Tópicos | Dwyane Wade

Quebrando tabus até o fim. Foi assim que Dwyane Wade encerrou a sua brilhante carreira de atleta profissional na noite desta quarta-feira: o armador teve uma grande partida e anotou um "triple-double", algo pouco usual para ele, se despedindo das quadras em grande estilo.

O Miami Heat entrou no jogo diante do Brooklyn Nets, fora de casa, com uma mínima possibilidade de se classificar para a pós-temporada. Chance essa que foi embora em poucos instantes, com o domínio do time da casa nas ações ofensivas e uma defesa bem postada que deverá dar trabalho nos playoffs da Conferência Leste.

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Restou, então, a Wade tentar ter um último brilho pessoal como jogador profissional. E ele conseguiu: atuando ao lado do grande amigo Udonis Haslem, com quem passou a maior parte da carreira na equipe da Flórida, ele chamou o jogo para si e realizou um feito que não alcançava desde fevereiro de 2011, conseguir dois dígitos em três fundamentos.

Aos 37 anos, o armador conseguiu o quinto "triple-double" da carreira: anotou 25 pontos, pegou 11 rebotes e deu dez assistências na derrota do Heat por 113 a 94 para os Nets. O revés em sua despedida da NBA e do basquete - que teve, ainda, passagens pela seleção dos Estados Unidos -, foi apenas um detalhe.

Com o resultado já definido muito antes do fim do jogo, o armador ainda teve a chance de ter a última posse de bola do Heat a poucos segundos do estouro do cronômetro. Visivelmente emocionado, ainda que fora de casa, ele devolveu a bola ao Nets e deixou a quadra substituído, ovacionado pelos fãs de Brooklyn.

Wade quebrou o maior tabu do Heat. Superou de longe grandes nomes da história da franquia como Alonzo Mourning, Steve Smith, Tim Hardaway, Glen Rice, Jamal Mashburn, o próprio amigo LeBron James e outros: conquistou, e sendo o principal jogador do elenco, o primeiro título da equipe na NBA em 2006 - na ocasião, um jovem armador de 24 anos dividia protagonismo com o já veterano Shaquille O' Neal.

Teve, em 2011, a chance de vencer a liga mais uma vez. Esbarrou, no entanto, na equipe que havia vencido cinco anos antes, o Dallas Mavericks. E deixou, então, o basquete dos EUA mais justo ao "permitir" que o alemão Dirk Nowitzki, outro ídolo que se aposentou na noite desta quarta-feira, também tenha um anel de campeão. E venceu a liga mais duas vezes, em 2012 e 2013, desta vez ao lado de LeBron e Chris Bosh, um trio que marcou a história recente do basquete norte-americano.

Atual vice-campeão da NBA, o Cleveland Cavaliers acertou nesta terça-feira (26) mais um importante reforço na luta para desbancar o Golden State Warriors. Depois de acertar sua saída do Chicago Bulls, o ala/armador Dwyane Wade decidiu se juntar novamente a LeBron James, em Ohio, e reeditar a dupla bicampeã da liga na época de Miami Heat.

O acordo não pode ser finalizado até a noite desta quarta-feira, quando a rescisão entre Wade e Bulls será formalizada, mas a decisão do jogador já foi tomada. De acordo com informações da agência The Associated Press, pessoas próximas ao ala/armador confirmaram a opção pelo Cavaliers.

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Wade tinha contrato de mais um ano com o Bulls, pelo qual receberia US$ 23,8 milhões. O time de Chicago, no entanto, não tinha interesse em mantê-lo, já que deverá brigar nas últimas posições da liga, assim como o jogador não tinha desejo de permanecer para a temporada. Por isso, ambos os lados chegaram a um acordo para que o vínculo fosse rompido, mediante o pagamento de cerca de US$ 15 milhões pela franquia ao atleta.

