Ninguém pode reclamar de falta de tentativas e opções de Eduardo Baptista. Menos ainda de que o treinador não está tentando variações táticas no Sport, mesmo com tantos desfalques. Na vitória contra o Santos por 3 a 1, o comandante rubro-negro abdicou do centroavante fixo e artilheiro Neto Baiano e deu mais liberdade a Ibson. Na Arena Pernambuco, o Leão atacou no mesmo 4-2-3-1, mas com um falso nove (Felipe Azevedo). Por outro lado, se defendeu no 4-4-2, com Ibson também na linha de frente (imagem abaixo).
##RECOMENDA##A vitória foi rubro-negra, mas o futebol nem de longe lembrou as boas apresentações do primeiro turno da Série A. Principalmente na etapa inicial de jogo, quando faltou agressividade na marcação e criatividade. Felipe Azevedo, como falso nove, teve pouca participação ofensiva e apareceu mais na marcação. Assim como Ibson, que cresceu junto com a equipe apenas no segundo tempo.
Na etapa complementar, Eduardo Baptista fez a substituição que mudou a história do jogo. Após uma fraca atuação nos primeiros 45 minutos, Érico Júnior foi substituído pelo lateral direito Vitor. Assim, o jogador que estava na posição, Patric, passou a atuar na ponta, na linha de três, e o Sport ganhou profundidade. O camisa 12, autor do gol de empate, marcou mais dois e decidiu a partida a favor do Leão.
Embora não tenha funcionado perfeitamente, a tentativa de Eduardo Baptista abriu a perspectiva de seguir com um falso nove. Contra a Chapecoense, Felipe Azevedo seguirá na função. No entanto, pode servir como teste para quando Diego Souza voltar ao time. O camisa 87, principal contratatação do clube na temporada, cairá bem na posição, já que tem movimentação, bom passe e finaliza melhor do que Azevedo e o centroavante Neto Baiano.