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O Canal Brasil exibe nesta quarta-feira (25), a partir das 18h, a terceira e última noite da mostra competitiva de longas-metragens do NOVO CINE PE, formato multiplataforma inédito do Festival do Audiovisual, com com transmissão pela TV e internet. Para o encerramento, um representante pernambucano e um carioca dividem as atenções. Já os filmes competidores das mostras de curtas-metragens Nacional e Pernambuco ficam disponíveis através do streaming da plataforma Canais Globo até às 23h59 também desta quarta (25).

O primeiro filme da noite será o documentário ‘Nós, que ficamos’ (PE), do cineasta Eduardo Monteiro. O representante pernambucano na mostra de longas é ambientado no Sertão do Estado e conta uma história do “contra fluxo” do êxodo sertanejo, com famílias que insistem em não fazer o movimento migratório. Essas famílias veem sua região dominada pelas minas de gipsita (pedra de gesso) e um imenso parque eólico.

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Na sequência vai ao ar a ficção ‘O Buscador’ (RJ), de Bernardo Barreto, que relata a história de Isabela (Mariana Molina), filha de um poderoso político, que cresceu cercada de luxo. Porém, ao se apaixonar por Giovani (Pierre Santos), líder de uma comunidade sustentável e que prega amor livre, ela deixa sua vida de confortos para trás. Quatro anos mais tarde, ao tentar se reaproximar da família, ela descobre que seu pai está envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil. O elenco traz ainda nomes como Monique Alfradique, Erom Cordeiro e Bruno Ferrari.

Os pernambucanos ainda terão uma última oportunidade para assistir aos curtas-metragens das mostras competitivas. Entre os dias 14 e 18 de dezembro, das 21 às 21h30, a TV Pernambuco, emissora de televisão educativa filiada à TV Brasil, exibe os 31 filmes selecionados das mostras.

O público poderá escolher os filmes favoritos através da votação popular disponível no aplicativo oficial do CINE PE ou pelo site, até às 0h do dia 19 de dezembro.

Cronograma de debates:

Quinta (26/11/20) – Panorama Nacional – Longas Metragens

1. Memórias Afro- Atlânticas (Doc/BA) de Gabriela Barreto

2. O Buscador(Fic/RJ) de Bernardo Barreto

3. Nós Que Ficamos (Doc/PE) de Eduardo Monteiro

4. Ioiô de Iaiá (Doc/RJ) de Paula Braun

5. Mulher Oceano (Fic/SP) de Djin Sganzerla

6. Mudança (Fic/RS) de Fabiano de Souza

Sexta (27/11/20) – Panorama Pernambucano

1. O Mundo de Clara (Ani/PE), de Ayodê França

2. Perdidos (Fic/PE), de Eduardo Santos e Renata Malt

3. O Quarto Negro (Fic/PE), de Carlos Kamara

5. Nimbus (Ani/PE), de Marcos Buccini

6. O Menino que Morava no Som (Fic/PE), de Felipe Soares

7. Presente de Deus (Doc/PE), de Daniel Barros

8. Mata (Doc/PE), de Coletivo Documentado e Marlon Meirelles

Sábado (28/11/20) – Organismos sociais

1. Cozinheiras de Terreiro (Doc/PE), de Tauana Uchôa

2. Céu da Boca (Ani/SP>RS), de Amanda Treze

3. O que Pode um Corpo? (Doc/RS), de Victor Di Marco e Márcio Picoli

4. Neguinho (Fic/RJ), de Marçal Vianna

5. Reagente (Fic/RJ), de Paulo Copioba

6. Bonde (Fic/SP), de Asaph Luccas

Domingo (29/11/20) – Experimentações de gênero

1. A Casa e o Medo (Ani/MA), de Eduardo Aliberti, Henrique Truffi e Valentina Salvestrini

2. Celular (Fic/PE), de André Pinto e Henrique Spencer

3. O Sentinela da Frágil Fortaleza (Doc/CE), de Alexandre Vale

4. Vigia – Um Olhar Para a Morte (Fic/BA), de Victor Marinho

5. Ex-Humanos (Fic/PE), de Mariana Porto

6. O Homem das Gavetas (Ani/SP>PE), de Duda Rodrigues

Segunda (30/11/20) – Espaços e discursos

1. Manaus Hot City (Fic/AM), de Rafael Ramos

2. Estação Aquarius (Doc/AL), de Fernando Brandão, Flávia Correia, Jairis Meldrado, Levy Paz, Rayane Góes e Ticiane Simões

3. Metroréquiem (Doc/PE), de Adalberto Oliveira

4. Vai Melhorar (Fic/RN), de Pedro Fiuza

5. Taoquei? (Doc/BA), de Klaus Hastenreiter, Chris Mariani e Clara Ballena

6. Baixas lendas da classe média alta I: Janaína sem cabeça (Fic/MG), de Bruna Schelb Corrêa

7. Tá Foda (Ani/RS), de Aline Golart, Denis Souza, Fernanda Maciel, Icaro Castello, Ligia Torres e Victoria Sugar

Terça (01/12/20) – Retratos de épocas

1. Cronofobia (Fic/GO), de Luis Calil

2. Eu.Tempo (Doc/PE), de Thaíse Moura

3. Fragile (Ani/MG), de Ramon Faria

4. Cidade Natal (Doc/SP), de Ana Luísa Mariquito

5. Duda (Fic/PR), de Eugenia Castello e William Biagioli

Da assessoria

Ao longo dos últimos 30 anos passei por vários jornais e grupos de comunicação, aqui e em Brasília, onde atuei por 15 anos. Tive o privilégio de conviver com verdadeiros monstros sagrados da mídia, como o saudoso mestre Antônio Camelo, do DP, minha primeira casa, e Paulo Cabral, o poderoso presidente dos Diários Associados.

