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O espanhol Fernando Alonso vai em busca neste domingo, a partir das 13 horas (de Brasília), da segunda parte da tríplice coroa do automobilismo. Após ganhar dois títulos mundiais de Fórmula 1 e se ver agora como coadjuvante na categoria, o piloto abriu mão de disputar o GP de Mônaco para participar das 500 Milhas de Indianápolis, a etapa mais tradicional da Fórmula Indy e capaz de lhe colocar em um seleto grupo de vencedores.

Apenas 10 pilotos com passagens pela Fórmula 1, cinco deles campeões mundiais, conseguiram ganhar as 500 Milhas. Mas o sonho de Fernando Alonso vai até um patamar ainda mais raro. O espanhol quer a vitória nos Estados Unidos para futuramente vencer as 24 horas de Le Mans, na França, e ter a tríplice coroa do automobilismo. Apenas o britânico Graham Hill conseguiu esse feito.

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O bom desempenho nos treinos e o quinto lugar no grid de largada mostram a vontade do espanhol em fazer história. "Será uma experiência totalmente diferente porque em um oval você experimenta velocidades altas durante toda a volta. É importante aprender, sentir o carro, mas na hora da corrida será diferente", comentou Fernando Alonso.

A rápida adaptação da Fórmula 1 para uma categoria diferente teve como ajudante o brasileiro Gil de Ferran. O ex-piloto treinou Fernando Alonso para essa transição. Procurou o espanhol e se ofereceu para fazer o trabalho. A ousada decisão de recusar correr em Mônaco para experimentar a sensação de pilotar a quase 400 km/h em um oval pode render um prestígio que há tempos o espanhol não vive.

Fernando Alonso ganhou os Mundiais de 2005 e 2006 e depois ficou três vezes com o vice-campeonato. Nas últimas temporadas, o carro pouco competitivo da McLaren deu ao espanhol mais visibilidade pelas piadas do que pelos resultados.

Em 2015, durante o GP do Brasil, em Interlagos, o carro dele quebrou durante os treinos, mas o piloto reagiu com deboche ao se sentar em um cadeira para tomar sol ao lado da pista. Na volta aos boxes, correu para tirar uma foto no pódio e depois comentou: "Passei ao lado e disse que não estaria lá tão cedo".

FAVORITO - Em Indianápolis, o espanhol revive a sensação de ser estrela e a expectativa de poder vencer. "Ele sempre foi competitivo, de querer chegar mais cedo que você só para botar pressão psicológica", contou o ex-piloto Tarso Marques, colega de equipe de Fernando Alonso no ano de estreia do piloto na Fórmula 1 (2001). "Por ter um talento incrível, não vai sentir a adaptação à Fórmula Indy. Acho até que é um sério candidato a ganhar", completou o brasileiro, que também guiou pela Indy.

Os concorrentes também apostam que o "novato" Fernando Alonso vai dar trabalho. "Eu ficaria surpreso se ele tiver dificuldade. Acredito que a experiência será muito boa para a carreira dele", comentou o brasileiro Hélio Castroneves, tricampeão da prova.

Segundo o coach da Academia Shell e especialista na formação de pilotos Dennis Dirani, a corrida vai dar ao espanhol dificuldades que não foram vivenciadas nos treinos. "Por ser oval, tem muito tráfego e vácuo. Então, terá de se adaptar ao estilo. Nas 500 Milhas o que importa são as duas últimas voltas. Só nessa hora se decide o vencedor", avisou.

RISCOS DE FRACASSO - Fernando Alonso será o 11.º campeão mundial de Fórmula 1 a tentar a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis. Se o espanhol teve cinco antecessores que ganharam a prova, também tem outros exemplos de insucesso para usar como alerta.

Na década de 1950, o italiano Giuseppe Farina e o argentino Juan Manuel Fangio ganharam juntos seis títulos mundiais de Fórmula 1. Mas, ao tentarem a disputa da tradicional prova no oval, sequer conseguiram tempo para largar.

O caso mais marcante de frustração nas 500 Milhas foi do tricampeão mundial Nelson Piquet. Em 1992, um ano após deixar a Fórmula 1, o brasileiro sofreu um grave acidente nos treinos livres ao bater forte no muro e ter fraturas nas duas pernas. Na edição seguinte ele novamente tentou, porém teve problemas mecânicos ainda no começo da prova.

