Tópicos | Estádio do Arruda

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Um rei amado de verdade vai receber carinho de seus súditos onde quer que vá. Essa lógica não foi diferente na noite deste sábado (12), quando o Rei Roberto Carlos teve um encontro íntimo com o público recifense durante apresentação que marca seus 73 anos de idade. O show, realizado no Estádio do Arruda, Zona Norte do Recife,  e que faz parte de uma turnê nacional, contou com a presença de aproximadamente 30 mil pessoas, segundo a produção do evento. 

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A produção de Roberto Carlos mostrou-se impecável em várias situações. A entrada no estádio foi um dos pontos positivos, pois havia portões espalhados nos quatro cantos do Arruda, diminuindo as filas e a correria na hora dos fãs encontrarem o seu lugar. Além disso, a cenografia do palco, a iluminação e o som do show foram outros merecem destaque para quem foi conferir o Rei de perto.

E ele entrou quase pontualmente, às 22h20, após os holofotes do estádio serem desligados e seu reinado entrar em êxtase e ao som da música Emoções. “Muito obrigado por vocês terem vindo aqui hoje”, agradeceu Roberto Carlos, como de praxe, seguindo com Eu te amo, te amo, te amo, Além do Horizonte (numa versão mais samba), Ilegal, Imoral ou Engorda e Detalhes, tocada no violão. O público retribuiu a sequência de sucessos com um "Parabéns pra você" cantado em alto e bom tom. 

Interação dos fãs

Na plateia, muita gente da terceira idade, além de famílias representadas em diferentes gerações. Caso de Marlene Maria e de seus dois filhos, Pedro Henrique e Paulo Ribeiro, que nunca tinham ido assistir a um show de Roberto Carlos. “A emoção é muito grande, com certeza. Eu já tive a oportunidade de assistir a outros shows do Roberto Carlos, mas com os filhos ainda não, e eu espero que eles deem continuidade a isso porque show do Roberto é muito gostoso”, comentou Marlene. “Já escutei várias vezes, só que essa é a primeira vez que eu vou a um show dele. Mas eu tenho certeza de que vai ser legal”, opina o caçula Pedro Henrique. 

Outras fãs que não perderam a oportunidade de ver Roberto Carlos de perto foram as donas de casa Nelia Maria e Maria Guedes. “Esse é o meu primeiro show, e eu estou tão ansiosa que o meu coração está a mil por hora aqui”, brincou Nelia. “Sou fã do Roberto durante toda a minha vida. Vai ser bom pra matar a saudade, porque a última vez que o vi foi na época do Classic Hall (atual Chevrolet Hall)”, explicou Maria Guedes. 

Sentada na arquibanda, de frente para o palco, estava Iranilda Santos, que segundo ela é uma admiradora de Roberto Carlos há muito tempo. “Apesar disso, nunca pude ir a um show e minha primeira vez vai ser logo no Arruda. Trouxe um binóculo pra poder vê-lo mais de perto, e o que ele cantar está bom pra mim”, disse Iranilda, bastante emocionada. 

Outra fã ansiosa para ver o Rei de perto foi a aposentada Naíse Canuto, que estava com uma fantasia com várias fotos do cantor da cabeça aos pés. “Roberto Carlos é tudo na minha vida, ele é a razão do meu viver. Faz poucos dias que eu fiz uma cirurgia na cabeça, por causa de um problema de saúde, mas estou aqui viva e só estou por causa do meu amor por ele. Pode todo mundo falar o que quiser, mas esse cara é só meu”, comentou a aposentada aos risos. 

 

 

Roberto Carlos se apresente no Recife neste sábado (12), às 22, no Estádio do Arruda. O show é a comemoração dos 73 anos do cantor. Os ingressos estão à venda no site Ingresso Rápido e nas lojas Esposendes. Os valores variam de R$ 40 a R$ 460, dependendo do setor - cadeira ou plateia.

Para a apresentação esta sendo montado uma mega estrutura, que se equipara a que foi montada para o show de Paul McCartney, também no Arruda. Para não danificar o gramado, o estádio vai receber um easy floor, piso reciclável com antiderrapante e proteção antichamas.

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A organização do evento criou um sistema de segurança para que algumas ruas ao redor do local do show fossem interditadas, liberadas apenas para moradores, táxis e uma linha de ônibus expressa que sai do Shopping Tacaruna. O público vai poder estacionar o carro no centro de compras e utilizar o ônibus para chegar ao Estádio do Arruda. A passagem custa R$ 6, ida e volta.

