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A prefeitura de Olinda recolheu 62 cavalos durante as ações do mês de janeiro deste ano. Os animais estavam abandonados em vias públicas e foram levados para a Base Rural de Olinda. Os responsáveis têm até cinco dias para providenciar a retirada do animal.

Para reaver o animal, é preciso que o tutor se dirija à Secretaria da Fazenda e da Administração, localizada na Avenida Santos Dumont, no bairro do Varadouro, e pagar uma taxa correspondente ao Código Tributário de Olinda. Terminado esse prazo, os animais podem ter sua tutela cedida a particulares cadastrados na Semapu.

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Para ter direito a "ganhar um cavalo", a pessoa precisa fazer um cadastro no órgão, apresentando documentos como identidade, CPF e comprovante de residência. O comprovante tem que atestar que o candidato é produtor rural e possui uma área onde um animal de grande porte possa ser criado.

A Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano da cidade detalha que o trabalho de recolhimento conta com quatro laçadores, um motorista, um veterinário, um coordenador além do suporte de um caminhão boiadeiro.

Lutar pelos animais no espaço da política é um desejo de muitos defensores da causa. A ativista , Goretti Queiroz, que vai disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na eleição deste ano tem uma proposta que abrange mais do que a proteção dos cães e gatos, o que é mais comum: a também jornalista pretende continuar resgatando das ruas os cavalos maltratados por seus donos. 

Goretti lamenta o sofrimento que alguns cavalos passam. “Os cavalos caídos e agonizando nas mais movimentadas e importantes avenidas da cidade do Recife, trouxe à tona a discussão e cobrança da regulamentação da Lei Municipal nº 17.918/2013, que proíbe carroças puxadas por animais no Recife”, relembrou.  

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Para a candidata, a não aplicabilidade da lei resulta em um “massacre” dos equinos. “Enquanto a Lei repousa sem ser molestada, cavalos, éguas, jumentos e burros são açoitados pelas ruas da cidade carregando nas costas carroças com peso bem acima do que esses animais possam suportar. Esses animais encontram na morte o alívio que seus ‘tutores’ não lhes deram em vida”. 

Segundo ela, de 2015 até agora, já foram 52 animais resgatados. “Que se encontravam doentes, debilitados, muitos com problemas físicos, entregues à própria sorte e que foram resgatados das ruas, além de três bebês que nasceram dentro do Projeto SOS Cavalo. Desse total, muitos estão hoje adotados em sítios e chácaras, alguns não resistiram e morreram vítimas dos maus-tratos e abandono”, contou. 

Goretti Queiroz, que pretende organizar um espaço para encaminhamento desses animais para tratamento e depois adoção, alerta para o fato de que é muito mais fácil resgatar cachorro e gatos. “Ninguém olhava para os cavalos soltos nas ruas, nem o poder público, nem ONGs, nem entidades privadas. É muito fácil resgatar gato e cachorro, mas animal de grande porte é difícil, tem que ter estrutura, mas eles também merecem nossa atenção. Estamos lutando para que o Governo do Estado enfrente o problema e adquira uma área para um santuário, murada, construir as baias, além da aquisição de ração, feno e medicamentos", explicou. 

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