Apesar de não ter sido campeão mundial, o francês Jean Alesi foi o fracasso mais recente de um ex-Fórmula 1. Em 2012 ele foi desclassificado da corrida por estar lento demais.

O australiano Will Power faturou a pole position para a etapa de Indianápolis da Fórmula Indy, que acontecerá neste sábado. No treino classificatório desta sexta-feira, ele bateu o recorde da pista para cravar a primeira colocação no grid pela terceira vez na temporada. Logo atrás dele, estará o brasileiro Helio Castroneves.

Power completou as 2.439 milhas do circuito em 1min07s704. Mais uma vez, o piloto da Penske foi dominante em um treino de classificação da temporada, colocando quase meio segundo de vantagem para Helinho, que sairá em segundo depois de ter marcado 1min08s117 no treino desta sexta.

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O norte-americano Josef Newgarden completa os três primeiros do grid, com o tempo de 1min08s622. O neozelandês Scott Dixon e o colombiano Juan Pablo Montoya cravaram a quarta e a quinta colocação, respectivamente, com o atual campeão e líder da temporada, o francês Simon Pagenaud, em sexto.

A pole de Power comprova o grande desempenho da Penske nos treinos classificatórios, já que a equipe largou na frente nas cinco provas da temporada até o momento, com o australiano e Helinho se revezando na frente. "Vamos ver se consigo parar com esse revezamento", brincou Power após a atividade.

Outro brasileiro no grid, Tony Kanaan não teve a mesma sorte de seu compatriota e sairá somente em 12.º no sábado. A temporada 2017 da Fórmula Indy tem Pagenaud na liderança, com 159 pontos, seguido por Dixon, com 141, e Newgarden, com 133. Helinho é o sexto, com 118, e Kanaan o oitavo, com 87.

Duas vezes campeão mundial da Fórmula 1, Fernando Alonso passou nesta quarta-feira (3) pelo teste para novatos no Indianapolis Motor Speedway, recebendo a liberação para que ele possa tentar a sua classificação às 500 Milhas de Indianápolis, que serão realizadas no final deste mês. Alonso completou 50 voltas em sua sessão de testes no período matinal, registrando uma média de 219,654mph no seu melhor giro. Ele demorou menos de três horas para passar todas as três fases do teste para novatos em sua primeira pista oval.

"Foi divertido, foi uma boa maneira de começar e alcançar a velocidade. Um pouco difícil no início para atingir as velocidades, mas depois, nos estágios seguintes, foi bom", disse. "No momento tudo parece bom. Agora eu acho que nós realmente começamos".

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Depois que o norte-americano Marco Andretti, piloto da Indy, preparou o carro número 29 da Andretti Austosport, Alonso entrou no bólido laranja, equipado com motor Honda, e deu várias voltas para ir gradualmente alcançando os limites de 200mph, passando para 210mph, até voltar aos boxes.

O espanhol vai participar das 500 Milhas de Indianápolis, agendadas para 28 de maio, e também pretende correr no futuro as 24 de Horas de Le Mans. E o seu objetivo é claro: ter vitórias nas provas que compõem a tríplice coroa do automobilismo, o que inclui o GP de Mônaco, que ele ganhou em 2006 e 2007.

Para conseguí-lo, Alonso terá que se acostumar rapidamente a um novo estilo de carro e de pista. O espanhol, de 35 anos, vinha se preparando para a sua primeira experiência na Fórmula Indy em um simulador, onde os muros não são tao intimidantes e sem tráfego.

Dono de 32 vitórias na Fórmula 1, Alonso até já competiu em Indianápolis, mas em um circuito misto, que recebeu algumas edições do GP dos Estados Unidos. O espanhol está na McLaren, que faz péssimo início de temporada, sem ter somado sequer um ponto nas quatro primeiras provas do campeonato.

O presidente do circuito de Indianápolis, Doug Boles, disse que a participação de Alonso fomentou a segunda melhor venda de ingressos nos últimos 20 anos. "Foi ótimo para gerar emoção. Os torcedores de todo o mudo começaram a comprar ingressos. É ótimo para a marca".

