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A noite desta quinta-feira (27), no palco Dominguinhos do Festival de Inverno de Garanhuns, atraiu uma multidão, mesmo sob chuva. Na plateia, um pessoal, a princípio, estava mais interessado apenas em dançar forró nos shows do projeto Setenta com Sete e da cantora Lucy Alves. Mas quando o paraibano Chico César subiu no palco para encerrar a programação, o tom político tomou conta.

As letras politizadas do músico instigaram o povo, que além de cantar junto, puxou gritos de “Fora Temer” entre uma canção e outra. “O povo sabe que eu tenho uma história política, já fui gestor público e tenho apoiado as ocupações em escolas. O que eu acho uma pena, é só ter tido “Fora Temer” apenas no meu show, o Fora Temer tem que ter até na fila do ônibus. É insuportável ter esse vampiro como presidente”, desabafou.

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Crítico ferrenho do governo federal, Chico também se posicionou contra os últimos atos do Palácio do Planalto. “O capitalismo moderno tem que pensar no trabalhador. Essa reforma trabalhista é um retorno à escravidão. Só apoia quem nunca cortou cana ou foi torneiro mecânico. Em um ano, esse golpista só fez servir a uma máquina que sufoca o povo. Quando esse tipo de gente pensa por nós, ela pensa contra nós”, afirmou.

Deixando a política um pouco de lado, Chico também fez questão de elogiar o FIG e o público que assistiu a sua apresentação. “Eu venho acompanhando a evolução desse festival e fico feliz em voltar e rever essa multidão que sempre está de coração aberto para curtir música. A curadoria do evento sempre investe em coisas boas e não apenas naquelas indicadas pela mídia”, elogiou.

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Esqueça aquela Lucy Alves comportada, com sua sanfoninha, tocando xote e baião. A nova faceta da artista, que se apresentou nesta quinta-feira (27), no palco Dominguinhos, no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), está mais para diva pop. E essa nova roupagem veio para ficar. O repertório, que passeia por um monte de estilos, levou o público ao delírio.

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As donas de casa Fabiana dos Santos e Janete Araújo se espremiam na grade proteção em frente ao palco e cantavam todas as músicas que conheciam. "O show foi perfeito, ótimo. Agora ela se soltou", disse Janete. "O show está melhor. Eu já gostava antes, mas todo mundo tem que mostrar o que realmente é", cravou Fabiana. 

O setlist teve de Dominguinhos a Magníficos a Bob Marley, com direito até a violino. "O artista é livre para experimentar e se reinventar. Meu show é pulsante, mas tem a sanfona. Eu amo a sanfona, foi ela quem me levou para a novela. Estou feliz com meu repertório eclético", afirmou Lucy.

Teve forrozeiro reclamando e teve sertanejo se defendendo. No meio dessa polêmica, um público dividido entre a tradição e o som da moda, ambos ritmos que agradam a maioria das pessoas. A briga entre Forró e Sertanejo Universitário por mais espaço nas festas do Nordeste foi assunto durante o São João e ainda rende.

Na noite dessa quinta-feira (27), quando se apresentou no Festival de Inverno de Garanhuns, junto com o projeto Setenta com Sete, o ator e cantor Chambinho comentou o assunto. "A trilha sonora do São João é o forró, principalmente no Nordeste. Sempre teve Sertanejo, mas numa proporção menor, mas esse ano acho que exageraram um pouco na dose", opinou.

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Segundo Chambinho, a perda de espaço para o sertanejo é pior para os cantores menos conhecidos. "O que sai mais prejudicado não é o artista de nome nacional. Quando Elba (Ramalho) reclamou, ela não estava reclamando só pelo trabalho dela, mas por aquele sanfoneiro do pé de serra, que espera o ano inteiro para tocar e esse ano ficou paradão. Eu tenho relatos de artistas que estão vendendo a sanfona, uma coisa triste. Tem espaço para todos, mas pelo menos 80% tem que ser forró", disse.