Os números e os detalhes da ida de Wade para o Cavaliers só serão conhecidos na quarta-feira, mas a imprensa norte-americana noticiou que o jogador assinará contrato de apenas uma temporada, pela qual receberá US$ 2,3 milhões. Aos 35 anos, esta pode representar uma das últimas oportunidades para ele faturar seu quarto título da NBA (venceu em 2005/2006, 2011/2012 e 2012/2013).

Para ficar com Wade, o Cavaliers precisou vencer a concorrência de alguns rivais. De acordo com a imprensa norte-americana, o Miami Heat, equipe na qual o jogador atuou por 13 anos, o San Antonio Spurs e o Oklahoma City Thunder, fortes concorrentes do Warriors na Conferência Oeste, também queriam ficar com o veterano.

Dwyane Wade começou bem a sua passagem pelo Chicago Bulls. Na noite de quinta-feira (27), o astro disputou a sua primeira partida pela nova equipe e marcou 22 pontos, sendo decisivo para o triunfo sobre o Boston Celtics por 105 a 99, em casa. Jimmy Butler também se destacou ao anotar 24 pontos.

Faltando 26 segundos para o fim do duelo, Wade acertou um arremesso de três, colocando o time de Chicago em vantagem de 104 a 99. Taj Gibson adicionou 18 pontos e dez rebotes para o "novo" Bulls começar o campeonato com vitória, depois de ficar fora dos playoffs na última temporada, pela primeira vez desde 2008.

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Isaiah Thomas liderou o Celtics com 25 pontos. Avery Bradley fez 16 e Jae Crowder anotou 14 pontos, mas a equipe de Boston acabou sendo derrotada após abrir a temporada com vitória sobre o Brooklyn Nets.

O Bulls reformulou o seu elenco após o último campeonato, tendo perdido Derrick Rose para o New York Knicks e se reforçado com Wade com um contrato de dois anos. O astro passou as últimas 13 temporadas no Miami Heat. Na noite de quinta, mostrou boa pontaria nos arremessos de três, tendo acertado quatro de seis.

Também na noite de quinta, o Atlanta Hawks superou o Washington Wizards por 114 a 99, em casa, na estreia oficial de Dwight Howard, que acumulou 19 pontos e 11 rebotes. Já Paul Millsap adicionou 28 pontos pelo Hawks.

Tim Hardaway Jr. marcou 21 pontos para o time de Atlanta, que iniciou o último quarto perdendo por 81 a 80, mas conseguiu a vitória ao triunfar por 33 a 19 nos 12 minutos finais. Markieff Morris liderou o Wizards com 22 pontos.

O San Antonio Spurs estragou a estreia do Sacramento Kings em uma nova arena na sua cidade, a Golden 1 Center, ao superá-lo por 102 a 94. Kawhi Leonard marcou 30 pontos e LaMarcus Aldridge acrescentou 16 para o time de San Antonio. DeMarcus Cousins liderou a equipe da Califórnia com 37 pontos e 16 rebotes.

Fora de casa, o Los Angeles Clippers superou o Portland Trail Blazers por 114 a 106 com 27 pontos e 13 rebotes de Blake Griffin. Chris Paul também terminou o jogo com 27 pontos para o Clippers. Damian Lillard foi o destaque do Blazers com 29 pontos e dez rebotes.

Confira os jogos da rodada de sexta-feira da NBA:

Toronto Raptors x Cleveland Cavaliers

Brooklyn Nets x Indiana Pacers

Detroit Pistons x Orlando Magic

Oklahoma City Thunder x Phoenix Suns

Miami Heat x Charlotte Hornets

Dallas Mavericks x Houston Rockets

Utah Jazz x Los Angeles Lakers

New Orleans Pelicans x Golden State Warriors

A aguardada de estreia de Dwyane Wade não rendeu ao Chicago Bulls a sua primeira vitória na pré-temporada da NBA. Na noite de segunda-feira (3), a equipe perdeu para o Milwaukee Bucks por 93 a 91, em casa, no United Center, com atuação discreta do astro, que anotou apenas seis pontos.

