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Após a derrota por 2 a 1 para o Ceará, o Sport terá a missão de reverter o placar e buscar uma vitória para conquistar o título da Copa do Nordeste, na próxima quarta-feira (03), dentro de casa. Caso levante a Taça, o Vozão será o primeiro time de fora de Pernambuco a fazer isso na Ilha do Retiro.

O Guarani até já fez, mas como o módulo amarelo de 1987 foi dividido, vamos deixar de fora. A reportagem do LeiaJá resgatou ocasiões em que times de outros estados se sagraram campeões jogando em estádios de Pernambuco.

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Sport 1 x 2 Palmeiras (2003)

Em 2003, o Palmeiras garantiu o acesso e se sagrou campeão da Série B após vencer o Sport por 2 a 1, no estádio Gigante do Agreste, em Garanhuns, visto que a Ilha do Retiro estava interditada na ocasião. Os gols do Porco foram marcados por Edmilson e Magrão, enquanto Gaúcho fez o único gol rubro-negro. Na época, o Palmeiras contava com o jovem Vagner Love, que hoje defende o Leão.

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Náutico 0 x 1 Grêmio (2005)

Talvez o jogo mais famoso desta lista, a Batalha dos Aflitos é um dos confrontos históricos realizados na capital pernambucana, sendo lembrado nacionalmente. Na ocasião, o Grêmio precisava de um empate para se garantir na Série A e de uma vitória para ser campeão da Série B. O Timbu precisava vencer para garantir o acesso.

Em uma partida marcada por muita confusão, o Náutico perdeu dois pênaltis e não conseguiu marcar nenhum gol, mesmo com os gaúchos tendo quatro jogadores expulsos. O gol da vitória e do título gremista veio aos 60 minutos do segundo tempo, após mais de 25 minutos de paralisação. A confusão se deu após o árbitro Djalma Beltrami marcar um pênalti para o Náutico.

Quando o jogo retornou, Ademar bateu e o goleiro Galatto defendeu. Logo em seguida, o Grêmio chegou com Anderson, que fez boa jogada pela esquerda, invadiu a área e mandou de canhota para o fundo das redes.

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Santa Cruz 2 x 3 Coritiba (2007)

Na última rodada da Série B 2007, o Coritiba visitou o já rebaixado Santa Cruz, no Arruda, em busca de uma vitória para garantir o título daquela temporada. A partida foi marcada pela apreensão dos torcedores paranaenses, que até os 42 do segundo tempo viam o Coxa perder por 2 a 1 e, consequentemente, o troféu ir para o Ipatinga, que vencia o Paulista por 5 a 2. 

Porém, em menos de cinco minutos, tudo mudou. Keirrison e Henrique Dias anotaram dois gols, respectivamente, virando o placar para 3 a 2 e garantindo o título da segunda divisão para o Coritiba.

Santa Cruz 0 x 2 Tupi (2011)

Em 20 de novembro de 2011, o Santa Cruz recebeu o Tupi-MG, pelo jogo de volta da final da Série D, com mais de 50 mil torcedores tricolores no Arruda. Na partida de ida, em Juiz de Fora, a Cobra Coral já havia perdido por 1 a 0. Na volta, o Santa Cruz dominou a maior parte do jogo, mas não resistiu quando Allan e Henrique anotaram os dois gols da vitória por 2 a 0 dos visitantes mineiros.

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) promove, entre os dias 9 e 11 de março, um minicurso de Tupi. A formação será ministrada pelo cacique potiguara Nathan Galdino, da aldeia Alto do Tambá, na Baía da Traição, Litoral Norte paraibano.

O curso é destinado à comunidade acadêmica da UFPB. O minicurso “Língua, história e cultura do Tupi Antigo” será ofertado on-line às quartas-feiras, das 18h30 às 20h30. Ao todo, são disponibilizadas 20 vagas e as inscrições iniciam em 1º de março por meio do Sistema Integrado de Gestão de Eventos.

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De acordo com a instituição, a formação abordará contexto histórico da língua tupi antigo e sua importância no fortalecimento da cultura potiguara; gramática, vogais, consoantes e semivogais; verbos da 1° classe, as transformações fonéticas, entre outros pontos.

“Eu vejo também a oportunidade de fazer multiplicadores da língua potiguara, do Tupi antigo, e com isso a gente motivar os próprios universitários indígenas a entenderem a valorização da importância da língua, como qualquer outra, que seja o inglês, espanhol, qualquer outra língua, mas que o Tupi tem uma importância, como é marcante em todo o território naciona", aponta, através da assessoria da UFPB, o cacique Nathan.

Guarani e Tupi são os nomes escolhidos por brasileiros para batizar um planeta e uma estrela, respectivamente, fora do nosso sistema solar. Antes da seleção, eles eram conhecidos como HD 23079B e HD 23079, ambos na constelação de Retículo. A campanha NomeiExomundos marcou as celebrações dos 100 anos da União Astronômica Internacional. O anúncio oficial dos resultados ocorre em entrevista coletiva nesta terça-feira (17), em Paris.

No Brasil, uma comissão de astrônomos e cientistas selecionou 14 pares de nomes populares da cultura nacional. Entre as opções estavam: Arara e Sabiá; Caipora e Curupira; Capitu e Bentinho; Dandara e Zumbi; Iara e Saci e os vencedores: Guarani e Tupi.

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De acordo com a Sociedade Astronômica Brasileira, o público pôde participar de todo o processo – desde a seleção dos pares de nomes – chegando a quase mil ideias, até a votação. Foram mais de 7 mil votos. Guarani e Tupi, que representam nomes de tribos e etnias indígenas, receberam 15% do total.

Segundo a União Astronômica Internacional, 110 países participaram da campanha e puderam escolher os nomes de 100 planetas e suas estrelas, mobilizando quase 780 mil pessoas em todo o mundo.

A campanha  Name ExoWords registrou 420 mil votos. Mais informações estão disponíveis na página da Campanha Nacional NomeiExomundos.