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Sete sanfoneiros de sete gerações. Foi assim o aniversário de 70 anos da música Asa Branca, de Luiz Gonzaga, que levou um grande público ao palco Mestre Dominguinhos, na noite desta quinta-feira (27), do Festival de Inverno de Garanhuns. Waldonys, Chambinho, Meninão, Adelson Viana, Agostinho do Acordeon, Mahatma e Terezinha do Acordeon foram os responsáveis por levar o público ao delírio com clássicos do Rei do Baião.

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Chambinho, que interpretou Gonzagão no filme Gonzaga de Pai para Filho, repetiu a experiência de reviver o maior nome da música nordestina. "A responsabilidade só aumenta. É muito bom, principalmente no terreiro de Luiz Gonzaga, em Pernambuco. Dominguinhos falava muito de Garanhuns e me despertou essa curiosidade e hoje tenho grandes amigos aqui. Não tem nada que se compare a tocar para o povão, em praça aberta", disse.

Terezinha do Acordeon, única mulher do grupo e figurinha carimbada nas festas de Pernambuco, afirmou que não pensou duas vezes quando foi convidada para ingressar no show. "Homenagear Gonzaga é sempre uma honra para quem vive de música nordestina e Asa Branca é o hino não oficial do Nordeste. O resto do repertório foi difícil de montar, pois o cancioneiro dele é enorme, né", brincou.

A idealizadora do projeto, a produtora Morgot Rodrigues, afirmou que sua relação com o Rei do Baião, que ela chegou a conhecer pessoalmente, é de gratidão pela herança cultural que ele deixou. "Sou apaixonada por Luiz Gozanga. Ele é tão generoso que, ainda hoje, sustenta milhares de famílias que vivem de São João com a música que ele criou", conta, emocionada.

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A chuva não afastou o público sedento por punk rock e que encheu o Palco Pop do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Agreste de Pernambuco, na noite desta quinta-feira (27). Na ocasião, o povo viu o show em comemoração aos 20 anos do disco de uma das bandas mais populares de Pernambuco. Lá se vão duas décadas do lançamento do "Agora tá Valendo" do Devotos e as músicas continuam na ponta da língua, tanto dos fãs mais antigos quanto da nova geração que acompanha o trio do Alto José do Pinho.

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Frontman de longas datas, Cannibal sabe conduzir o público. Apesar do som porrada e a roda girando veloz, não se vê nenhuma briga. "Tem gente da Cohab aí?", pergunta o líder, de cima do palco, mostrando uma intimidade que poucos artistas têm com o público da periferia. A platéia responde, pede música. "Vai rolar", diz o vocalista, para um fã que pediu a música "Vida de Ferreiro".

E, de fato, rolou. Não somente essa, mas outros clássicos como Tem de Tudo, Eu Tenho Pressa, Luz da Salvação, Dia Morto e Futuro inseguro. Antes, Neander, Alkymenia e Banda Sinaya agitaram o ambiente. Foi uma noite para suar a camisa e voltar pra casa com o pescoço doendo de tanto bater a cabeça, mas que valeu a pena.

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Nesta quarta-feira (26), sétimo dia de realização do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), a Catedral da cidade recebeu SaGRAMA e Yamandu Costa. Esperados com muita expectativa pelo público que lotou o local, os músicos encantaram com sucessos já consagrados e melodias de vários artistas, como Chico Buarque.

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Quem abriu a apresentação foi SaGRAMA, um dos grupos instrumentais mais importantes da Nordeste. O grupo, que foi criado em 1995 pelo professor, compositor e flautista do Conservatório Pernambucano de Música Sérgio Campelo, levou para o FIG a influência do Movimento Armorial e dos ritmos tradicionais da região. 

Logo após a maestria do grupo, a Catedral abriu espaço para Yamandu Costa, violonista virtuoso e espirituoso. Ao final, todos se apresentaram juntos, levantando o público presente. Um dos pontos altos foi o momento em que os músicos tocaram o frevo 'Madeira que cupim não rói', de Capiba.

