta-feira após quatro sessões consecutivas de quedas.

O The Wall Street Journal informou que as autoridades do FED estão dando novos passos para estimular as contratações e outras atividades. "Toda vez que o Fed indica que eles estão prontos e vão injetar dinheiro, os investidores antecipam a compra de ações", disse Kenny Polcari, diretor-gerente da New York Corporates iCap Corporates.

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Às 16h00 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,90%, aos 114,81 pontos, o Standard & Poor's 500 estava em alta de 3,7%, aos 4,99 pontos e a Nasdaq registrava ganhos de 0,18% aos 5,21 pontos. O setor de telecomunicações subia liderada pela alta de 2,4% nas ações da maior empresa de telefonia norte-americana AT&T. O setor de tecnologia registrou perdas após a queda de 3,6% nas ações da Apple, maior empresa do setor por mercado de capitalização.

As ações da Apple chegaram a despencar 4,5% no pré-mercado depois de a gigante do setor de eletrônicos divulgar lucro e receita - referentes ao seu terceiro trimestre fiscal - abaixo das estimativas dos analistas, principalmente por causa das vendas relativamente fracas do iPhone. Esta foi apenas a segunda vez nos últimos 39 trimestres que o desempenho da Apple frustrou as expectativas.

As ações da Boeing subiram 3,3% após a fabricante registrar resultados acima do esperado para o trimestre passado e ter informado aumento nas projeções de lucro para o ano. Já as ações da Caterpillar registraram alta de 1,9% depois de a fabricante de maquinários também ter registrado alta nos ganhos e superar as expectativas para o último período. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda, com o índice Dow Jones registrando sua terceira sessão consecutiva com perdas de mais de 100 pontos, o que não acontecia desde setembro do ano passado. O mercado reagiu à intensificação dos temores sobre a capacidade da Grécia para pagar suas dívidas e a informes de resultados de empresas que ficaram abaixo das expectativas.

Todos os dez setores que compõem o S&P-500 fecharam am baixa; o destaque negativo foi o setor de telecomunicações, depois do informe de resultados da AT&T - uma das várias empresas que rebaixaram suas projeções de lucro para os próximos trimestres. "Sem dúvida, há ventos contrários e cautela no que as empresas estão prevendo para o resto do ano", comentou Tim Evnin, da Evercore Wealth Management.

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O índice Dow Jones caía quase 200 pontos a uma hora do fechamento, mas recuperou terreno depois de o Wall Street Journal dizer que dirigentes do Federal reserve "parecem cada vez mais inclinados" a adotar novas medidas de estímulo à economia. "parece que há esperanças de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo da política monetária. O problema é que a liquidez provida pelo Fed está tendo um impacto reduzido", disse Keith Springer, da Springer Financial Advisors.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram DuPont (-1,99%), AT&T (-2,12%), UPS (-4,63%), Texas Instruments (-0,93%) e Whirlpool (-7,52%). As ações da Cisco Systems caíram 5,91%, depois de a empresa anunciar que vai demitir cerca de 1.300 funcionários. As da operadora de universidades privadas DeVry caíram 24,53%, depois de a empresa rebaixar sua previsão de lucros.

O índice Dow Jones fechou em queda de 104,14 pontos (0,82%), em 12.617,32 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 27,16 pontos (0,94%), em 2.862,99 pontos. O S&P-500 fechou em queda de 12,21 pontos (0,90%), em 1.338,31 pontos. O NYSE Composite fechou em queda de 79,93 pontos (1,04%), em 7.590,61 pontos. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações opera em queda, com a intensificação das preocupações quanto à Espanha, apesar de alguns informes de resultados de empresas que saíram mais fortes do que se esperava. Dos dez setores que compõem o índice S&P-500, nove estão em baixa; os destaques negativos são os setores financeiro e de saúde. Ações consideradas defensivas, entre elas as das provedoras de serviços públicos, estão em alta.

"Os informes de resultados têm saído variados, mas o tema mais comum tem sido o rebaixamento das expectativas. Os informes das empresas de tecnologia não têm sido brilhantes, assim como as projeções para o segundo trimestre. Apesar disso, as empresas de tecnologia definiram como deverá ser o segundo trimestre. Essa melhora na visibilidade já basta para ajudar o sentimento do mercado. Por isso, os investidores vêm reagindo positivamente aos informes de resultados e na maioria dos casos as ações estão subindo", comentou Lawrence Creatura, gerente de carteira da Federated Investors.