Serviço

Roberto Carlos

Sábado (12) | 22h

Estádio do Arruda (Avenida Beberibe, 1285 - Arruda)

R$ 460 (Cadeira Azul) R$ 300 (Cadeira Amarela) R$ 220 (Cadeira Branca)

R$ 160 (Plateia Inferior Lateral) R$ 120 (Plateia Inferior) R$ 80 (Plateia Superior)

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Um torcedor do Sport quase foi espancado por torcedores do Santa Cruz, por volta das 14h30 deste domingo (14), em frente à sede do clube tricolor, no Arruda, Zona Norte do Recife. Segundo o rapaz, que não teve o nome identificado, contou, ele teve a carteira roubada e precisou correr para não apanhar.

Por sorte, a vítima encontrou policiais militares próximo à bilheteria do estádio. Muito nervoso, o torcedor solicitou escolta aos PMs até a Rua das Moças, onde se concentra a torcida rubro-negra. Os acusados da tentativa de espancamento não chegaram a ser identificados.

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Santa Cruz e Sport fizeram o primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano 2012, neste domingo (6). A partida terminou empatada em 0x0. Confira os principais lances através das imagens registradas pelos fotógrafos Paulo Uchôa e Marionaldo Junior Portal LeiaJá.

Os fãs do cantor britânico Paul McCartney que irão assistir aos shows do ex-Beatle, neste sábado (21) e domingo (22), poderão contar com o serviço Expresso Evento. A operação, utilizada há dez anos no período de Carnaval, acontecerá no estacionamento do Shopping Tacaruna até as proximidades do estádio do Arruda, onde acontece o concerto musical.

Ao todo, o público poderá contar com 20 ônibus, todos com elevadores para a acessibilidade de pessoas com deficiência. Nos dois dias, a operação inicia no estacionamento do shopping Tacaruna a partir das 16h até por volta das 2h da madrugada. A viagem custará R$ 5 (ida e volta) mais o valor único do estacionamento que é de R$ 5.

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A iniciativa da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) visa estimular os usuários a deixarem os carros no estacionamento do shopping com segurança e embarcarem no transporte coletivo. Além disso, a operação pretende evitar aglomeração de veículos no entorno do evento.

 

 

 

Depois de muito boato e especulação, finalmente foram definidos os últimos detalhes do show de Paul McCartney em Recife. Em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (23), a produtora Planmusic, responsável pelas outras duas vindas do cantor em 2010 e 2011 na turnê “The Up and Coming Tour”, divulgou oficialmente que o Estádio do Arruda sediará a apresentação, que acontece no dia 21 de abril. Ao todo, serão vendidos 60 mil ingressos.

O show em Recife será o primeiro da nova turnê “On the Run”, no Brasil. Em seguida, o músico parte para Florianópolis (SC), onde se apresenta no dia 25 de abril. Segundo o produtor Luiz Oscar Niemeyer (foto), da Planmusic, as negociações para trazer o ex-beatle para a capital pernambucana começaram em 2010. "Decidimos escolher Recife pela sua pujança econômica atual, seu posicionamento geográfico, enfim, pelo povo. A expectativa é que seja um show marcante, histórico e que o público dê um espetáculo à parte", declarou.

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Segundo Luiz Oscar, a maior expectativa é que a cidade entre na rota das grandes turnês internacionais. Os ingressos começam a ser vendidos às 0h deste sábado (meia-noite de sábado para domingo), pelo site www.zetks.com.br, nos seguintes valores: R$ 600 e R$ 300 (pista premium - inteira e meia); R$ 260 e R$ 130 (gramado/arquibancada inferior - inteira e meia); R$ 340 e R$ 170 (cadeira - inteira e meia) e R$ 160  e R$ 80 (arquibancada superior  - inteira e meia). As entradas também serão vendidas na bilheteria do Chevrolet Hall, no domingo, a partir das 9h.

 

O Santa Cruz recebe Ipiranga no campo do Arruda, em uma partida válida pelo Campeonato Pernambucano 2012. Para monitorar o tráfego na localidade a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) fará um esquema especial de trânsito. A ação contará com 20 agentes a partir 17h30, realizando as intervenções necessárias.

No primeiro momento será interditada a rua das Moças e a avenida Professor José dos Anjos (entre a rua Petrolina Botelho e avenida Beberibe), onde o tráfego de veículos será proibido. Depois, se houver necessidade, os agentes de trânsito vão ampliar as intervenções, com a transformação da avenida Beberibe em mão-única, no sentido cidade-subúrbio.