Eduardo Monteiro, que hoje comanda a Folha de Pernambuco, originário de banco e do agronegócio, revelou-se, para mim, uma grata surpresa quando o conheci na condição de arrendatário do velho DP. Egresso de outro mundo, sem nunca ter pisado numa redação, Eduardo apaixonou-se repentinamente pelo cheiro de tinta fresca em forma de notícia.

Daí, para chegar a montar o seu próprio jornal foi um pulo, surpreendendo fortemente o mercado editorial, então polarizado entre duas poderosas forças. Na verdade, dois gigantes: de um lado, um veículo mais do que centenário; de outro, o respaldo de um grupo econômico sólido, como o JCPM.

Visionário, Eduardo materializou um sonho que parecia pesadelo: a criação da terceira via no Jornalismo impresso no Estado. Deu certo, com um detalhe: num Estado em que essa chamada terceira via nunca prosperou. Foi ali, há 16 anos, já de malas prontas para regressar para Brasília, que conheci melhor Eduardo Monteiro e passei a admirá-lo.

Empreendedor, homem correto e de visão futurista, Eduardo é daqueles que agem com a filosofia de que a vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente. Há muitas pessoas de visão perfeita, que nos ajudam a ver o mundo melhor.

Eduardo Monteiro é assim. Por isso, não posso concordar com as agressões destemperadas do jornalista Henrique Barbosa, ex-editor do jornal, contra um homem que, quando seu chefe, era iluminado, sem pecado original, referência exemplar de amigo e patrão, além de conselheiro.

Como Henrique, tive momentos de divergências com Eduardo, mas diferentemente do ex-editor, que hoje o difama, não me enfeiticei, porque compreendo que a comunhão da vida se completa quando a beleza do outro, e não a fraqueza, se junta também na nossa beleza num contraponto.

Levei muito tempo para perceber que quem presta muita atenção no que é dito não consegue escutar o essencial, que se encontra fora das palavras. Não tolero ingratidão e inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sortes.

Eduardo Monteiro é bom camarada. Já passou por muitos fogos, como todo empresário que tenta investir num País de economia instável, de políticas e políticos inconfiáveis, tendo desandado em alguns momentos, como muitos de visão empreendedora.

Na verdade, ardeu em chamas, virou uma brasa. Mas milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente e Eduardo não seria diferente. Afinal, como sábio que é, entenderá que as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.

KASSAB MINISTROO PSD dá como certa a nomeação de seu presidente, Gilberto Kassab, para o Ministério das Cidades ou dos Transportes. Seus dirigentes avaliam que o peso da ação de Kassab, ao criar um partido e dar o tempo de TV para Dilma, é semelhante ao apoio da futura ministra da Agricultura, a presidente da CNA, Kátia Abreu, revela de Brasília o companheiro Ilimar Franco, de O Globo.

O articulador – Dos deputados federais que serão chamados pelo governador eleito Paulo Câmara para compor o secretariado o único com lugar garantido, hoje, é Danilo Cabral, mas dificilmente para a Educação ou Cidades, pastas que já comandou. O mais provável é que tenha um papel na área de articulação política.

Conselheiros cotadosCâmara já sinalizou que buscará pelo menos dois nomes da área técnica dos quadros do Tribunal de Contas, sua velha casa. Auditores apostam em três nomes: Gustavo da Fonte, Jackson Oliveira, este assessor do conselheiro Marcos Loreto, e Taciana Mota, irmão do deputado estadual eleito Nilton Mota e prima de Danilo Cabral.

Bem na foto– Depois de promover o ajuste fiscal, a prefeita de Arcoverde, Madalena Brito (sem partido), comemora mais um feito: administra um dos poucos municípios do Estado que encerra 2014, ano de muitas dificuldades financeiras, adimplente no Cadastro Único dos Convênios (CAUC), o que garante novas transferências federais em 2015.

Tavares na Fazenda– O nome mais cotado para secretário da Fazenda na gestão de Paulo Câmara é o do atual presidente da Compesa, Roberto Tavares, auditor fiscal da Fazenda. Uma escolha das mais acertadas. Além de bom técnico, Tavares tem articulação política e transita bem em todos os segmentos partidários.

CURTAS

PARAÍBA– O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), entregou, ontem, dez caminhonetes cabine-dupla para reforçar o trabalho de fiscalização e manutenção das rodovias estaduais, uma das melhores malhas do País. O Estado investiu R$ 950 mil, dinheiro de leilão de máquinas, equipamentos e veículos antigos do DER.

AVANÇO– Na última avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB, Belo Jardim saltou do 132º lugar para 39º, ultrapassando cidades como Caruaru, Vitória de Santo Antão, Olinda, Ipojuca e Jaboatão. “Estamos reconstruindo a educação no município”, comemora o prefeito João Mendonça (PSD).

Perguntar não ofende: Depois de aprovar na marra o arremedo fiscal de Dilma qual l tamanho da fatura que Renan Calheiros vai cobrar?

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