A Fórmula Indy divulgou nesta quinta-feira (25) o calendário de 2017 da categoria. A organização manteve a estrutura deste ano e a única novidade para a próxima temporada foi a inclusão do oval de Gateway, que está de volta após 14 anos ausente.

No total serão seis etapas disputadas em ovais, seis em circuitos permanentes e outros cinco em provas de rua. Pelo sexto ano consecutiva, a temporada começará nas ruas de St. Petersburg, na Flórida. A prova está marcada para o dia 12 de março. A última acontecerá em Sonoma, na Califórnia, em 17 de setembro.

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A etapa de Gateway será a antepenúltima do calendário e acontecerá em 26 de agosto. O circuito oval recebeu a Fórmula Indy inicialmente entre 1997 e 2003. No último ano da disputa, o pódio da prova foi todo brasileiro com Hélio Castroneves, da Penske, em primeiro lugar, seguido por Tony Kanaan e Gil de Ferran na terceira colocação.

"Acho sensacional que vamos voltar a Gateway", comentou Hélio Castroneves. "Pessoalmente gosto porque já venci lá (pela Penske) e também porque corri pela Hogan (equipe extinta da Fórmula Indy que tinha sede em St. Louis, local da prova), então faz com que seja um lugar especial para mim", completou o brasileiro.

Confira as etapas do calendário de 2017 da Fórmula Indy:

12/03 - St. Petersburg

09/04 - Long Beach

23/04 - Alabama

29/04 - Phoenix

13/05 - Indianápolis

28/05 - 500 Milhas de Indianápolis

03/06 - Detroit 1

04/06 - Detroit 2

10/06 - Texas

25/06 - Road América

09/07 - Iowa

16/07 - Toronto

30/07 - Mid-Ohio

20/08 - Pocono

26/08 - Gateway

03/09 - Watkins Glen

17/09 - Sonoma

Hélio Castroneves, da Penske, tinha nas mãos a pole position para a etapa de Toronto da Fórmula Indy, mas foi superado pelo neozelandês Scott Dixon na última chance do treino classificatório deste sábado. Ao final do qualificatório, o piloto da Ganassi fez 59s9073 contra 59s9425 do brasileiro e assegurou o primeiro lugar do grid.

O desempenho garantiu a Dixon a sua 24ª pole position na carreira, sendo a primeira na temporada 2016 da Indy, e ainda serviu para desbancar o trio da Penske que vinha na ponta do grid. Atrás de Helinho, aparecem o líder do campeonato, o francês Simon Pagenaud (1min00s2293) e o australiano Will Power (1min00s4085).

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"Sempre que você pode começar na pole, especialmente nos circuitos de rua, é uma

grande ajuda", disse Dixon, o quinto piloto diferente a faturar uma pole position na Indy em 2016.

Completam a relação dos seis primeiros colocados o francês Sebastien Bourdais, da KV Racing, com a marca de 1min00s4221, e o canadense James Hinchcliffe, da Schimidt Peterson, com 1min01s5637. O grid escancarou o domínio da Chevrolet, pois somente Hinchcliffe figurou entre os mais rápidos com o motor da Honda.

Outro brasileiro no grid da Indy, Tony Kanaan, da Ganassi, decepcionou neste sábado. Na segunda parte do treino, o baiano fez 1min00s8561 e não conseguiu entrar na lista do "Fast Six", que reúne os seis melhores na busca pela pole.

Os pilotos ainda terão mais uma seção de treinos livres no traçado de rua canadense no domingo, às 11h30 (horário de Brasília), antes da largada para a etapa de Toronto, que está agendada para as 16 horas.

O australiano Will Power, da equipe Penske, conquistou o melhor tempo no treino qualificatório neste sábado e vai largar na pole position na etapa de Road America da Fórmula Indy, no domingo. O piloto fez o tempo de 1min42s2105.

Assim, Power, que foi campeão da Indy em 2014, faturou a sua 44ª pole position na categoria norte-americana. E, neste domingo, o australiano vai buscar a segunda vitória consecutiva nesta temporada, após vencer a corrida 2 da etapa de Detroit, em 5 de junho.

