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Com um público muito abaixo dos registrados nesse ano nos clássicos do Campeonato Pernambucano, o jogo entre Náutico e Sport contou com apenas 7.041 torcedores dispostos a assistir à partida na Arena Pernambuco. O número abaixo do esperado, menor que o do jogo entre Santa Cruz e Central, no sábado (5), no Arruda, que teve 9.116 torcedores,  ligou o sinal de alerta na Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE), que pela primeira vez desde 2007 realiza o estadual sem auxílio do Todos com a Nota. 

Apesar do baixo número registrado, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, atenta para o fato de que a queda de torcedores em estádios de futebol tem sido vista em todo país, mas ainda assim não demonstrou tranquilidade quanto ao fato.  "A queda preocupa, claro, mas isso tem sido um fenômeno nacional. Já nesta segunda-feira (7) temos uma reunião com todos os presidentes de federações para analisarmos o que vem acontecendo. Sabemos que tem o aspecto da violência, que afasta muitos. Tudo isso vai se discutido. Mas apesar de tudo, Pernambuco atrás apenas de São Paulo, o Estado que teve a menor perda de público", citou ao Portal LeiaJá.

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Durante o mesmo período em que era realizado o Clássico dos Clássicos no Pernambucano, acontecia pelo Campeonato Gaúcho o clássico local Grenal, que registrou um público de 48.204 torcedores, o maior do domingo em todo o país, e o Clássico entre Santos e Corinthians pelo Paulista, com um total de 9.635 torcedores na Vila Belmiro.

Todos com a Nota

Considerando, sim, a saída do Todos com a Nota como um dos causadores dessa diminuição de públicos, Evandro faz uma previsão de três anos para que possa contar com números parecidos ao do TCN nos estádios e aponta que os clubes precisam encontrar maneiras de atrair o torcedor novamente. "Tínhamos o hábito de ter o Todos com a Nota, e quando ele foi cancelado causou um grande impacto que foi essa diminuição de público. Calculamos que vamos levar pelo menos três anos para reestabelecer os números que vinham sendo colocados com o TCN. Mesmo assim, tanto os clubes quanto a federação sabem que não podem exigir do governo por causa da crise, então outros meios tem que ser analisados", afirmou.

Mesmo assim, o presidente da FPF crê em uma melhora ainda nesse estadual. "Estamos esperançosos em um aumento do público. Teremos a fase mata-mata pela frente com semifinal e final. Acredito que vamos ficar dentro das expectativas", finalizou.

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