Em 14 de dezembro de 1933, em São Paulo, nascia Eva Wilma. Descendente de alemães e argentinos, ela ingressou na carreira artística aos 19 anos. Sempre dedicada com os trabalhos que surgiam, Eva fez muita gente se emocionar quando brilhou em diversas novelas da extinta TV Tupi. Na década de 1970, a atriz fez sucesso nos clássicos Meu Pé de Laranja Lima e Mulheres de Areia.

Para celebrar o aniversário de Eva Wilma, que está completando 86 anos neste sábado (14), o LeiaJá relembra cinco personagens que consagraram a vida profissional da paulistana.

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Rebeca

Com o fim da TV Tupi, Eva Wilma foi contratada pela Globo. Em 1980, ela estreou na novela Plumas e Paêtes, escrita por Cassiano Gabus Mendes e Silvio de Abreu. Na trama, a batalhadora Rebeca era dona de uma confecção. Apaixonada pelo segurança Gino, vivido pelo ator Paulo Goulart, a personagem de Eva era cobiçada por Márcio, interpretado por John Herbert.

 

Laura Prado

Um ano depois da sua estreia na TV Globo, Eva Wilma encarou o desafio de interpretar a meiga e agitada Laura Prado. A personagem de Ciranda de Pedra, de Teixeira Filho, vivia conflitos com o marido Natércio (Adriano Reys). A protagonista amava transitar pela arte, mas sempre era criticada e oprimida pelo esposo. Mãe de três filhas, Laura chegou a ser internada e diagnosticada com problemas mentais. 

 

Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque

Em 1997, a Globo explodia às 21h com a exibição da novela A Indomada. Protagonizado por Adriana Esteves e José Mayer, o folhetim escrito por Aguinaldo Silva movimentava a audiência quando Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque surgia em cena. Prezando pelos bons costumes da família, e manipulando até os habitantes da cidade Greenville, Altiva aprontava todas as maldades possíveis para se dar bem.

 

Martha Corrêa Lopes

No final da década de 1990, Eva Wilma brilhou ao lado de Patrícia Pillar no seriado Mulher. Interpretando a Dra. Martha, Eva emocionava os telespectadores quando misturava os assuntos da realidade com a ficção. Narrando dramas e conquistas do universo feminino, a série dirigida por Daniel Filho acabou sendo indicada ao Prêmio APCA como Melhor Programa de TV.

 

Fábia

Em 2015, a Globo estourava os números do ibope quando Verdades Secretas, de Walcyr Carrasco, ia ao ar. Com Rodrigo Lombardi e Camila Queiroz nos papéis principais, a trama exibida às 23h contou também com a participação de Eva Wilma. A personagem Dona Fábia, mãe do ambicioso Anthony (Reynaldo Gianecchini), ostentava o que não tinha. Acreditando que o filho tinha condições financeiras, ela sofria com o alcoolismo, mas queria mostrar para as amigas da alta sociedade que ainda estava usufruindo do bom e do melhor, mesmo falida. 

*Fotos: Reprodução/TV Globo

Campeonato Mineiro de 2017, dia 2 de abril, estádio Helenão. O Tupi recebia o América-MG, pela décima rodada. Jajá, do time da casa, driblou o goleiro Júlio César, e quase em cima da linha, se preparava para humilhar e fazer um gol de calcanhar. Eis que foi atrapalhado por um colega de equipe. Flávio Caça-Rato (ex-Santa Cruz), roubou o momento de glória do companheiro, dando um bico para as redes.

O fato virou notícia na época e as imagens rodaram o mundo. Nesta sexta-feira (16), o Diário Olé, maior jornal de esportes argentino, resolveu relembrar a "presepada" de Caça-Rato em seu perfil no Twitter. Junto com o vídeo, a piada: "Aquele parceiro que não faz nada no trabalho em grupo, mas leva todos os méritos". 

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Veja o post:

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O Fortaleza é o segundo semifinalista do Campeonato Brasileiro da Série C e também o segundo clube a garantir o acesso para a Série B de 2018. Depois de oito anos de sofrimento, o clube cearense está de volta à segunda divisão nacional. A conquista foi assegurada mesmo com a derrota para o Tupi, por 1 a 0, na noite deste sábado (23), no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora. Na ida, no Castelão, o Fortaleza tinha vencido por 2 a 0.

Nas semifinais, o Fortaleza vai enfrentar o Sampaio Corrêa que eliminou o Volta Redonda - venceu fora por 1 a 0 e empatou em casa por 1 a 1. O primeiro jogo será realizado no Ceará e o segundo no Maranhão porque o Sampaio tem melhor campanha. Os outros dois semifinalistas vão sair dos duelos entre São Bento e Confiança, no domingo, e do CSA contra o Tombense, na segunda-feira à noite.

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A conquista foi emocionante, porque o Tupi lutou bastante. Afinal precisava vencer por 2 a 0 para levar a definição aos pênaltis ou por 3 a 0 para ficar com o acesso. O time mineiro marcou o gol da vitória somente aos 36 minutos do segundo tempo com Fernando. Depois foram mais 15 minutos de muita tensão. Até o apito final do juiz e a grande festa dos jogadores junto à torcida.

É o fim também de uma verdadeira sina. Nos últimos três anos, o Fortaleza foi eliminado nas quartas de final e dentro de casa, perdendo o acesso para Macaé, Brasil de Pelotas e Juventude. Por coincidência, ano passado, o técnico do Juventude era Antônio Carlos Zago que agora subiu com o Fortaleza, tendo dirigido o time apenas nos últimos cinco jogos.

Integrado ao elenco profissional na pré-temporada, o atacante Odilávio, de 20 anos, já está saindo do Náutico. O jovem da base será emprestado ao Tupi-MG, onde disputará o Campeonato Mineiro e o Campeonato Brasileiro da Série C. Apesar das poucas chances que teve de jogar, o atleta se diz feliz pela oportunidade de ganhar experiência.

"Sem dúvidas, será uma oportunidade boa na minha carreira de ter uma sequência de jogos. Espero fazer um grande Campeonato Mineiro e voltar no futuro mais experiente, com uma bagagem maior. Desde que cheguei ao clube esta é a primeira vez que sou emprestado e, se Deus quiser, será uma coisa boa para mim", afirmou.