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O estrategista Jim Russell, da US Bank Wealth Management, observou que "o mercado está voltando a focalizar a Espanha e parece estar acontecendo uma corrida contra os bônus espanhóis. Embora os lucros continuem a avançar, nós achamos que o cenário macro continua a enfraquecer". A região de Valência anunciou que planeja pedir apoio do governo central espanhol para refinanciar sua dívida, as projeções para o desempenho da economia espanhola foram reduzidas e a agência Egan-Jones rebaixou o rating soberano do país.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques são Google (+2,94%), General Electric (+2,10%), Microsoft (%), AMD (-11,83%), Chipotle Mexican Grill (-22,67%), Xerox (-3,41%) e SanDisk (+13,26%).

As ações do Fidelity Bancorp subiam 64,87% por volta de 14h30, depois do anúncio de que o banco será adquirido pelo WesBanco (-4,19%). Duas ações de empresas que fizeram ofertas públicas iniciais estão em alta forte; as da Palo Alto Networks, que subiam 32% naquele horário, e as da Kayak Software, com alta de 25%.

No setor financeiro, as ações do Bank of America caíam 2,07%, as do JPMorgan Chase recuavam 1,36% e as do Citigroup perdiam 2,41%.

Às 14h16 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 115 pontos (0,89%), para 12.827 pontos; o Nasdaq perdia 33 pontos (1,11%), para 2.933 pontos, e o S&P-500 recuava 12 pontos (0,89%), para 1.364 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos substanciais nesta sexta-feira, com Dow Jones e o S&P encerrando uma sequência de seis sessões consecutivas de queda e fazendo o resultado acumulado da semana ficar levemente positivo. Os mercados foram impulsionados pelo alívio com a economia da China, que desacelerou no segundo trimestre, mas dentro do esperado. E também por balanços corporativos positivos.

O índice Dow Jones teve alta de 203,82 pontos (1,62%), fechando em 12.777,09 pontos nesta sexta-feira. Na semana, o ganho acumulado foi de 0,04%. O Nasdaq avançou 42,28 pontos (1,48%), fechando em 2.908,47 pontos na sessão desta sexta-feira. Mesmo assim, a queda acumulada na semana foi de 0,98%. Já o S&P 500 ganhou 22,02 pontos (1,65%), a 1.356,78 pontos. Na semana, o índice subiu 0,16%.

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Havia expectativas de que os dados da China pudessem vir bem piores do que o esperado e o fato de o país continuar em linha com um crescimento de 7,6% ao ano no segundo trimestre ajudou os mercados a respirarem mais aliviados. Como já estava precificado, o fraco crescimento da economia da China contribuiu para aumentar a probabilidade de as autoridades chinesas adotarem alguma política de expansão.

Os números chineses acabaram compensando o rebaixamento do rating da Itália pela Moody's. Já nos EUA, os indicadores foram divergentes. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) para junho veio acima do esperado, enquanto o índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan caiu em julho para o menor nível desde dezembro.

Para Stuart Freeman, estrategista-chefe de ações da Wells Fargo Advisors, apesar da queda, a confiança do consumidor ainda está bem acima das mínimas históricas. "Certamente não são períodos de forte alta, mas os consumidores continuam gastando. A certa altura, as pessoas precisam comprar algumas coisas, para seguir com a vida. É isso que nós estamos vendo neste momento", comenta.

Notícias corporativas também animaram os investidores. O banco JPMorgan divulgou que seu lucro líquido no segundo trimestre foi de US$ 4,96 bilhões (US$ 1,21 por ação). Apesar da queda de 8,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado superou as previsões dos analistas, que esperavam lucro de US$ 0,70 por ação. Já o Wells Fargo reportou uma alta de 17% no lucro do segundo trimestre, para US$ 4,62 bilhões (US$ 0,82 por ação). Os números também vieram acima das projeções, de lucro de US$ 0,81 por ação.