A moradora da cidade Fernanda Tavares falou da importância do Festival. "Todo ano espero com expectativa esses grandes artistas e este ano não foi diferente. Eles são maravilhosos", contou, entusiasmada, ao LeiaJá. A recifense Maria de Fátima da Silva, que veio para Garanhuns com a família, destacou a diversidade dos polos. "Aprecio muito a música instrumental, mas o FIG se torna ainda mais especial porque consegue reunir todos os ritmos. 

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A energia dos ritmos do Pará tomou conta do Palco Domingunhos, no sétimo dia do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). A primeira atração da noite foi Arthur Espíndola, logo em seguida Lia Shopia e Pinduca deram continuidade ao festejo, dando abertura para a 'rainha' da noite, Fafá de Belém. 

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O primeiro artista a subir ao palco Arthur Espíndola, que é compositor, interprete, multi-instrumentista e considerado uma das novas vozes paraense, colocou o público para dançar aos ritmos de samba, carimbó, lundu entre outros. Segundo o artista, poder tocar no FIG é uma realização única. "Eu sempre acompanhei o Festival e sonhei em participar e hoje estou concretizando isso, principalmente no palco dedicado ao Mestre Dominguinhos", disse. 

Depois do entusiasmo de Espíndola, Lia Sophia não deixou a peteca cair e agitou o Festival com a sua musicalidade ímpar, também do Norte do País. Dando um show de gingado, com o carimbó - ritmo que foi oficializado como Patrimônio Imaterial do Brasil, a cantora falou sobre a importância de fazer parte da festa. "É uma alegria muito grande poder estar aqui divulgando o ritmo da terra e ver a animação e o carinho do público", contou.

Para fechar a noite, o carisma e a voz inconfundível da 'rainha' Fafá de Belém ganharam espaço e conquistaram o público que já estava à espera de sua apresentação. Fafá trouxe para o FIG canções do trabalho 'Do tamanho certo para o meu sorriso'. O álbum celebra os 40 anos de estrada da artista.

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No início da noite desta quarta-feira (26), sétimo dia de realização do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), o Palco Instrumental recebeu grandes nomes e referências do bandolim. Um dos artistas aclamados foi Betto do Bandolim, que durante apresentação recebeu o grande Mestre Chocho, o Chorão mais antigo de Pernambuco.

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Como um exímio anfitrião, Betto tocou sucessos consagrados que agradaram o público presente. Sempre com brincadeiras e bom humor, ele conduziu a apresentação até a chegada do grande Otaviano do Monte, conhecido carinhosamente como Chocho.

Aos 93 anos, o violonista, cavaquinista e mestre instrumentista Chocho foi um dos seis artistas eleito Patrimônio Vivo de Pernambuco, no dia 13 de julho, e o palco do FIG foi o local escolhido para celebrar a conquista. Confira a seguir um pouco da apresentação dos artistas:

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O minicatálogo ‘Shakkar – A cultura do açúcar e os sabores tradicionais da gastronomia de Pernambuco’, da gastrônoma e pesquisadora pernambucana Ana Claudia Frazão, será lançado nesta sexta-feira (28), às 18h, dentro da programação do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). O lançamento será no Polo IGGCC (Instituto histórico Geográfico e Cultural de Garanhuns) e a distribuição do livro é gratuita.

A obra traça um perfil histórico da cultura do açúcar no Brasil e, principalmente, em Pernambuco, e leva ao leitor o universo da produção de doces tradicionais do Estado. Faz parte também da programação a exibição do documentário homônimo que retrata o cotidiano das famílias responsáveis pela preservação da tradição da culinária que tem o açúcar como matéria-prima. Anterior ao filme, terá a palestra ‘Receituário tradicionais: sabores que se perpetuam no tempo’ com a pesquisadora e participação do Secretário de Turismo e Cultura de Agrestina e Presidente da ASTUR Josenildo Santos.

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Serviço

Lançamento do Livro Shakkar – A cultura do açúcar e os sabores tradicionais da gastronomia de Pernambuco

Polo IHGCC (Praça Dom Moura, 44, Centro, Garanhuns)

Sexta-feira (28) | 18h

Gratuito

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O músico Lucas Santanna, no Palco Mestre Dominguinhos do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), nesta terça-feira (25), criticou a forma como o artista Ney Matogrosso foi criticado após dizer que não é 'gay, mas ser humano' em uma entrevista. Depois do show, em entrevista ao LeiaJá, Lucas falou que algumas pessoas quiseram se aproveitar da situação para aparecer.