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Em 2016, Odilávio teve duas oportunidades de atuar na equipe profissional pela Série B, contra Ceará e Vasco. O contrato com o Timbu vai até o final de 2018 e o time mineiro pediu seu empréstimo até dezembro deste ano. Com a saída, restam ao técnico Dado Cavalcanti seis jogadores no setor de ataque: Jefferson Nem, Juninho, Anselmo, Willian Silva, Erick e Gerônimo.

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Funcionários da Rádio Tupi do Rio de Janeiro paralisaram suas atividades por 24 horas ontem (08), após um ano e meio de salários atrasados. O sindicato da categoria informou que os profissionais não receberam os décimo-terceiros salários de 2015 e 2016. Por esse motivo, a emissora veiculou sequências musicais pré-programadas durante todo o dia, tanto em sua frequência AM quanto na FM.

A decisão foi tomada depois de uma reunião, realizada pelo Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro, na tarde da última segunda-feira. Durante a programação, o jornalista Washington Rodrigues abriu os microfones da emissora para informar os ouvintes sobre a paralisação. “Estamos mantendo o nível de programação da melhor forma possível no ar, mas realmente está muito difícil para todos. Estou aqui há 17 anos, nunca tive problema, mas agora estamos enfrentando um momento difícil. A tensão é muito grande, as pessoas trabalham estressadas”, alertou o radialista.

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Além dos problemas coletivos e ações dos mais de 200 profissionais da emissora, 40 processos judicias individuais correm na Justiça contra a empresa. Entre as reclamações, constam a “precarização do trabalho de jornalistas e radialistas, sem salários, vale-refeição e vale-transporte” ao longo dos 18 meses. O sindicato reivindica o repasse do FGTS (descontado dos profissionais, mas não pago à previdência), danos morais por contratação de autônomos sem registro, não pagamento de adicional noturno, pagamento de participação nos lucros (incluindo atrasados), e indenização por atraso de salários e falta de reajuste dos vale-refeição, conquistado em 2014, na Justiça.

Destaque na vitória do Náutico com duas assistências para os dois primeiros gols, o meia Esquerdinha superou as expectativas em campo depois de passar um longo tempo sem ser utilizado como titular da equipe. Para o atleta, o ritmo de jogo pesou apenas no final do duelo, mas antes disso já havia garantido aos companheiros empenho máximo para ajudar o time a sair com o resultado positivo de Minas Gerais.

“Eu já tinha falado que poderia fazer uma partida ruim tecnicamente, mas que iria correr em campo até o final e foi o que fiz. Pude movimentar bastante e ajudar com participação nos gols dando as assistências e coroando a vitória”, destacou o atleta que foi um dos melhores da equipe durante a etapa inicial do confronto ante o Tupi.

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Mas apesar de comemorar a boa atuação, o atleta Timbu prefere exaltar mais o resultado conquistado que mantém a equipe na briga pelo acesso para primeira divisão. “A equipe foi bem, suportou bem o Tupi, que é um time bom, não sei porque está nessa situação. A gente jogou bem, demos uma caída no segundo tempo que era normal, porque o campo estava pesado, e eu que estava sem ritmo senti bastante. Tive câimbras, mas foi no final e o placar já estava resolvido. Estou feliz e agora é descansar porque temos uma batalha com o Oeste porque estamos vivos”, ressaltou Esquerdinha.

A atuação do meia, no entanto, não foi surpresa para Givanildo, que havia trabalhado com eles em outras oportunidades e acreditava em seu potencial pelos treinos que vinha realizando. “O Esquerdinha foi meu jogador no ABC. Só que ele era lateral. Só depois foi para o Goiás e foi a melhor fase dele como meia. Ele tem trabalhado pelos lados ou por dentro e apareceu a chance, como sempre falo para eles, se estão no grupo podem jogar uma hora. Teve o problema do Marco e ele entrou e ajudou muito, as câimbras no final era natural por não estar jogando tanto”, pontuou o técnico que deve ganhar a dúvida para a posição na próxima rodada já que terá o retorno de Marco Antônio.

O sonho do acesso segue vivo para o Náutico e será definido na última rodada da Série B. Precisando da vitória ante o Tupi, os pernambucanos não decepcionaram e voltaram a vencer longe dos seus domínios após três jogos. Com gols de Rony, Bérgson, Rafael Pereira e Léo Santos, o Timbu garantiu o triunfo por 4 a 1 e permanece na 5ª posição da Série B, agora com 60 pontos. Para voltar a Série A, os alvirrubros precisam de uma vitória diante do Oeste e que um dos adversários diretos dentro do G4 tropece na rodada final da competição.

Diante dos mineiros já matematicamente rebaixados para a terceira divisão, a missão do Náutico aparentava ser fácil para seguir na briga pelo G4. Mas, nos minutos iniciais do confronto, o time aparentou um certo nervosismo e o Tupi quis se aproveitar disso para surpreender em campo. No entanto, a falta de qualidade no time de Juiz de Fora era nítida e as chances criadas pouco assustaram os alvirrubros. E foi numa saída de bola errada dos donos da casa que o Timbu se aproveitou para abrir o placar. Rodrigo Souza conseguiu a roubada, tocou em profundidade para Esquerdinha entrar na área e cruzar rasteiro para Rony, livre e de frente para o gol, dominar e mandar para as redes. 1 a 0 para a equipe pernambucana.

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O gol deu mais tranquilidade para o Náutico, que pouco depois quase aumentou a diferença novamente com uma jogada da dupla Rony e Esquerdinha. O atacante recebeu na lateral de campo, tabelou com o meia e entrou na área, mas bateu cruzado para fora. O Tupi, por sua vez, chegou por algumas oportunidades no ataque, mas em sua maioria por meio de bolas levantadas na área e a defesa pernambucana não teve muita dificuldade para afastá-las.

No final da primeira etapa, ainda deu tempo do Timbu ampliar o placar. Após já ter perdido uma chance incrível com Esquerdinha, aos 40 minutos, quando ele recebeu cruzamento de Vinícius ficando cara a cara com goleiro, mas finalizou em cima do camisa 1 do Tupi. Uma nova chance não foi desperdiçada dois minutos depois. Esquerdinha tocou de cabeça para Bérgson dominar dentro da área e finalizar para o gol, a bola desviou no zagueiro e enganou o Rafael Santos indo para o fundo da meta mineira. 2 a 0 para os pernambucanos.

