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Cientistas da Universidade de Dallas, nos EUA, apresentaram essa semana uma solução para a portabilidade da geração de eletricidade. Os pesquisadores estão trabalhando em pequenos filamentos de carbono que, ao serem comprimidos, geram cargas elétricas, sem a necessidade de baterias ou interferências de fontes externas. Na primeira demonstração, os cientistas acenderam um pequeno led colorido para exemplificar as possibilidades da tecnologia.

O invento foi batizado de “Twistron” e, no vídeo explicativo, é possível ver como a tecnologia pode ser aplicada. Ao utilizar uma camiseta costurada com os fios de twistron, a respiração da pessoa que veste a camiseta poderia gerar energia para carregar a bateria de um celular, por exemplo. “Não há relatos de nenhuma outra tecnologia capaz de gerar o montante de eletricidade que o twistron”, declarou o Dr. Na Li, um dos autores da invenção.

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Em contato com água salinizada ou outro tipo de condutor, é possível gerar 250 watts/kg de tecido confeccionado com o “twistron”. Mas, como toda tecnologia inovadora, o invento esbarra em problemas financeiros. “Se conseguirmos baratear o custo de fabricação das malhas, poderemos gerar quantidades enormes de energia a partir da movimentação das ondas do oceano”, disse o coautor da pesquisa, Dr. Ray Baughman.

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A geração de energia renovável pioneira em um local isolado, como o arquipélago, está sendo desenvolvido na Ilha de Fernando de Noronha. O projeto que está sendo implantado pelo Grupo Neoenergia, por meio do Programa de Eficiência da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) fornecerá energia até o fim deste ano.

A usina solar está localizado no Comando da Aeronáutica, em um terreno de 7.000 m², próximo ao aeroporto de Fernando de Noronha. Terá uma potência instalada de 400 kWp, o que resulta na geração estimada de 600 MWh/ano, cerca de 6% do consumo de toda a ilha. Quando concluída, será doada ao Governo Federal, que terá uma economia superior a R$ 100 mil/ano.

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A Usina Solar Fotovoltaica de Fernando de Noronha será uma das três instaladas no país, a primeira foi no estádio de Pituaçu, na Bahia. A segunda está sendo implantada na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, confirmada como uma das 14 sedes da Copa do Mundo de 2012, como também da Copa das Confederações 2013. 

Além do benefício financeiro, a usina também proporcionará uma diminuição da utilização de óleo diesel na Usina Tubarão. No total, cerca de 200 mil litros, ou R$ 570 mil, deixarão de ser utilizados por ano.

Arena de Pernambuco 

A construção da nova geradora conta ainda com a parceria da Odebrecht Energia e será instalada no município de São Lourenço da Mata, a 19 quilômetros de Recife. Com investimento de cerca de R$ 10 milhões, a usina solar irá gerar 1MWp de potência instalada, o equivalente ao consumo médio de seis mil brasileiros. O início da implantação está previsto para o primeiro semestre de 2013 e terá um investimento total de R$ 24,5 milhões.

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