Caso haja intervenção na avenida Beberibe, serão montados três pontos de bloqueios e indicados os desvios para os condutores. No sentido subúrbio-cidade, o fluxo de veículos da avenida Beberibe será desviado pela Estrada Velha de Água Fria. Já no sentido contrário, os ônibus vão alterar o itinerário seguindo pela Rua Fernando César, depois pela avenida Norte e Estrada Velha de Água Fria. Os carros particulares devem pegar a rua Men de Sá. A previsão é de que o trânsito volte ao normal cerca de quarenta minutos após o fim do jogo.

Se tornar campeão nacional pela primeira vez. Essa era a meta de Santa Cruz e Tupi, neste domingo (20), no José do Rego Maciel. A festa estava armada, o Arruda estava lotado. Mas sob o olhar de mais de 54 mil torcedores, os tricolores pernambucanos perderam para os mineiros por 2x0 e o sonho de conquistar o Brasil foi, mais uma vez, adiado.

Com gols de Alan e Henrique, ambos na segunda etapa, o Tupi estragou a festa e sagrou-se campeão brasileiro da Série D. A conquista, porém, foi o reconhecimento da torcida coral. Após o apito final, o grito de “tri-tricolor” ecoou nas arquibancadas do Mundão do Arruda. Certamente, o alívio de sair do fundo do poço do futebol nacional foi o grande título do Santa Cruz em 2011.

O JOGO
Zé Teodoro sinalizou assim que acabou a primeira partida da decisão: a equipe vai mudar a postura tática e, principalmente, nas iniciativas. Empurrados pelo José do Rego Maciel praticamente lotado, o Santa Cruz dominou absolutamente a primeira etapa.

Com apenas quatro minutos, Dutra fez cruzamento para Fernando Gaúcho, que ajeitou com categoria, no peito, para Thiago Cunha. O camisa 11 chutou cruzado e o goleiro adversário só tinha a opção de torcer para a bola sair. Para fora e agito nas arquibancadas. O grito de “uh” foi acionado pela primeira vez.

Logo em seguida, outro grito rasgou as gargantas dos tricolores: “gol”. Mas, para infelicidade da massa coral, a bola bateu nas redes pelo lado de fora. Renatinho deu grande passe para Thiago Cunha, livre na grande área, mandar a bomba que enganou a quase todos no Mundão do Arruda.

E dos pés de Thiago Cunha surgiam todas as chances corais. Foi assim também aos 35 minutos. André Oliveira roubou a bola ainda no sistema defensivo e deu belo lançamento para o camisa 11, que bateu rasteiro para grande defesa do goleiro Rodrigo. Jogando com o regulamento, o Tupi tentava jogar nos contra-ataques e chutes de fora da área. Sem sucesso.

Na volta para o segundo tempo, a postura do Santa Cruz não mudou. Pressão total dos tricolores pernambucanos. O Tupi dependia exclusivamente da atuação do goleiro Rodrigo. O camisa 1 fez grande defesa, logo no começo da etapa, após falta cobrada no cantinho por Wesley.

Com o passar do tempo, a equipe comandada por Zé Teodoro foi se desesperando. Os lançamentos e bolas alçadas na área se tornaram a única arma dos donos casa. Principalmente após a entrada do grandalhão Kiros. Escolha errada. Vendo a apatia do Santa, os mineiros começaram a buscar o gol.

Primeiro foi com Augusto, que driblou Leandro Souza e mandou uma bomba para grande defesa de Tiago Cardoso. Porém, na segunda oportunidade o paredão tricolor não conseguiu impedir a festa dos adversários. Em contra-ataque rápido, Henrique cruzou para Alan, livre na pequena área, apenas empurrar. Se a situação já estava difícil, Henrique tratou de sacramentar a conquista dos mineiros. Logo em seguida o meia fez bela jogada individual e fechou o placar. 2x0 e título inédito.

Caso derrote o Tupi na decisão da Série B, neste domingo (20/11), no Arruda, o Santa Cruz vai conquistar seu primeiro título nacional em 97 anos de história. Porém, não é a primeira vez que isso acontece. Os tricolores bateram na trave em algumas ocasiões. 

A cobra coral já chegou perto de envenenar competições como o Campeonato Brasileiro, em 1975, e a Série B, em 99 e 2005. Porém, é na quarta divisão que o Santa procura conquistar o troféu inédito e, ainda mais importante, resgatar o respeito no cenário do futebol brasileiro.