Na volta do intervalo, os mineiros ensaiaram uma reação e logo no primeiro minuto de jogo obrigaram Júlio César a fazer uma grande defesa após finalização de Luiz Paulo de fora da área. Aos sete minutos, foi a vez de Sávio assustar a defesa do Náutico. O meia desviou de cabeça um cruzamento e a bola passou raspando a meta alvirrubra e foi para fora. A pressão deu resultado aos 11 minutos, quando Gastón vacilou na marcação e a bola sobrou para Marcos Serrato ir até a linha de fundo e tocar para trás para Giancarlo aparecer no meio dos zagueiros e diminuir a vantagem dos visitantes. 2 a 1 no placar.

Os mineiros não diminuíram a pressão após o gol marcado. Aos 18 minutos, por pouco o empate não veio novamente com Giancarlo. Luiz Paulo levantou na área alvirrubra e o atacante subiu mais alto que todo mundo para cabecear no cantinho, porém Júlio César se esticou para fazer um verdadeiro milagre e evitar o empate. Aos 23 minutos, foi a vez do Náutico voltar a assustar a defesa adversária. Rony avançou pela lateral, cruzou para Renan Oliveira, livre na entrada da grande área, mas o goleiro do Tupi saiu muito bem para evitar que o gol saísse, no rebote Gastón mandou em cima da zaga.

Contudo, poucos minutos depois, o Timbu aumentou o marcador. Rony sofreu pênalti após entrada dura do goleiro Rafael Santos, que acabou expulso de campo. Na cobrança o zagueiro Rafael Pereira mandou forte chute no meio do gol para fazer o terceiro dos pernambucanos. Com um a mais e a vitória assegurada, o Náutico apenas administrou o resultado nos minutos finais, quando Renan Oliveira, em contra ataque, lançou Léo Santos que saiu de frente para o gol e tocou na saída do goleiro para dar números finais a partida. 4 a 1 no placar.

Ficha técnica:

Tupi:

Rafael Santos; Douglas (Vinícius), Gabriel Santos, Bruno Costa e Luiz Paulo; Renan, Marcel, Marcos Serrato, Hiroshi e Sávio (Ygor); Giancarlo (Glaysson)

Náutico:

Júlio César, Joazi, Rafael Pereira, Igor Rabello e Gastón; João Ananias, Rodrigo Souza, Esquerdinha (Eurico) e Vinícius (Léo Santos); Rony e Bérgson (Renan Oliveira)

Local: Mário Helênio (MG)

Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva Neto (RS)

Assistentes: Lucio Beiersdorf Flor e Jorge Eduardo Bernardi (ambos do RS)

Cartões Amarelos: Rodrigo Souza, Vinícius, Bérgson (Náutico) Rafael Santos, Hiroshi (Tupi)

Cartão Vermelho: Rafael Santos (Tupi)

Gols: Rony (14min do 1ºT) Bérgson (42min do 1ºT) Giancarlo (11min do 2ºT) Rafael Pereira (30min do 2ºT) Léo Santos (49min do 2ºT)

O jogo contra o Tupi deveria ser tranquilo para o Timbu, ao menos do ponto de vista de motivação. Com 30 pontos, o time mineiro já está rebaixado à Série C e não tem mais ambições nas últimas duas rodadas. A não ser que seja puramente financeira. Existe a possibilidade de que clubes na briga pelo acesso dêem 'incentivos' para complicar a vida do Náutico. Nada que preocupe o zagueiro Rafael Pereira.

"A gente sabe que vai haver esse tipo de incentivo não só para o Tupi, como para outras equipes. Porém, temos um objetivo maior que é o acesso e isso não pode nos atrapalhar. Temos que passar por cima de todas as dificuldades que ocorrerem e vencer a partida”, afirmou.

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Com três pontos atrás do Bahia, o time alvirrubro precisa vencer as duas partidas restantes e torcer para o Tricolor de aço sofra uma derrota. Ou seja, pensar em empate não é opção para o Timbu. "É um jogo importante e não tem outro resultado que nos interesse que não seja a vitória. Temos que encarar o Tupi cientes disso e, com concentração total em campo, jogarmos bem para voltarmos ao Recife com os três pontos”, disse Rafael.

A vida do Timbu não tem sido fácil mesmo. É constante para o elenco alvirrubro jogar pressionado por resultados. Pereira espera que o elenco saiba digerir essa carga extra e transformar em motivação para o duelo. "A pressão incomoda um pouco e, por isso, fora de casa temos que tentar aproveitar a primeira chance de gol que houver. Se sairmos na frente, muda completamente o jogo e o time da casa se abre. Quando isso ocorre, surgem mais contra-ataques para a gente matar o jogo”, destacou.

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Faltam apenas duas rodadas para a Série B terminar. Para o Timbu, isso significa um confronto com o Tupi e um jogo em casa diante do Oeste. Com 57 pontos, o máximo que o time alvirrubro pode chegar é 63, margem dura que Vasco e Avaí podem atingir com um empate apenas. Tais circunstâncias tornam acirrada a disputa pelo acesso entre Náutico e Bahia.

Perder para o Avaí era justamente o resultado que o técnico Givanildo Oliveira considerava colocar o Náutico em uma situação complicada na luta para subir. "Enquanto estivermos dependendo de nossas forças, estaremos com boas chances de subir", completou. Em um jogo marcado por erros de arbitragem, o time catarinense venceu o confronto direto e abriu cinco pontos, tornando improvável que seja alcançado nas últimas rodadas. O Leão recebe o Brasil de Pelotas sem ambições na última rodada, na Ressacada.

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Quem também tem um adversário 'sem vontade de vencer' na última rodada é o Vasco, que irá receber o Ceará, sem chances matemáticas de subir ou cair. É difícil que esses dois times terminem o campeonato com menos de 65 pontos, meta inalcancável para o Timbu. Sobrando apenas o Bahia, com 60 pontos. O problema é que o time baiano está numa fase boa atuando na Fonte Nova e é onde recebe o Bragantino na próxima rodada. Na 38ª sai para enfrentar o campeão Atlético-GO.

