Tópicos | Escolinha de Artes do Recife

A Escolinha de Artes do Recife inicia nesta segunda (13), na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby, o curso gratuito de “Formação de Audiodescritores de Artes Visuais”. O objetivo do curso é capacitar audiodescritores para obras e objetos de artes visuais, buscando proporcionar inclusão comunicacional, social e cultural de pessoas com deficiência a museus, galerias e outras instituições culturais.  

As aulas serão ministradas até o dia 30 de junho, em um total de carga horária de 40h. O público-alvo são jovens a partir dos 18 anos com experiência profissional em Artes Visuais e arte/educadores, curadores, gestor de instituições culturais, museólogos, produtores culturais, técnicos das áreas de expografia (montagem, enotécnica, iluminação, sinalização), e demais profissionais de áreas correlatas das Artes Visuais. O projeto conta com incentivo do SIC Edital 2020/2021 – Recife. 

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As aulas serão ministradas pelos docentes, Ernani Nunes Ribeiro, que é audiodescritor, doutor em Educação e professor da UFPE; e Everson Melquiades, arte/educador, doutor em Educação e professor da UFPE) e contará com a consultoria em audiodescrição de José Edson da Silva, que é portador de deficiência visual e consultor com experiência e formação na área. 

O projeto disponibiliza 10% das vagas para a população negra, parda, indígena e pessoas com deficiência (garantindo o serviço de audiodescrição e LIBRAS em todas as aulas, caso necessário). A certificação será concedida aos participantes que apresentarem o mínimo de 75% de freqüência no curso. 

Para mais informações o projeto disponibilizou o número (81) 99982.2910.

Diagnosticado com autismo aos seis anos de idade, Jackson Santana encontrou uma forma alternativa para se comunicar e se expressar – com tintas, pincéis e papel. Hoje com 40 anos, o artista preparou 20 telas, utilizando a técnica de aquarela, para sua primeira mostra individual. A exposição está em cartaz até 9 de outubro na Escolinha de Artes do Recife e a entrada é gratuita. A temática escolhida por Jackson para esta primeira exposição foi a cidade do Recife e o carnaval pernambucano. Ele levou cerca de seis meses para produzir todas as peças.

O talento para as artes se mostrou cedo, desde criança ele se interessava pelas tintas e chegou a ter aulas particulares em casa. Os seus primeiros desenhos mostravam uma grande memória visual, onde ele reproduzia pessoas e cenas vivenciadas no seu cotidiano, com traços muito fortes, circulares e sem muita preocupação com a proporção no papel. Aos poucos, Jackson foi desenvolvendo a sua identidade artística e essa exposição traz a memória afetiva de Jackson - dos lugares por onde ele passou e que gosta, como o Marco Zero do Recife e a igreja que frequenta junto com os familiares.

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Serviço

Exposição individual de Jackson Santana

Até 9 de outubro

Segunda a sexta | 9h às 17h

Escolinha de Artes do Recife (Rua do Cupim, 124 - Graças)

Gratuito

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