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Na segunda posição do grid de largada aparece Scott Dixon, da Ganassi, atual campeão da Indy, com 1min42s3759. Em seguida aparece o brasileiro Tony Kanaan, companheiro de Dixon, com o tempo de 1min42s7279, seguido por dois pilotos da Penske, o francês Simon Pagenaud (1min42s8573), que lidera o campeonato, e o brasileiro Hélio Castroneves (1min42s9449).

O norte-americano Graham Rahal, da Rahal Letterman, fecha a terceira fila do grid de largada. Em seguida aparecem, em ordemm o britânico Max Chilton (Ganassi), o norte-americano Ryan Hunter-Reay (Andretti), Conor Daly (Dale Coyne), também dos Estados Unidos, e o colombiano Carlos Muñoz (Andretti) completando os dez primeiros.

A prova marca a volta da pista de Elkhart Lake ao calendário da categoria após nove anos. A etapa de Road America, nona da temporada, terá a largada às 14h15 (de Brasília) de domingo.

O australiano Will Power conseguiu ultrapassar Simon Pagenaud na última relargada e venceu neste domingo a segunda corrida da etapa de Detroit da Fórmula Indy. Foi a primeira vitória do campeão de 2014 na atual temporada. O francês terminou na segunda colocação com o norte-americano Ryan Hunter-Reay completando o pódio.

O triunfo na corrida também compensou a frustração da equipe Penske. Will Power havia conseguido a pole, mas perdeu sete posições no grid, por interferência. Pagenaud herdou a primeira colocação, mas não conseguiu segurar o australiano na bandeira verde da 61ª volta. Power assumiu a ponta e manteve a posição até cruzar a linha de chegada.

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O norte-americano Josef Newgarden terminou na quarta colocação, seguido pelo

neozelandês Scott Dixon. Depois da segunda colocação no sábado, o norte-americano Conor Daly cruzou a linha de chegada em sexto. O melhor brasileiro foi Tony Kaaan com a sétima colocação.

Em oitavo lugar ficou o francês Sébastien Bourdais, acompanhado de perto pelo norte-americano Marco Andretti. O japonês Takuma Sato fechou o grupo dos dez primeiros colocados. O brasileiro Helio Castroneves viu sua estratégia ser prejudicada por causa de uma bandeira amarela e terminou apenas em 14º.

Mesmo sem vencer nenhuma das corridas no final de semana (Sébastien Bourdais faturou a etapa de sábado), Pagenaud ampliou sua vantagem na liderança da competição. O francês foi a 357 pontos, com 80 de vantagem sobre Scott Dixon, o segundo colocado. Os pilotos agora voltam para a pista na etapa do Texas, que está marcada para o próximo sábado.

O norte-americano Alexander Rossi venceu, neste domingo, a 100.ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, e se tornou o primeiro estreante em 15 anos a cruzar a linha de chegada na primeira posição. Os brasileiros Tony Kanaan e Hélio Castroneves chegaram a liderar a prova, mas terminaram na quarta e 11.ª posição, respectivamente. O colombiano Carlos Muñoz ficou em segundo e o norte-americano Josef Newgarden foi o terceiro.

A premiação de Rossi deve girar em torno de R$ 7 milhões. Desde a vitória de Helinho Castroneves em 2001 que um estreante não conquistava o troféu da mais tradicional corrida do automobilismo mundial. O jovem de 24 anos deixou a carreira de piloto de testes da Fórmula 1, com cinco corridas completas, para entrar na história da Fórmula Indy.

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A partir da largada, o pole position James Hinchcliffe saiu na frente, mas travou uma batalha nas primeiras voltas com Ryan Hunter-Reay, com ultrapassagens e trocas na liderança. Com um carro veloz e candidato à vitória, Kanaan largou do 18.º lugar e na 10.ª volta já aparecia em sétimo lugar.

Após 27 voltas, os dois primeiros colocados abriram a primeira rodada de paradas. Hunter-Reay apareceu como líder quando as posições se reorganizaram e Kanaan e Castroneves vinham em oitavo e nono lugar. A primeira bandeira amarela apareceu somente na volta 46 e a nova rodada de paradas manteve Hunter-Reay na ponta, seguido por Simon Pagenaud e Towsend Bell.