Além de vencer seus jogos, o Timbu precisa que o Bahia tropece em uma das rodadas. Já que, caso ambos estejam com 63 pontos ao fim do campeonato, os pernambucanos teriam uma vitória a mais e conquistariam o acesso à Série A. Antes de qualquer conta, o Náutico precisa vencer o Tupi e torcer para que o Oeste não seja derrotado pelo Joinville, ou irá jogar a permanência na Série B na Arena de Pernambuco, o que complicadria ainda mais a já difícil situação alvirrubra.

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Foi na emoção, no coração, mas depois de 36 jogos o Atlético Goianiense é o campeão da Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, venceu o Tupi por 5 a 3, no estádio Olímpico Pedro Ludovico, em Goiânia, em um jogo marcado pelas viradas. O resultado desta 36.ª rodada rebaixa matematicamente o Tupi, agora ao lado do Sampaio Corrêa. Este é o terceiro título nacional dos goianos, que já levantaram por duas vezes a Série C - em 1990 e em 2008.

Com o resultado, o Atlético chegou aos 70 pontos, com 20 vitórias em 36 jogos - apenas seis derrotas. O clube roubou a liderança do Vasco na 29.ª rodada e desde lá não saiu mais. Atualmente, os cariocas estão na segunda posição com 62 pontos, restando seis em disputa. Do outro lado, o Tupi permanece com 30, oito atrás do Oeste, primeiro fora do rebaixamento. Os mineiros voltam para Série C um ano depois do acesso.

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Com casa cheia, o Atlético conseguiu abrir o placar logo aos 14 minutos. Pela direita, Magno Cruz jogou na entrada da área, Gilsinho fez o corta-luz e recebeu de primeira do meia Jorginho. O atacante bateu cruzado, sem chances para o goleiro Rafael Santos, que até caiu, mas não tocou na bola.

Mas pouco tempo depois, aos 28 minutos, o Tupi surpreendeu e calou a torcida. Marcos Serrato carregou a marcação, viu Hiroshi entrando em velocidade e serviu o companheiro. O meia tentou a primeira vez, mas o goleiro Kléver espalmou. No rebate, frente a frente com o zagueiro, mandou para o fundo das redes.

Antes do apito que encerraria a etapa inicial, o time goiano cobrou um escanteio pela direita e a bola caiu na cabeça do zagueiro Marllon, que subiu mais que todo mundo para testar no contrapé de Rafael Santos, aos 43 minutos. Mais uma vez à frente no placar, o Atlético desceu para os vestiários precisando apensas segurar o resultado.

Só que o técnico Marcelo Cabo não contava com uma noite inspirada do meio de campo do Tupi. Logo aos 11 minutos, Marllon tentou sair jogando, mas perdeu a bola para Jonathan. Mesmo caído no chão, ele conseguiu servir Marcos Serrato, que bateu firme para vencer Kléver e deixar tudo igual.

Cinco minutos mais tarde, o time mineiro conseguiu a virada. Henrique recebeu livre pela direita e cruzou para a grande área. Na marca do pênalti, Hiroshi subiu sozinho e testou firme para balançar as redes. Em um jogo cheio de gols, Luiz Fernando deixou tudo igual aos 22. Magno tentou um passe para Alison, mas ela caiu nos pés do camisa 20, que bateu sem goleiro.

Quando o torcedor já chorava de emoção nas arquibancadas, foi a vez de Jorginho recolocar o Atlético mais uma vez à frente no placar e se tornar o herói do título. Aos 33 minutos, Magno Cruz evitou uma saída de bola pela linha de fundo e rolou para o meia, que chegou batendo no canto direito de Rafael Santos.

Para explodir a emoção no estádio Olímpico, quando a torcida já gritava "é campeão", Matheus Carvalho ampliou o placar para não dar mais chance de um novo empate. Em um contra-ataque, Silva recebeu de Magno Cruz em velocidade e tocou na saída do goleiro mineiro. Antes de entrar, Matheus Carvalho apareceu livre e completou aos 41 minutos.

No próximo sábado, o Atlético viaja até São Luís para enfrentar o lanterna e rebaixado Sampaio Corrêa no estádio Castelão, às 17h30 (de Brasília). Já o Tupi recebe o Náutico no mesmo dia, às 16h30, no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG).

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-GO 5 x 3 TUPI

ATLÉTICO-GO - Kléver; Matheus Ribeiro, Marlon, Ricardo Silva e Romário; Bruno Barra, Michel, Magno Cruz e Jorginho (Silva); Gilsinho (Luiz Fernando) e Alison (Matheus Carvalho). Técnico: Marcelo Cabo.

TUPI - Rafael Santos; Henrique, Gabriel Santos, Bruno Costa e Luiz Paulo; Recife (Vinícius Kiss), Renan Teixeira, Jonathan, Marcos Serrato e Hiroshi (Sávio); Giancarlo (Rubens). Técnico: Júlio Cirico (interino).

GOLS - Gilsinho, aos 14, Hiroshi, aos 27, e Marllon, aos 43 minutos do primeiro tempo; Marcos Serrato, aos 12, Hiroshi, aos 16, Luiz Fernando, aos 22, Jorginho, aos 33, e Matheus Carvalho, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Magno Cruz e Jorginho (Atlético-GO); Henrique, Marcos Serrato e Recife (Tupi).

ÁRBITRO - Luiz César de Oliveira Magalhães (CE).

RENDA - R$ 183.190,00.

PÚBLICO - 11.580 pagantes.

LOCAL - Estádio Olímpico Pedro Ludovico, em Goiânia (GO).

A Segundona está terminando mais emocionante do que nunca. Apenas o Atlético Goianiense garantiu o acesso à Série A 2017, faltando apenas três rodadas para o fim da Série B. Do Vasco (2º), até o CRB (6º) a distância é de apenas quatro pontos e todos brigam pelas três vagas restantes. Para o Náutico, a conta é simples, vencer os três jogos restantes. E se não der? Aí é hora de pegar a calculadora e ligar os secadores.