Com isso, o setor bancário em geral teve um desempenho forte nesta sexta-feira(JPMorgan +5,96%, Wells Fargo 3,23%, Citigroup +5,42%, Morgan Stanley +3,69% e Bank of America +4,55%). Do outro lado, as ações da Lexmark International despencaram 16,25%, após a fabricante de impressoras reduzir sua projeção para o lucro no segundo trimestre. A retração levou junto a rival Hewlett-Packard, que fechou com perda de 1,91%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta no pregão desta sexta-feira, depois de o JPMorgan Chase divulgou um resultado trimestral melhor do que o esperado e os números do produto interno bruto da China virem em linha com as expectativas.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones avançava 0,34%, Nasdaq subia 0,16% e S&P 500 ganhava 0,17%.

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As ações do sistema financeiro estavam no foco após a divulgação dos balanços do segundo trimestre do JPMorgan e do Wells Fargo. O JPMorgan subia 0,7% no pré-mercado, apagando perdas de mais cedo, depois de divulgar um lucro líquido de US$ 4,96 bilhões, 8,7% abaixo do resultado do mesmo período do ano passado, mas acima do que previam os analistas. As ações do Wells Fargo caíam 0,2% antes da abertura, apesar de o banco ter anunciado um aumento de 17% no lucro, para US$ 4,62 bilhões.

Outro destaque no pré-mercado era a Lexmark, cujas ações caíam 15%, depois de a fabricante de impressoras reduzir suas previsões para o segundo trimestre.

Os futuros em Nova York não reagiram aos dados de preços ao produtor dos EUA, que subiram em junho pela primeira vez em quatro meses. Segundo o Departamento de Trabalho, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% ante maio. Excluindo os preços voláteis da energia e dos alimentos, o núcleo do PPI avançou 0,2%. O número do índice cheio contrariou a expectativa dos economistas, que previam queda de 0,3%, mas o núcleo veio como esperado.

Já a China anunciou na noite de quinta-feira que seu PIB subiu a uma taxa anual de 7,6% no segundo trimestre, depois de avançar 8,1% nos três meses anteriores. Embora a taxa de crescimento seja a mais fraca desde o começo de 2009, veio de acordo com as expectativas e alimentou esperanças de que Pequim adote novas medidas de estímulo. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em baixa no pregão desta quinta-feira, em linha com outros mercados, que caem em meio a preocupações com a possibilidade de uma desaceleração global mais forte diante da falta de medidas mais incisivas dos bancos centrais.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 0,50%, Nasdaq recuava 0,67% e S&P 500 declinava 0,72%.

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Diante da melancolia que tomou conta dos mercados, os investidores ignoraram o relatório divulgado esta manhã pelo Departamento de Trabalho dos EUA, segundo o qual o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 26 mil, para 350 mil, na semana até 7 de julho, o nível mais baixo desde março de 2008. A queda alimentou esperanças de que o mercado de trabalho dos EUA pode estar se recuperando lentamente, ainda que seja por causa de fatores sazonais.

Enquanto isso, o custo dos produtos importados pelos EUA teve a maior queda em mais de três anos em junho, refletindo o contínuo declínio dos preços do petróleo, também de acordo com dados do Departamento de Trabalho. O índice de preços das importações caiu 2,7% na comparação com maio, o recuo mais forte desde dezembro de 2008.

As ações nos EUA estão pressionadas também pela Europa, com as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuando 0,96%, 0,50% e 0,59% respectivamente. Os temores de desaceleração global ganharam força ontem depois de o Federal Reserve, o banco central dos EUA, não dar qualquer indicação, na ata da reunião de política monetária de junho, de que planeja iniciar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo. A ata foi divulgada após o fechamento dos mercados europeus.

Os investidores também estão preocupados com importantes dados econômicos da China - o produto interno bruto do segundo trimestre e a produção industrial de junho -, que serão divulgados na noite desta quinta-feira.

Por outro lado, a produção industrial na zona do euro teve em maio uma alta inesperada de 0,6% ante abril. Economistas haviam previsto uma queda de 0,2%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve não trazer indícios concretos de uma nova ação de estímulo à economia. Os índices Dow Jones e S&P 500 registraram perdas pela quinta sessão consecutiva.