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"As pessoas esqueceram que, por muito tempo, acredito em uma das épocas mais difíceis, Matogrosso levantou a bandeira da minoria e com o seu estilo e performance artística foi rotulado pelo sistema. Quando Ney falou que não era gay, e sim ser humano, ele não quis ofender ninguém", afirmou.

No final do show, Lucas cantou uma música em homenagem a Ney Matogrosso.

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Se a 'prova de fogo' era se apresentar pela primeira vez no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), o grupo musical BaianaSystem 'colocou para correr' o frio e esquentou o público, durante sua apresentação no Palco Mestre Dominguinhos, nesta terça-feira (25). Antes da banda, tocaram Eddie e Lucas Santanna.

Os ritmos da mais nova espécie soteropolitana - como eles se intitulam -, tomaram conta do espaço e conquistaram os pernambucanos. E não poderia ser diferente, a energia contagiante e a presença de palco dos integrantes da banda espalhavam a sua diversidade musical, recebida com empatia instantânea do público.

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E a 'guitarra baiana' - que deu o nome do grupo -, parece que conseguiu reunir toda a energia soteropolitana com a pernambucana. Em vários momentos do show era difícil distinguir a participação dos fãs e do vocalista Russo Passapusso, que não conseguiu disfarçar o entusiasmo.

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O grupo baiano consegue misturar várias expressões como samba-reggae, chula, samba duro, axé, pagode, reggae, dub, rap e seus derivados em ritmos contagiantes. Para o show em Garanhuns, o guitarrista Roberto Barreto falou que tudo foi feito de forma única.

"A expectativa estava muito grande e quando percebemos o show tomou uma proporção incrível e apresentamos algo novo", disse o músico. Ainda em entrevista, Roberto relatou que o FIG é especial pela energia e por ser na terra de Dominguinhos. "Duas coisas estavam mexendo muito com a gente, a primeira era de tocar na terra do mestre Dominguinhos e a segunda de conhecer e sentir o que é o Festival, e sinceramente, estou sem palavras, é incrível e uma responsabilidade imensa", contou. 

Barreto diz que a arte está estreitando cada vez mais a relação entre Bahia e Pernambuco. "Eddie sempre toca lá e nós sempre somos bem recebidos e além disso, é muito mágico, com isso, estamos ficando ainda mais próximos", concluiu.

Entre as músicas tocadas pela banda, estiveram presentes 'PlaySom', 'Invisível', 'Dia da Caça' e 'Terapia'. Confira parte do show:

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O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) não se destaca apenas na diversidade artística. O evento também é considerado uma ótima oportunidade para divulgar suas marcas e vender os seus produtos. Instalados na área interna do Parque Euclides Dourado, o pequenos empreendedores apostam no Armazém de Artes e Negócios e garantem bons retornos.

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Pela primeira vez no local, Thiago Freitas, de 23 anos, que mora na cidade de Garanhuns, apostou na ideia e está com uma expectativa positiva para as vendas. Comercializando doces caseiros, o rapaz conta que, por dia, deve apurar de R$ 600 a R$ 700. "Estou me surpreendendo! Acredito que durante esses dez dias de FIG, a gente consiga R$ 6 mil, definitivamente, é um apurado muito bom", fala entusiasmado.

Quem também está esperando obter bons resultados é a artesã Maria da Penha, 47 anos. A empreendeora, que também integra o espaço pela primeira vez, conta que se preparou e produziu várias peças. "Faço objetos com jornal e o público sempre acha muito interessante e acabam comprando por isso, acredito que vou conseguir vender muito", diz.

O artesanato tradicional também tem espaço na feira e atrai várias crianças. Morador do município de Jaboatão dos Guararapes, o senhor José Antônio da Silva, 64 anos, conhecido como Saúba, não para um minuto. Com o estande repleto do boneco 'Mané Gostoso', o artesão é sucesso com as crianças e com os adultos também.