Contra o Avaí, o Timbu não pode pensar sequer em empatar. Com dois pontos a menos que os times do G4 (Vasco, Bahia e Avaí, todos com 59), a partida pode ser considerada a mais importante do ano. Caso consiga três vitórias, a equipe de Givanildo Oliveira alcançará 66 pontos, algo que Avaí e CRB não poderiam mais atingir. O problema é que um empate, ou derrota pode complicar para todo mundo.

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Em uma hipótese em que o Alvirrubro perde ou empata, abre espaço para o CRB tomar o quinto lugar. Pior, a distância para os quatro primeiros iria para cinco pontos. Em tal situação, com 63 (derrota) ou 64 (empate) pontos, o Náutico ainda iria depender de outros resultados mesmo batendo em Tupi, fora de casa, e Oeste, na Arena de Pernambuco. Vale frisar que o time paulista pode chegar na última rodada precisando bater o Timbu para permanecer na Série B.

O técnico Givanildo Oliveira, por exemplo, prefere não fazer apostas. Aliás, o comandante alvirrubro nem gosta dessas coisas. "Não posso estar arriscando, não gosto de aposta, não jogo loteria, ou algo disso. No momento o Náutico está em uma situação com três times na nossa frente. Temos que fazer é ir de novo, se acalmar, ter alegria porque ganhamos um jogo difícil e somar forças para encarar o Avaí. Se a gente vence, a ansiedade passa para eles. Não é hora de pensar em outros jogos ou times", afirmou.

Confira a sequência de jogos dos times que estão com mais chances na briga pelo acesso:

Bahia: Luverdense (f), Bragantino (c) e Atlético-GO (f)

Vasco: Bragantino (f), Criciúma (f) e Ceará (c)

Avaí: Náutico (c), Londrina (f) e Brasil de Pelotas (c)

Náutico: Avaí (f), Tupi (f) e Oeste (c)

CRB: Paysandu (c), Brasil de Pelotas (f) e Luverdense (c)

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Enquanto a matemática permitir, ainda há esperança de acesso para o Ceará. Na tarde deste sábado (5), o time alvinegro venceu o Tupi por 2 a 1, na Arena Castelão, em jogo válido pela 34.ª rodada da Série B do Brasileiro, e manteve as chances de disputar uma vaga no G4.

Com o resultado, a equipe cearense chegou aos 50 pontos e subiu para a oitava colocação, com a possibilidade de terminar a rodada a cinco pontos da zona do acesso. O Tupi, por sua vez, é o vice-lanterna, com 30 pontos e poucas chances de se livrar do rebaixamento.

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O Ceará iniciou a partida com a proposta de manter a posse de bola e esbarrou em uma forte marcação do Tupi. De qualquer maneira, conseguiu forçar jogadas ofensivas e logo se viu na frente do placar. Com apenas oito minutos de bola rolando, Felipe Menezes bateu forte, o goleiro espalmou e Bill aproveitou a sobra para marcar.

Após o gol, o time da casa seguiu pressionando durante alguns minutos e logo diminuiu o ritmo. Diante da nova postura dos adversários, o Tupi tentou avançar, mas não mostrou qualidade. Na segunda metade da etapa inicial, o Ceará voltou a tomar as rédeas da partida e fez o segundo gol. Aos 39 minutos, Eduardo Cruzou para dentro da área, Lelê dominou e chutou para o fundo da rede.

O Tupi retornou para o segundo tempo com uma proposta mais ofensiva, mas o Ceará continuou mostrando mais objetividade no campo de ataque. Por fim, em uma das primeiras chegadas mais concretas ao campo de defesa adversário, os visitantes conseguiram diminuir. Aos 29 minutos, Hiroshi recebeu, sem marcação, e chutou com convicção para fazer o gol.

Os dois times voltam a campo pela Série B às 19h15 da próxima terça-feira. Enquanto o Tupi recebe o CRB no Municipal de Juiz de Fora (MG), o Ceará vai ao Heriberto Hülse encarar o Criciúma.

FICHA TÉCNICA

CEARÁ 2 X 1 TUPI

CEARÁ - Éverson; Tiago Cametá, Ewerton Páscoa, Charles e Eduardo; Richardson (Raul Silva), Felipe Menezes, Felipe (Serginho) e Wescley; Lelê e Bill (Rafael Costa). Técnico: Sérgio Soares.

TUPI - Rafael Santos; Douglas (Henrique), Gabriel Santos, Bruno Costa e Luiz Paulo; Recife, Renan Teixeira, Vinícius Kiss (Ygor) e Hiroshi; Jonathan (Sávio) e Giancarlo. Técnico: Ricardinho.

GOLS - Bill, aos 8, e Lelê, aos 39 minutos do primeiro tempo; Hiroshi, aos 29 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Devarly Lira do Rosário (ES).

CARTÃO AMARELO - Richardson (Ceará).

RENDA - R$ 18.960,00.

PÚBLICO - 3.751 pagantes.

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

A estreia do técnico Ricardinho não foi suficiente para encerrar o jejum de vitórias do Tupi na Série B do Campeonato Brasileiro. Após sair na frente, o time mineiro cedeu o empate para o Brasil, de Pelotas (RS), por 1 a 1, neste sábado (24), no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG). O duelo foi válido pela 27.ª rodada.

Esta foi a quinta partida seguida que o Tupi fica sem vencer, sendo o quarto empate. A má fase deixou o clube na zona de rebaixamento, com 26 pontos na 18.ª posição. Os gaúchos saíram do G4 e aparecem em quinto lugar com 41 pontos, um a menos que Avaí e Londrina, terceiro e quarto colocados, respectivamente. Para piorar, chegam ao quarto jogo sem vitórias, com dois empates e duas derrotas.

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O jogo esteve longe de empolgar. Mesmo sem conseguir se impor no primeiro tempo, o Tupi abriu o placar aos 36 minutos. O lateral-esquerdo Luiz Paulo avançou pela esquerda, cortou para dentro e bateu de direita. A bola entrou no ângulo, sem chances de defesa para o goleiro Eduardo Martini.