Apesar de terem fechado bem acima das mínimas da sessão, as bolsas acumularam a maior sequência de pregões consecutivos de queda desde maio. O Dow Jones perdeu 48,59 pontos (0,38%) hoje, fechando em 12.604,53 pontos. O S&P 500 recuou 0,02 ponto (0,01%), fechando em 1.341,45 pontos. E o Nasdaq caiu 14,35 pontos (0,49%), fechando em 2.887,98 pontos.

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A ata da reunião de junho do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed deixou os analistas divididos. Enquanto uns acreditam que aumentou levemente a possibilidade de o banco central adotar novas medidas de estímulo, outros esperavam indicações mais claras de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês), e acabaram se decepcionando.

"Provavelmente, quem aposta em uma nova rodada de estímulos na reunião de 1º de agosto pode desistir dessa ideia", afirmou Michael Hood, estrategista de mercado do JPMorgan Asset Management. Segundo ele, as expectativas do mercado eram irrealistas e o Fed já foi "bastante proativo" ao assinalar que está disposto a dar mais suporte à economia, se necessário.

Os setores industrial e tecnológico lideraram as quedas hoje. A Boeing caiu 2,32%, United Technologies recuou 2,21%, Microsoft teve desvalorização de 1,48% e Travelers perdeu 1,08%. Já o setor de petróleo fechou em alta, com Chevron subindo 0,93% e Exxon Mobil com ganho de 1,53%.

Na Europa, as bolsas fecharam perto da estabilidade, mas Madri avançou 1,17%, após o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciar um novo pacote de medidas de austeridade, que deve reduzir o déficit orçamentário em 65 bilhões de euros até o fim de 2014. Isso também ajudou a derrubar os yields dos bônus espanhóis nos mercados secundários.

Para Omar Aguilar, executivo-chefe de investimento em ações da Charles Schwab Investment Management, as bolsas de Nova York podem continuar frágeis nos próximos dias, dadas as baixas expectativas com a temporada de balanços corporativos e as confusas previsões econômicas. "Os investidores de varejo continuam muito avessos a assumir mais risco", afirmou. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta na sessão desta terça-feira depois de um acordo sobre a ajuda para os bancos da Espanha e do bom resultado trimestral da Alcoa, divulgado na noite de quarta-feira. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,35%, Nasdaq avançava 0,35% e S&P 500 ganhava 0,29%

As ações da Alcoa tinham alta de 0,68% no pré-mercado. A empresa de alumínio teve lucro ajustado e receita acima das estimativas no segundo trimestre deste ano. Como a Alcoa é o primeiro componente do índice Dow Jones a anunciar seu balanço, ela dá início simbólico à temporada de balanços nos Estados Unidos.

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Motivos para uma alta em Wall Street também saíram da Europa, onde os ministros de Finanças da zona do euro concordaram em fornecer à Espanha 30 bilhões de euros até o fim de julho para ajudar os bancos do país e estenderam o prazo para o país cumprir as metas de déficit. Além disso, a produção industrial do Reino Unido superou as previsões e teve a maior alta em mais de dois anos em maio.

Mas há razões para cautela. As importações da China cresceram 6,3% em junho, ante o igual mês do ano passado, abaixo das previsões de +11,3% e do avanço de 12,7% registrado em maio. As exportações, por sua vez, subiram 11,3%, superando as estimativas de alta de 9%, mas permanecendo abaixo do crescimento de 15,3% em maio. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam uma abertura em baixa nesta sexta-feira, após a divulgação de dados mais fracos do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA.

Por volta das 10h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones recuava 0,55%, o Nasdaq perdia 0,36% e o S&P 500 caía 0,76%.

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O euro era negociado em US$ 1,2331, de US$ 1,2390 ontem. O contrato do petróleo WTI apresentava forte recuo de 2,81%, para US$ 84,77 o barril na Nymex.

A economia dos EUA criou 80 mil empregos em junho, menos que os 100 mil previstos por economistas pesquisados pela Dow Jones, segundo o Departamento de Trabalho norte-americano. Apesar de os números de junho terem vindo mais fortes que os dos dois meses anteriores, o ritmo de criação de empregos continua bem abaixo dos dados referentes ao início do ano, quando a economia criou uma média de 226 mil empregos por mês no primeiro trimestre, ante a média mensal de 75 mil no segundo trimestre.