Pouco depois, a bandeira verde apareceu na volta 54 e Pagenaud se atrapalhou, perdendo muitas posições, indo parar no nono lugar. Na frente, Hinchcliffe assumiu a liderança e começou a brigar com o primeiro pelotão. Entretanto, um acidente no pelotão intermediário rendeu nova amarela: o colombiano Juan Pablo Montoya, campeão das 500 Milhas no ano passado, perdeu o controle do carro e acertou o muro.

A relargada aconteceu na volta 75 e Helinho Castroneves aparecia na quarta posição, contando com o trabalho dos boxes e uma punição a Pagenaud. Will Power era o líder, mas logo foi ultrapassado por Hinchcliffe. Pouco depois, o brasileiro assumiu a terceira colocação e começou a incomodar os primeiros até, no 90.º giro, usar o vácuo para virar o primeiro lugar.

Sage Karam bateu com força no muro e obrigou nova bandeira amarela. A relargada aconteceu na volta 104 e Tony Kanaan pulou da sexta para a terceira posição. O bom momento do baiano coincidiu com a perda de desempenho de Castroneves, que caiu para o quinto lugar. Para a alegria da torcida, Kanaan assumiu a ponta na 109.ª volta e a briga ficou entre ele, Hunter-Reay e Bell.

Pouco depois, em uma nova rodada de paradas, Helinho Castroneves, Hunter-Reay e Bell se tocaram no pit lane e perderam muito tempo. Com isso, Alex Tagliani e Rossi apareceram na ponta pela primeira vez e trocaram posições até a volta 134. Quatro voltas depois, Kanaan e Castroneves apareciam como primeiro e segundo colocados.

Uma bandeira verde na volta 158, Kanaan reassumiu a ponta e vinha com confiança. Ele disputou algumas ultrapassagens com Newgarden, mas o combustível foi acabando. Faltando oito voltas para o fim, o baiano precisou reabastecer e abriu o caminho para Newgarden, que também precisou parar.

Repentinamente, na volta 198, Rossi apareceu como primeiro colocado, enquanto que os rivais reabasteciam, com quase uma volta de vantagem sobre o segundo, com o risco de terminar a prova sem gasolina. No entanto, o novato resolveu ir até o final e cruzou a linha de chegada se arrastando, parando metros depois, extasiado com a vitória inesperada.

Um ano após quase morrer em uma pista de automobilismo, o canadense James Hinchcliffe voltou ao palco do acidente e deu a volta por cima. Neste domingo, o piloto foi o melhor no fase decisiva do treino classificatório e assegurou a pole position para a 100.ª edição das 500 Milhas de Indianápolis.

Hinchcliffe, da equipe Schmidt Peterson, conquistou sua primeira pole position na carreira após 79 corridas com tempo de 2min36s0063, 0s0344 mais rápido que o segundo colocado Josef Newgarden, nas quatro voltas no tradicional circuito oval.

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O feito quebrou uma sequência de seis corridas com um carro da Penske na primeira posição do grid na Fórmula Indy. Além disso, o canadense colocou fim ao jejum de 31 corridas sem pole para carros com motor Honda.

Único brasileiro a correr o "Fast Nine", disputa qualificatória para a primeira posição com os nove melhores pilotos do treino de sábado, o tricampeão de Indianápolis Hélio Castroneves acabou com o nono lugar do grid, com o tempo de 2min37s1265.

Ryan Hunter-Reay garantiu a terceira posição na largada das 500 Milhas de Indianápolis, seguido por Townsend Bell, Carlos Muñoz, Will Power, Mikhail Aleshin, Simon Pagenaud.

No ano passado, um dia antes do qualificatório da tradicional prova, Hinchcliffe bateu no muro durante o treino livre. Após o impacto, uma peça do carro se alojou na sua coxa e a hemorragia poderia ter causado sua morte, não fosse pelo rápido atendimento médico no local e posterior cirurgia em um hospital próximo ao autódromo de Indianápolis.

SEGUNDO PELOTÃO - Na briga pela classificação abaixo do nono lugar, uma cena pitoresca chamou a atenção do público em Indianápolis. O atual campeão da prova Juan Pablo Montoya fazia suas voltas rápidas quando passou por cima de um saco de lixo, perdendo preciosos milésimos de segundo.

A organização assumiu a culpa pelo incidente e deu uma nova chance para o colombiano, mas ele não conseguiu manter um ritmo competitivo e fez o 17.º tempo, com 2min38s1141.