No segundo tempo, os mineiros começaram a cadenciar o jogo muito cedo e acabaram castigados aos 31 minutos. Após cobrança de falta, o atacante Felipe Garcia cabeceou, o goleiro Rafael Santos defendeu e a bola pegou no travessão. Na sobra, o próprio Felipe Garcia só completou para as redes.

Pela 28.ª rodada, na próxima sexta-feira, às 20h30, o Tupi volta a campo para enfrentar o Luverdense, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT). Já o Brasil-RS recebe o Ceará, nesta terça-feira, às 21 horas, no estádio Bento Freitas, em Pelotas.

FICHA TÉCNICA

TUPI 1 x 1 BRASIL-RS

TUPI - Rafael Santos; Henrique (Douglas), Gabriel Santos, Thiago Sales e Luiz Paulo; Renan, Jonathan, Marcos Serrato e Octávio (Yago); Giancarlo e Hiroshi (Recife). Técnico: Ricardinho.

BRASIL-RS - Eduardo Martini; Weldinho, Leandro Camilo, Cirilo e Marlon (Eduardo Brock); Nem, Washington, Elias (Jonatas Belusso) e Marcos Paraná; Ramon e Felipe Garcia. Técnico: Rogério Zimmermann.

GOLS - Luiz Paulo, aos 37 minutos do primeiro tempo; Felipe Garcia, aos 31 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Leandro Camilo (Brasil).

ÁRBITRO - Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).

RENDA - R$ 10.620,00.

PÚBLICO - 551 pagantes (856 no total).

LOCAL - Estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG).

O Bragantino venceu um confronto direto na luta contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, o time paulista derrotou o Tupi por 1 a 0, no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG), pela 23ª rodada, e respirou na sua briga para evitar a degola. Edson Sitta marcou o único gol da partida no segundo tempo.

Com o resultado, o Bragantino chegou aos 24 pontos, assumiu a 17.ª posição e deixou o Tupi, com 22, para trás em penúltimo. Agora, a diferença para o Goiás, primeiro time fora da degola com 27, é de três pontos.

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A partida começou com atraso de cerca de 25 minutos por falta de ambulância. O Tupi não sentiu a parada e tentou tomar a iniciativa do duelo. Os atacantes mineiros, no entanto, não conseguiram aproveitar as chances criadas. Jonathan recebeu grande bola de Octávio e ficou de frente para o gol. O centroavante, no entanto, exagerou na força e mandou por cima da meta.

Quando os donos da casa conseguiam acertar o gol, lá estava o veterano Felipe para impedir um estrago maior. Ele caiu bem no pé da trave esquerda para impedir finalização de Jonathan. Ainda na primeira etapa, o Bragantino teve uma boa subida ao ataque em contra-ataque puxado por Erik. Ele foi até a linha de fundo e cruzou para Watson. O meia se enrolou no momento da finalização e facilitou para a defesa do Tupi.

O segundo tempo foi bem mais equilibrado, com poucas chances de gol e muita marcação. Aproveitando um rebote, o Bragantino conseguiu abrir o placar aos 20 minutos. A defesa do Tupi afastou parcialmente e Edson Sitta pegou de primeira, de longe, sem dar chances de defesa para Rafael.

Nos minutos finais, o Tupi foi para o tudo ou nada e chegou a assustar. Após cruzamento da direita, Giancarlo finalizou, mas Gabriel Dias salvou em cima da linha e garantiu os três pontos para os donos da casa.

O Bragantino volta a campo na próxima terça-feira contra o lanterna Sampaio Corrêa, às 19h30, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Na sexta, o Tupi enfrenta o Joinville, também em duelo direto contra o rebaixamento, às 19h15, na Arena Joinville.

FICHA TÉCNICA

TUPI 0 X 1 BRAGANTINO

TUPI - Rafael; Vinícius Kiss, Gabriel Santos, Thiago Sales (Thiago Espíndula) e Bruno Costa; Renan, Marcos Serrato, Jonathan, Octávio (Rubens) e Luiz Paulo (Hiroshi); Giancarlo. Técnico: Estevam Soares.

BRAGANTINO - Felipe; Alemão, Ednei, César Gaúcho e Bruno Pacheco; Gabriel Dias, Edson Sitta (Adenilson), Erick (Claudinho), Rivaldo e Watson (Eliandro); Matheus Rodrigues. Técnico: Marcelo Veiga.

GOL - Edson Sitta, aos 20 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rafael Traci (PR).

CARTÃO AMARELO - Thiago Sales (Tupi).

CARTÃO VERMELHO - Giancarlo (Tupi).

RENDA - R$ 30.435,00.

PÚBLICO - 1.577 pagantes (1.957 total).

LOCAL - Estádio Mario Helênio, em Juiz de Fora (MG).

O silêncio ao fim do jogo e as vaias da torcida no último apito do árbitro Paulo Henrique de Melo Salmazio demonstraram a insatisfação e incredulidade da Fiel bicolor. O Tupi goleou o Paysandu por 3 a 0, nesta terça-feira (30), na Curuzu, pela 22ª rodada da Série B. Soberanos durante boa parte da partida, os mineiros garantiram a primeira vitória como visitante na competição com dois gols de Giancarlo e outro de Jonathan, chegaram aos 22 pontos e ainda sonham em escapar do rebaixamento – subiram para o 17° lugar. Já o Paysandu perdeu três posições e agora ocupa a 15ª colocação, com 28 pontos.

O início do jogo foi um prelúdio do que seria o restante do confronto. O Tupi controlava as ações ofensivas, dominava o meio de campo e desperdiçava chances. O goleiro Emerson precisou intervir em ao menos três ocasiões para evitar o primeiro gol dos mineiros, mas não conseguiu impedir aos 32 minutos. Bruno Silva cruzou e Giancarlo subiu mais alto que a defesa bicolor para abrir o placar. O Papão estava inseguro, travado. Só conseguiu assustar em cobranças de faltas do atacante Tiago Luís, defendidos por Rafael Santos.