Além disso, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, disse que a previsão do FMI para o crescimento global será reduzida no mês que vem e se mostrou preocupada com a continuidade da crise fiscal na zona do euro.

No noticiário corporativo, as ações da Informatica despencaram 27% no pré-mercado depois de a empresa de software divulgar projeções de lucros e receita abaixo da expectativa dos analistas para o segundo trimestre. A Informatica informou ainda que ampliará seu programa de recompra de ações em US$ 100 milhões.

Já a Seagate Technology, fabricante de discos rígidos, viu suas ações caírem 2,9% depois de anunciar uma previsão desanimadora para a receita do quarto trimestre fiscal.

Por outro lado, as ações da Xyratex, empresa de armazenagem de dados, subiram 6,7% após a divulgação de lucros maiores do que o esperado no segundo trimestre e de um cenário otimista para o terceiro trimestre. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, em uma sessão que terminou mais cedo, às 14h (de Brasília), em função do feriado do Dia da Independência nos EUA, na quarta-feira. Os mercados foram impulsionados pela alta nas encomendas à indústria em maio. A forte alta do petróleo também ajudou o setor de energia.

O índice Dow Jones subiu 72,43 pontos (0,56%), fechando a 12.943,82 pontos. O Nasdaq avançou 24,85 pontos (0,84%), fechando a 2.976,08 pontos. E o S&P 500 teve alta de 8,51 pontos (0,62%), fechando em 1.374,02 pontos.

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As ações de empresas de petróleo e outras matérias-primas tiveram o melhor desempenho na sessão desta terça-feira (Alcoa +3,13%, Chevron +1,43%, GoldCorp +4,95%, Exxon +1,10% e Occidental Petroleum Corporation +2,44%). Por volta das 15h, o petróleo WTI para agosto subia 3,98%, a US$ 87,04 o barril na Nymex. Na New York Stock Exchange (Nyse) foram negociadas cerca de 2,05 bilhões de ações, enquanto na Nasdaq o volume ficou em 1,01 bilhão de ações.

As ações de montadoras também subiram, impulsionadas pelos dados sobre as vendas de automóveis em junho. Os papéis da Ford avançaram 2,24%, após a companhia divulgar que suas vendas registraram alta anual de 7% no mês passado. As vendas da GM avançaram 19%, resultado que fez suas ações subiram 5,62%.

Também nesta terça-feira o Departamento do Comércio revelou que as encomendas à indústria avançaram 0,7% em maio, para o valor ajustado sazonalmente de US$ 469,04 bilhões. A previsão dos economistas era de uma alta de 0,1%.

Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório sobre a economia dos EUA, onde reduz sua previsão para o crescimento do PIB norte-americano para 2,0% neste ano e 2,3% em 2013, abaixo das estimativas anteriores de 2,1% e 2,4%, respectivamente. "A recuperação dos EUA permanece morna e sujeita a elevados riscos negativos, à luz dos problemas na zona do euro e das incertezas sobre os planos fiscais domésticos", disse o FMI no relatório sobre a maior economia do mundo.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta com as esperanças de que o Banco Central Europeu (BCE) adote novas ações para combater a crise na zona do euro na sua reunião de política monetária, que termina na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira. Enquanto os índices Nasdaq e S&P 500 subiram, o Dow Jones, que agrupa as maiores companhias do mercado, encerrou a sessão em leve queda, após dados mostrarem que a atividade industrial nos EUA caiu para território negativo em junho pela primeira vez em três anos.

O Dow Jones perdeu 8,70 pontos (0,07%), fechando em 12.871,39 pontos. Já o S&P 500 ganhou 3,35 pontos (0,25%), a 1.365,51 pontos. E o Nasdaq avançou 16,18 pontos (0,55%), encerrando a sessão a 2.951,23 pontos. As ações de companhias do setor industrial tiveram fortes queda (General Electric -1,68%, Caterpillar -1,45% e Boeing -1,51%).