Segundo José, ele aprendeu a fazer o brinquedo com sua esposa, que é cigana, quando tinha 20 anos e há 44 cria um dos objetos que encantam milhares de crianças. Em relação ao espaço reservado, ele resumiu: "Está tudo muito bom! Eu não paro um minuto", comenta. 

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Quando se fala de festival, normalmente, o público já espera uma grande diversidade de atrações. No Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) não é diferente. Com uma programação intensa de apresentações, exposições e intervenções artisticas, a 27ª edição do evento já atraí milheres de visitantes, nesta terça-feira (25), no Agreste de Pernambuco.

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No Parque Euclides Dourado, localizado no centro de Garanhuns, é possível se deparar com várias atrações e uma em especial tem chamado a atenção de quem passeia no local. A 'novidade', ou melhor, a curiosidade, é a hipnose. Natural da própria cidade, Marcelo Zarathustra chama o público através de suas sessões.

Formando vários grupos e fazendo algumas intervenções, o hipnotizador conta que a prática funciona para tratar males. "Com as sessões é possível curar doenças emocionais e tudo que estiver ligado à psique, inclusive a depressão", conta. 

Observando o filho ser hipnotisado, a senhora Cleide Silva, de 44 anos, ficou impressionada com o que viu. "Eu pensei que não iria acontecer nada. Até meu filho Cleiton falou que não conseguiria ser hipnotisado, mas acabou ficando", disse a moradora de Garanhuns que acompanhou todo o processo.

Segundo Marcelo, as sessões de hipnose custam de R$ 1.000 a R$ 1.500, porém, nesta terça-feira, estavam sendo oferecidas gratuitamente. Ele atenderá o público durante o FIG e depois voltará ao Moto Grosso do Sul, região que ele mora há dez anos. Ainda de acordo com Zarathustra, as técnicas foram aprendidas na Índia há dez anos.

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Considerado pela imprensa europeia como a “oitava maravilha do mundo”, o cantor brasileiro Edson Cordeiro é autor do álbum 'Contratenor', indicado ao  Grammy Latino de 2006 na categoria de melhor música clássica. Neste fim de semana, ele se apresenta no Festival de Inverno de Garanhuns, mais especificamente no Virtuosi, no dia 28 de julho, levando ao interior de Pernambuco toda sua amplitude vocal para se apresentar ao lado da Orquestra Jovem de Pernambuco.

O contratenor é conhecido pela sua versatilidade, pois consegue transitar entre a música clássica e outros gêneros como jazz, rock, pop e dance music. Quando criança, dos 6 aos 16 anos, costumava a cantar na igreja da cidade de Santo André, interior de São Paulo. Foi nesse ambiente que Edson Cordeiro descobriu o quanto era apaixonado pelo canto. Já mais velho, chegou a se apresentar em paradas gays tanto na capital paulista quanto em Berlim, capital da Alemanha, país onde atualmente reside. Hoje, aos 50 anos, ele mais uma vez se apresenta em uma igreja, e mostra excelência ao circular entre públicos tão distintos.

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“Quando sou convidado como cantor lírico, eu vou como cantor lírico. Eu estudo pra isso, encaro uma partitura. Mas se você me convida pra cantar numa parada gay, eu tenho meu repertorio pra parada gay [...] Se me chamar, subo até em trio elétrico tipo a Daniela Mercury no Carnaval”, avisa Edson, em entrevista ao LeiaJá. “Sou um artista que consegue trafegar entre esses mundos tão diferentes e me entregar bem a cada trabalho. Sei separar bem as coisas e que cada apresentação exige um repertório e preparação específica”, completa.

O objetivo do Virtuosi é levar a música erudita ao público popular. Questionado sobre a acessibilidade e popularidade desse estilo, o contratenor foi categórico: “A conotação ‘inacessível’ mudou depois da internet, já não devíamos usar mais. Nada é inacessível”. Ele afirma que é possível ter acesso a tudo hoje em dia, bastando apenas vontade e incentivo. “A música clássica não faz parte da tradição brasileira, não faz parte do currículo, da educação normal da escola nem do nosso cotidiano, infelizmente. Falta difusão”, conclui.