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Os bicolores vieram com duas alterações no intervalo do segundo tempo. Recém-contratados, Rivaldinho e Robert entraram nos lugares de Lucas e Celsinho, respectivamente. Logo aos três minutos, Robert deixou Mailson de frente para o gol, mas Rafael Santos salvou. Com mais jogadores à frente, o Papão esboçava uma pressão, quando, aos 10 minutos, o volante Ricardo Capanema recebeu cartão vermelho após violenta falta. Mais exposto, o Paysandu cedeu espaço ao Tupi, que soube aproveitá-los. Aos 25 minutos,  em jogada de velocidade pelo meio, Serrato deixou Jhonatan sozinho na entrada da área. O atacante mostrou frieza e tirou a bola do goleiro Emerson para ampliar o marcador.

O gol praticamente selou o triunfo. Mas o treinador Dado Cavalcanti resolveu arriscar da mesma forma. Sacou o único volante do time, Augusto Recife, para colocar o centroavante Leandro Cearense. Não adiantou. Rafael Silva continuava seguro no jogo e o Tupi colocou o Paysandu na roda. Passou a trocar incessantes passes no campo de ataque e chegou ao terceiro gol nos acréscimo através de Giancarlo, após outro passe de Serrato.

Foi a primeira vitória do Tupi longe de Minas Gerais na Série B. Antes disso, havia feito somente um ponto em 10 jogos. E se estabelece como carrasco do Papão nessa competição, pois passou no duelo com 8 a 1 no placar agregado – 5 a 1 no primeiro turno e 3 a 0 no segundo.

O Paysandu não perdia em casa na Série B desde a sétima rodada, quando o Naútico venceu por 3 a 1. É a segunda derrota seguida no campeonato, fato que acende novamente o alerta vermelho do rebaixamento e distancia o sonho do acesso.

Na próxima rodada, o Paysandu viaja a Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, para enfrentar o Luverdense na sexta-feira (2), às 21h30, no Passo das Emas. O Tupi busca continuar a sequência positiva e pega o concorrente direito Bragantino pela briga para escapar do rebaixamento no sábado (3), às 16 horas, no Municipal de Juiz de Fora, em Minais Gerais.

Paysandu: Emerson; Edson Ratinho, Fernando Lombardi, Gilvan e João Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife (Leandro Cearense), Lucas (Ricardinho) e Celsinho (Robert); Tiago Luís e Mailson. Técnico: Dado Cavalcanti.

Tupi: Rafael Santos; Vinícius Kiss (Henrique), Gabriel Santos, Thiago Sales e Bruno Costa; Recife, Marcos Serrato, Hiroshi (Pedrinho), Jonathan e Luiz Paulo; Giancarlo. Técnico: Estevam Soares.

Público total: 6.494 torcedores. Renda: R$ 51.617,00.

Por Mateus Miranda.

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O Paysandu vai receber o Tupi-MG, na noite desta terça-feira (30), às 19h15, no estádio da Curuzu, em jogo válido pela 22° rodada da Série B. O confronto pode ser encarado com uma dose de revanche por parte dos bicolores. No primeiro turno, goleada por 5 a 1 a favor do time mineiro.

A desforra tem boas chances de acontecer, haja vista a campanha do Galo Carijó como visitante na Série B. Em dez jogos, nove derrotas e um empate. O Paysandu está invicto há sete partidas em Belém.

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O treinador alviceleste, Dado Cavalcanti, deve manter o time titular sem um centroavante de área. A única alteração certa será na lateral-direita. Roniery está suspenso em virtude do terceiro amarelo recebido frente ao Oeste.

A equipe do sudeste também virá com modificações. Os meio-campistas Renan e Octávio são desfalques. Estão suspensos.

Escalações:

Paysandu - Emerson; Edson Ratinho, Fernando Lombardi, Gilvan e João Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife, Lucas e Celsinho (Robert); Mailson e Tiago Luis.

Tupi-MG - Rafael Santos; Vinícius Kiss (Henrique), Gabriel Santos, Bruno Costa e Luiz Paulo; Marcel, Recife (Hiroshi ou Vinícius Kiss), Marcos Serrato, Jonathan e Pedrinho (Hiroshi); Giancarlo.

Por Octávio Almeida. 

A vitória do Náutico sobre o Tupi deixou o time, momentaneamente, na quinta posição da Série B com 27 pontos. Com apenas um gol marcado por Léo Santos, o Timbu teve uma atuação abaixo do esperado, mas suficiente para vencer e seguir na cola do G4. O técnico Alexandre Gallo avaliou a postura do time na partida dessa sexta-feira (29), na Arena de Pernambuco.

"Você precisa dar o mérito ao Tupi. Eles entraram marcando muito bem, é um time alto que dificulta bastante o jogo. Hoje, o 1x0 foi goleada. Enfrentamos um adversário bom e que leva muito perigo com jogadores de boa estatura. Tentamos fazer nosso melhor, mas não fomos brilhantes e a competição é assim. Teremos outros jogos assim, faz parte. Bom que pudemos sair com a vitória hoje", declarou.

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Sobre o gol marcado pelo recém-promovido da base, Léo Santos, o treinador ficou satisfeito com a atuação do atacante e elogiou a personalidade de Léo. Segundo o comandante alvirrubro, nem todo jogador que chega ao time profissional, e tem talento, consegue entrar e se sair bem logo de cara. "Ele me chamou atenção pela velocidade, é o que eu buscava para a partida de hoje. Ele entrou bem, mostrou personalidade, que nem sempre o jogador vindo da base tem. Ele cumpriu taticamente o que queríamos, foi mérito dele, agarrou a oportunidade que demos", comentou Gallo.

O próximo jogo do Náutico é contra o Oeste, fora de casa, e será o último antes da parada para os jogos olímpicos. Depois dessa partida, o Timbu só volta a campo no dia 20 de agosto, quando recebe o Criciúma na Arena de Pernambuco. O técnico comemora o intervalo, mas tem o foco todo voltado para a próxima rodada da Série B.

"A ideia era recuperar os lesionados, como foi o caso do Maylson que sentiu essa semana. Espero poder trabalhar bem para que possamos voltar melhores. Vejo de forma positiva essa parada, vamos aproveitar ao máximo", disse.

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