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O Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgou que seu índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, em inglês) do setor industrial caiu para 49,7 em junho, ficando abaixo de 50 - o que indica contração da atividade - pela primeira vez desde julho de 2009. As estimativas dos economistas eram de um recuo menor, para 52,0.

Mais cedo, a Federação Chinesa de Logística e Compra divulgou que o PMI industrial da China caiu para 50,2 em junho, de 50,4 em maio. Já o PMI medido pela Markit Economics com patrocínio do HSBC recuou para 48,2 em junho, de 48,4 em maio. Na Europa, o PMI industrial permaneceu em 45,1 em junho, a mesma leitura de maio, superando a previsão dos analistas de 44,8.

Apesar da reação inicial negativa aos dados sobre a atividade nos EUA, Europa e China, eles aumentam a probabilidade dos bancos centrais adotarem mais medidas de estímulo. Esta semana o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) divulgam suas decisões de políticas monetária. E na sexta-feira o governo norte-americano revela seu relatório sobre o mercado de trabalho (payroll). Um resultado negativo aumentaria significativamente a pressão sobre o Federal Reserve.

"Crescentes evidências de um crescimento mais lento em casa e no exterior podem pesar sobre os preços das ações no restante desta semana. As coisas podem ficar realmente feias se o relatório sobre o mercado de trabalho (payroll) aumentar os riscos de baixa", afirmou John Lonki, economista-chefe do grupo de mercados de capital da Moody's. "Vários componentes essenciais do índice do ISM caíram para níveis que não eram vistos desde a Grande Depressão", acrescentou.

Os mercados receberam certo suporte do aumento nos investimentos em construção, que subiram 0,9% em maio ante abril, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 830,01 bilhões, segundo divulgou o Departamento do Comércio. É o maior nível desde dezembro de 2009. Analistas esperavam uma alta de apenas 0,2%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York devem permanecer no terreno negativo para a abertura do pregão desta quinta-feira, diante da expectativa com o julgamento da reforma da saúde de Barack Obama e também com a possibilidade de que o JPMorgan tenha perdas homéricas nos próximos trimestres.

Os indicadores divulgados nesta quinta-feira - auxílio-desemprego, preços dos gastos com consumo e revisão do PIB do primeiro trimestre - não vieram ruins, mas eram em parte já esperados e não mexeram com o humor do investidor. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado futuro, o índice Dow Jones caía 0,74%, o S&P 500 tinha queda de 0,66% e o Nasdaq perdia 0,70%. O euro caía a US$ 1,2434, de US$ 1,2467 no fim da tarde de ontem. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, ganhava 0,14%, a 82,732 pontos.

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As ações do setor de saúde - hospitais, planos privados e companhias especializadas em Medicaid - estarão no foco, no dia em que a Suprema Corte americana decide sobre a validade da reforma do sistema de saúde do governo Barack Obama, implementada em 2010. A lei beneficia cerca de 50 milhões de americanos que não podem pagar por um plano privado.

No pré-mercado, as ações do JPMorgan caíam 3,48%, após matéria do jornal The New York Times estimar que as perdas do banco nos próximos trimestres podem chegar a US$ 9 bilhões, e não US$ 2 bilhões, como a instituição estimou em maio deste ano. O balanço do JPMorgan no segundo trimestre sai no dia 13 de julho. As ações de outros bancos também eram afetadas pela nuvem negra que paira sobre o JPMorgan: Citigroup -2,69%; Morgan Stanley -1,58%; Goldman Sachs -1,47%.

Na agenda de indicadores, o número pedidos de auxílio-desemprego recuou 6 mil, para 386 mil, após ajustes sazonais, na semana passada, mais do que a queda estimada por analistas, de 2 mil solicitações, para 385 mil. No entanto, o número da semana anterior foi revisado em alta para 392 mil, dos 387 mil na primeira leitura.

Já o índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) no primeiro trimestre deste ano foi revisado para alta de 2,6%, levemente acima do aumento de 2,4% calculado anteriormente. O núcleo do PCE subiu 2,3% no primeiro trimestre, mais do que os 2,1% da leitura anterior. O PIB dos EUA no primeiro trimestre foi revisado para alta de 1,9%, como era esperado, e bem abaixo do crescimento anual de 3% do quarto trimestre.

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