Conheça as vezes que o Santa Cruz “bateu na trave”:

O primeiro do Norte/Nordeste a chegar em uma semifinal da Série A

Quando se fala em um time histórico do Santa Cruz, logo vem a cabeça de qualquer cronista ou torcedor o timaço de 1975. O repertório incluía jogadores como Givanildo, Ramón e Fumanchu, indiscutivelmente, ídolos corais. Naquela ocasião, os tricolores eram a primeira equipe do Norte/Nordeste a chegar em uma semifinal do Campeonato Brasileiro da Série A.

E as chances para se chegar na finalíssima eram enormes. Após uma excelente campanha na primeira fase, o Santa teve a chance de decidir a vaga na decisão contra o Cruzeiro, no José do Rego Maciel. Arruda, por sinal, que ainda não era o “Mundão”. Ainda sem o anel superior no estádio, exatamente 38.118 torcedores presenciaram uma partida eletrizante.

Naquele 7 de dezembro de 1975, os tricolores sentiram bem perto o gostinho do que seria o maior título da história do clube. Fumanchu abriu o placar de pênalti. O Cruzeiro empatou ainda na primeira etapa. Mas, pela campanha, o empate ainda era favorável aos pernambucanos. A Raposa, que também tinha um elenco formidável (Raul Plassmann, Nelinho, Piazza, Joãozinho e, claro, Palhinha são bons exemplos), virou o placar. 2x1.

A desvantagem não durou muito tempo, o José do Rego Maciel viu o ídolo Fumanchu, mais uma vez, marcar. Isso aos 28 minutos do segundo tempo. Porém, no último minuto da partida, o lance que não sai da cabeça dos tricolores. O famoso ‘impedimento’ de Palhinha... O atacante, em posição duvidosa, marcou o gol da classificação. Na final, o Cruzeiro perdeu o título para o Internacional. Mas, com esse mesmo esquadrão, faturou a Libertadores no ano seguinte.

1999: “arrumadinho” e retorno para elite

Uns chamam de ‘arrumadinho’, outros de ‘jogar com o regulamento’. O certo é que o Santa Cruz de 1999 não era tão brilhante como o esquadrão tricolor de 75. Porém, conseguiu o objetivo do acesso e digamos que preferiu não arriscar isso pelo título.

O time daquele ano se resumia a dois importantes fatores no futebol: sorte e raça. A começar pela primeira fase da competição. Ainda nos moldes antigos, os oito primeiros colocados seguiam na disputa. Com uma campanha totalmente irregular, o Santa conseguiu a vaguinha após uma combinação mirabolantes de resultados e uma vitória contra o Sampaio Correira.

No quadrangular final, vitórias contra o bom time do São Caetano, e mais três triunfos por 2x1, no José do Rego Maciel, contra Vila Nova, Goiás e Bahia. E com direito a gol chorado. O zagueiro Tinho bateu pênalti, o goleiro defendeu, e no rebote garantiu a vitória. Ufa. Chorado.

Para coroar, classificação em pleno Serra Dourada, que selou o retorno. É justamente nesse momento que entra o ‘arrumadinho’ x ‘jogar com o regulamento’. Um empate era o suficiente para o título dos donos da casa e para o acesso dos visitantes. Simples. 0x0 e objetivos alcançados. O Santa Cruz “trocou” o risco do troféu pela segurança de uma Série A.

Volta olímpica e festa estragada pelo rival

Sem sombra de dúvidas, a Série B de 2005 foi a competição nacional que o Santa Cruz esteve mais perto de gritar o “é campeão”... Na verdade, gritou. Mas, antes de tudo, vamos do início. A campanha foi perfeita. Sem espaços para críticas.

O tricolor pernambucano contava com um time entrosado. Com qualidades, do goleiro ao atacante. Teve o artilheiro da competição, o atacante Reinaldo, com 16 gols. A dupla Carlinhos Bala e Rosembrick em grande fase. Primeira parte como líder isolado. Tudo para conquistar a estrelinha prateada da segunda divisão.

A fórmula para conquistar o título era simples: vencer a Portuguesa e torcer por um empate ou derrota do Grêmio contra o Náutico. E essa história todo mundo já conhece. No Arruda, com mais de 65 mil torcedores, o Santa Cruz bateu a Lusa por 2x1. Já nos Eládio de Barros Carvalho, a fatídica Batalha dos Aflitos.

A situação era tão inusitada e, até aquela ocasião, inimaginável no mundo do futebol, que os jogadores do Santa chegaram a realizar a famosa volta olímpica – com uma taça improvisada. É, os tricolores não contavam com o golzinho de Anderson. A derrocada Timbu marcou, também, mais uma “bola na trave” para a Cobra Coral.

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