Segundo conta, na cidade de Lübeck, onde mora, há muitos jovens interessados no estilo musical, inclusive estudando para serem profissionais na área. “A Alemanha é um dos países que mais apoiam essa música. [No Brasil] não tem esse contato todo. A gente tem essa falta de costume. Já lá [na Alemanha], essa música é a canção de ninar das crianças, então elas ouvem desde cedo”, diz.  

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Um homem foi preso no fim da noite deste domingo (23) com 20 papelotes de maconha e 21 lâminas de “LSD”, durante o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. De acordo com informações da Polícia Militar, o suspeito é um artesão residente em Tracunhaém e foi detido no Portão de Acesso 02 da Praça Mestre Dominguinhos.

Além da droga, a PM também apreendeu três comprimidos de 500 mg de viagra e R$ 161 em espécie. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia do Posto de Comando do Centro Cultural, onde acabou autuado por tráfico de drogas e ficou detido para posterior audiência de custódia.

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Recife

Na Zona Norte do Recife, em Nova Descoberta, também no domingo (23), policiais militares do 11º BPM realizavam a Operação Caça Homicida e capturaram três acusados de tráfico na Rua Vitória Régia. 

De acordo com a PM, os homens estavam "em atitude suspeita" e foram abordados. Na revista pessoal, foram encontradas 17 pedras de crack com o grupo. Os três foram conduzidos para a Central de Plantões da Capital, em Campo Grande. 

Um deles foi autuado em flagrante delito por tráfico de entorpecentes e outro por colaborar com o tráfico. Já contra o terceiro foi lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência por resistência.

O circo é uma das atrações do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. Não só isso: é a segunda área mais procurada do festival, perdendo apenas para o Mestre Dominguinhos, palco principal do evento.

Mesmo os ingressos começando a serem distribuídos às 10h, por volta das 7h30 as pessoas já começam a formar fila, que toma grande parte do Parque Euclides Dourado, onde está instalada a lona.

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No primeiro dia, no sábado (22), 1002 pessoas estiveram presentes para assistir às apresentações. "A cidade tem uma grande capacidade de aglutinação para o circo, uma emoção, um olhar voltado para o circo", comenta Carminha Lins, coordenadora circense do FIG.

"O circo é lúdico, é alegria, é magia', continua Carminha, 'é um encontro de teatro, dança, música, artes plásticas, tem toda uma cenografia e é agregador e família. A gente vê grandes famílias aqui, tios, primos, avós. O circo tem um poder de chamamento muito grande".

A dona de casa Márcia Braga, de 36 anos, chegou antes das 11h deste domingo (23) para comprar o ingresso - ou seja, menos de uma hora da abertura da bilheteria -, mas já estava esgotado. "Vim buscar ingressos para minha família, as crianças gostam, mas não tinha mais", comenta. Ela é moradora de Garanhuns e tentará chegar mais cedo da próxima vez.

Maciel Salú foi uma das atrações deste sábado (22) do Palco Mestre Dominguinhos, o principal polo do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. Durante o show, ele pediu para que a cultura pernambucana fosse mais valorizada.

Em coletiva com a imprensa após o show, o filho do Mestre Salustiano e neto de João Salustiano voltou a cobrar que sons como maracatu e a ciranda fossem melhor tratados. "Fazer maracatu não é fácil, montar fantasia é muito investimento. É preciso zelar pelos mestres", alerta.

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Famoso com a rabeca, Maciel Salú realiza um projeto social na Mata Norte de Pernambuco levando mestres antigos do maracatu para as escolas, para ensinar o ritmo e contar suas histórias. "Tem que se respeitar a cultura do terreiro, porque muito se bebe dela", completou.

E Salú acrescentou: "Várias bandas não têm oportunidade de mostrar seu trabalho na rádio, vários CDs de cavalo marinho, ciranda, maracatu, por que não tocam? A mídia de massa precisa dar mais espaço. A gente precisa ter o mesmo tratamento no camarim que os outros artistas, tem que ter a mesma estrutura de palco", pontuou, destacando que o FIG é um exemplo de democracia cultural. 