Wade permaneceu em quadra por pouco tempo - 11 minutos - e também capturou dois rebotes e deu uma assistência pelo Bulls. Jimmy Butler e Doug McDermott foram os cestinhas do time de Chicago, com 13 pontos cada. Já Taj Gibson somou 12 rebotes e 11 pontos.

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O Bucks dominou o confronto, foi ao intervalo vencendo por uma diferença de 13 pontos - 53 a 40 - e conseguiu sustentar a vantagem ao fim do jogo. Greg Monroe foi o cestinha do duelo com 15 pontos e Michael Carter-Williams acumulou 11 rebotes e dez pontos.

Na volta de Leandrinho, o Phoenix Suns superou o San Antonio Spurs por 91 a 86, em casa. O brasileiro, que defendeu o Golden State Warriors, nas últimas duas temporadas, atuou por 11 minutos pelo time do Arizona, com quatro pontos, dois rebotes e duas assistências. Mas quem brilhou mesmo pelo Suns foi Devin Booker, o cestinha da noite com 19 pontos. Kahwi Leonard se destacou pelo Spurs ao marcar 17.

Com Bruno Caboclo entre os titulares, o Toronto Raptors perdeu em casa para o Denver Nuggets por 108 a 106. O brasileiro atuou por 14 minutos, mas não pontuou e obteve um rebote. Já Lucas Bebê ficou em quadra por 17 minutos, com quatro pontos e três rebotes. Terrence Ross foi o cestinha da partida com 23 pontos pelo time canadense, três a mais do que Jonas Valanciunas. Jusuf Nurkic liderou o Nuggets com 15 pontos e dez rebotes.

Outro brasileiro a entrar em quadra na noite de segunda pela pré-temporada da NBA, Raulzinho não conseguiu impedir a derrota do Utah Jazz, fora de casa, para o Portland Trail Blazers por 98 a 89. Ele fechou a partida com seis pontos e dois rebotes em nove minutos. Gordon Hayward marcou 17 pontos e Rudy Gobert somou 13 rebotes e dez pontos pelo time de Salt Lake City. Damian Lillard liderou o Blazers com 16 pontos, um a mais do que Allen Crabbe.

Dwyane Wade optou por voltar para a sua cidade natal. O astro anunciou, na noite de quarta-feira, a "emotiva e difícil decisão" de deixar o Miami Heat, time que defendeu por 13 temporadas, assinando um contrato para atuar pelo Chicago Bulls a partir da próxima temporada da NBA.

Wade assinou um acordo por dois anos com o Bulls, por US$ 47 milhões (aproximadamente R$ 156 milhões). O Heat havia oferecido US$ 40 milhões (R$ 133 milhões) pelo mesmo período para que o ala/armador continuasse vestindo o único uniforme que utilizou durante toda a sua carreira na liga norte-americana de basquete.

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Pelo Heat, Wade foi eleito 12 vezes para disputar o All-Star Game, conquistou três títulos da NBA, além de ter sido escolhido o Jogador Mais Valioso da final de 2006. Agora, porém, vestirá a camiseta do time da sua cidade natal. "Esta decisão que tomei não foi fácil, mas creio que é a correta", comentou Wade em carta dirigida ao Heat.

Pelo segundo ano consecutivo, o time de Miami encarava a incerteza sobre o destino de Wade, que conseguiu manter em 2015, após complicada negociação que levou ao acerto de um contrato de uma temporada por US$ 20 milhões (R$ 66,6 milhões).

O Heat manteve conversações com Wade na última quarta-feira em Nova York, com a intenção de convencê-lo novamente. Mas, no mesmo dia, o jogador se reuniu com dirigentes do Milwaukee Bucks e Denver Nuggets. Porém, optou mesmo pelo Bulls.