Choveu sem parar, a jaqueta rasgou, o microfone ficou sem funcionar, mas Baby do Brasil levou seu show até o fim na madrugada deste domingo (23) no Palco Mestre Dominguinhos. O público do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) também não arredou o pé e cantou junto os sucessos da cantora.

Entre as músicas cantradas por Baby estavam "A menina dança", "Masculino e feminino" e "Menino do Rio". Mais de uma vez, a cantora encerrou o show, sendo alertada em seguida pela produção que ainda havia tempo para mais músicas.

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No momento em que o público entoou "Fora, Temer", Baby evitou se envolver politicamente. Religiosa, disse que já comentava com Os Novos Baianos que "Fora, Temer" parecia com "Glória a Deus". Disse ainda que as pessoas deveriam depositar a fé em Deus para que acontecesse o melhor. No final do show, um grupo expressivo da área restrita da plateia começou a gritar "Glória a Deus" com tom de ironia. 

Caimmy - Alice Caymmi foi a atração que antecedeu Baby do Brasil. Misturando músicas clássicas brasileiras com funk carioca e axé, a cantora animou o público. Ela também pode cantar para o público pernambucano sua música "Louca", que é uma regravação da banda Kitara. Questionada sobre o estilo musical diferente do seu avô, Dorival Caymmi, a artista pontuou que ninguém é igual ao seu parente. "Eu fiz o que gosto de fazer, sou fiel ao que sou", resumiu.

Regionais - Também no Palco Dominguinhos, houve apresentações de cantos regionais com o poeta cordelista Adiel Luna e o Mestre Bule Bule. Além deles, Maciel Salu trouxe sua rabeca para Garanhus. 

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Mais uma vez, o Som na Rural é uma das atrações do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que chega em sua 27ª edição este ano. Os shows do polo no FIG começaram na sexta-feira (21) e seguirão até o último dia do evento, no próximo sábado (29).

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O espaço tem ficado lotado ao longo dos dias. No sábado (22), por exemplo, houve até atração circense. O forte, entretanto, é a música. O repertório dos DJs vão de Maria Bethânia ao rapper Black Alien, da MPB ao hip hop.

No próprio sábado, quem deu as caras por lá foi Angela Ro Ro. O público em peso cantou seu repertório, cheio de clássicos da música brasileira. Nos demais dias, ainda há apresentações de Cosmo Grão, Graxa e Mamelungos.

Para o produtor cultural do Som na Rural, Niltinho, já há um público fiel não só no Recife mas também em Garanhuns. "(O Som na Rural) Aqui tem virado referência. Com uma estrutura menor, mesmo em um festival que é uma megaprodução", diz Niltinho. 

Neste ano, eles conseguiram instalar uma lona de circo para proteger um pouco o público da chuva. "Quem tem o intuito de se divertir, que venha se divertir. Mas é uma diversão não gratuita, sempre fomos ligados a causas e movimentos", resume Niltinho. 

O Palácio Celso Galvão, sede da Prefeitura de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, é palco de orquestras durante o festival de inverno (FIG). Desde 2015, o "Orquestrando no FIG" é uma atração que acontece nos dias do FIG, mas é criada pela própria prefeitura.

A rua em frente à prefeitura é interditada para que as pessoas acompanhem as orquestras. O grupo base é a Orquestra Manoel Rabelo, do próprio município, mas outras orquestras de municípios da região são convidadas a participar. Uma estrutura semelhante é montada nos períodos de Natal.

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O prefeito de Garanhuns, Izaías Regis (PTB), era um dos que prestigiava o evento neste sábado (22). Ele aproveitou para elogiar o festival. "Está excelente, é um festival consagrado já, que traz muitos turistas e cada vez tem mais gente", disse. Muitas pessoas 

O gestor ainda destacou que o festival é importante para a população conhecer artistas diferentes. "A juventude não conhece Baby do  Brasil, que eu conheci como Baby Consuelo", analisou. Baby do Brasil é uma das atrações do FIG neste sábado.

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