Em alguns aspectos, a decisão traz à mente a tomada por LeBron James, amigo próximo de Wade. Dois anos atrás, LeBron anunciou que estava deixando o Heat, para retornar ao Cleveland Cavaliers, time sediado próximo da cidade onde o astro nasceu. Mas ao contrário de LeBron, que voltou ao time onde passou suas primeiras sete temporadas como profissional, Wade vai escrever um capítulo inteiramente novo.

"Ver o Bulls me inspirou desde os primeiros anos a perseguir o meu sonho de me tornar um jogador", Wade escreveu na carta. "Minhas memórias mais gostosas são de meu pai, que jogou basquete nas quadras da escola primária Fermi e que ajudou a desenvolver o meu jogo no Centro Recreativo Blue Island. Nunca me esqueci de onde vim, e sou grato por ter a chance de jogar com a equipe que alimentou o meu amor por este esporte".

Wade, de 34 anos, se junta a um time que recentemente contratou um novo armador, Rajon Rondo, com quem já teve problemas dentro da quadra. Além disso, o time conta com Jimmy Butler, jogador da mesma posição de Wade. Assim, eles precisarão encontrar algum forma de atuarem juntos.

Já o futuro do Heat ficou ainda mais incerto. A situação de Chris Bosh é indefinida por causa de problemas de saúde que o forçaram a deixar de jogar prematuramente nas últimas duas temporadas. Além disso, há a possibilidade Udonis Haslem deixar a equipe. Dos 14 jogadores que disputaram a final de 2014 com o Heat, apenas Bosh tem contrato para o próximo campeonato com o time de Miami.

O Miami Heat empatou a final da NBA em 2 a 2 ao derrotar o San Antonio Spurs por 109 a 93, na noite de quinta-feira, no quarto duelo da série melhor de sete jogos. Para isso, contou com excelente atuação do seu trio de astros - LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh -, que marcaram 85 pontos no AT&T Center, no Texas.

Com a vitória, o Heat garantiu que a série decisiva voltará para a Flórida, que receberá o sexto jogo da decisão na próxima terça-feira. Antes disso, porém, os times vão disputar a quinta partida da final neste domingo, às 21 horas (de Brasília), novamente em San Antonio. Caso seja necessário, o sétimo jogo será realizado na quinta em Miami.

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Após atuações irregulares nas últimas partidas, LeBron enfim brilhou na decisão da NBA. O MVP da temporada regular foi o cestinha da partida com 33 pontos e ainda conseguiu um "double-double" ao obter 11 rebotes. Já Wade marcou 32 pontos, enquanto Chris Bosh somou 20 pontos e 13 rebotes.

O pivô Tim Duncan foi o principal destaque do Spurs na partida ao marcar 20 pontos. Já Tony Parker, que chegou a ser dúvida para o duelo por causa de uma lesão, anotou 15 pontos, mas todos eles no primeiro tempo, e também deu nove assistências. O brasileiro Tiago Splitter atuou por 13 minutos, com quatro pontos, três rebotes e uma assistência.

O primeiro quarto da partida de quinta foi bastante equilibrado. O Spurs até começou melhor, apostando em vários arremessos de três pontos, chegou a abrir 15 a 5, mas viu o Heat reagir, liderado por LeBron, que anotou 11 pontos no período inicial e deixou a sua equipe à frente do placar por 29 a 26.

O equilíbrio se manteve no segundo quarto. Bosh, LeBron e Wade lideravam o Heat e anotaram 37 pontos no primeiro tempo, enquanto Parker comandava o Spurs. Assim, as equipes foram para o intervalo empatadas em 49 a 49.

O Heat tentou deslanchar no terceiro quarto, mas o time de San Antonio ainda conseguiu se manter perto no placar - 81 a 76 - ao fim do período graças a algumas cestas de três de Danny Green e Gary Neal.

No último quarto, Bosh, LeBron e Wade brilharam e anotaram 25 dos 28 pontos do Heat, que acabou derrotando o Spurs com certa tranquilidade por 109 a 93, empatando a decisão da temporada 2012/2013 da NBA em 2 a 2.

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