O brasileiro Tony Kanaan, que venceu prova em 2013 e recebe um grande carinho da torcida norte-americana, terminou o treino com apenas o 18.º tempo, com a marca de 2min38s2906.

O grid para as 500 Milhas conta com seis pilotos que já venceram a prova (Castroneves, Hunter-Reay, Dixon, Montoya, Tony Kanaan e Buddy Lazier) e cinco estreantes (Matt Brabham, Max Chilton, Spencer Pigot, Alexander Rossi e Stefan Wilson).

A 100.ª edição da mais tradicional prova do automobilismo mundial acontece daqui a uma semana, no dia 29 de maio, com largada às 13 horas (de Brasília). Antes da prova, os pilotos têm direito a mais dois treinos livres para os acertos finais nos carros, na segunda e sexta-feira.

Emerson Fittipaldi, um dos principais nomes da história do automobilismo brasileiro, prometeu pagar a dívida de cerca de R$ 25 milhões, valor que o próprio ex-piloto calcula ter no momento, por meio de imóveis colocados à venda e pediu desculpas aos credores.

"As pessoas vão receber. Primeiro eu quero me desculpar publicamente. É lamentável o que aconteceu, mas vamos recuperar e vamos resolver com todos eles. Eu não estou quebrado e nem falido. Eu cumpro todas as minhas obrigações, preciso de tempo e trabalho para cumprir e vou cumprir", afirmou o ex-piloto ao programa Fantástico, da Rede Globo, em entrevista veiculada na noite do último domingo.

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O problema veio à tona após a Justiça penhorar na última semana alguns de seus bens, como o carro da Penske de 1989 com o qual ele conquistou as 500 Milhas de Indianápolis, da Fórmula Indy, além de troféus e até contratos publicitários.

O bicampeão de Fórmula 1 já foi dono de dez empresas em São Paulo, porém, muitas delas estão com pendências de pagamento por prestações de serviço. "É uma dívida que está mais ou menos em 25 milhões. Bem menor que o patrimônio que eu tenho".

A lista de credores inclui bancos privados e públicos, prefeituras, empresários e até postos de gasolina.

Em entrevista para a revista Veja, o ex-piloto já havia negado estar quebrado financeiramente e disse que "em um prazo de seis meses espera estar perto de quitar as dívidas". Na entrevista, ele reclamou que houve excesso da exploração da sua imagem nesta fase complicada de sua vida. "Esse show que fizeram comigo é vexatório. Recebi ligações da Alemanha, dos Estados Unidos, da Inglaterra e teve até uma reportagem sobre esse assunto no Japão. Minha imagem, em nível global, foi afetada", comentou Emerson, destacando que "invejosos" querem "denegrir a imagem de alguém que é um ídolo".

Um dos maiores nomes da história do automobilismo brasileiro vive grave crise financeira. Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1 (1972 e 1974), duas vezes vencedor das 500 milhas de Indianápolis (1989 e 1993) e campeão da Fórmula Indy (1989), teve seus bens penhorados pela Justiça e acumula uma dívida avaliada em R$ 27 milhões, segundo informações da TV Record.

Na semana passada, a Justiça decidiu tomar os carros, troféus e até contratos publicitários do ex-piloto. Fittipaldi, de 69 anos de idade, já foi dono de dez empresas em São Paulo, porém, muitas delas já estão falidas e com pendências de pagamento por prestações de serviço. O bicampeão de F1 ainda possui fazendas de laranja na cidade de Araraquara, que não puderam ser penhoradas por se encontrarem em estado de abandono.

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No fim de 2015, a Justiça bloqueou R$ 393 mil em suas contas bancárias, mas apenas R$ 256,13 foram encontrados em mais de 26 contas. Nesta semana, porém, oficiais estiveram no escritório do piloto (que também funciona como um "museu") na Avenida Rebouças, em São Paulo, e levaram uma série de bens. Entre eles, o carro número 20 da Patrick, com qual Emerson foi campeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989, e até o Copersucar, único carro brasileiro da história da F1.

Os automóveis foram desmontados e guinchados. Quadros e cadeiras do local também foram levadas. Ironicamente, os carros terminaram indo para o Autódromo de Interlagos, onde Emerson já se consagrou por tantas vezes. Eles serão avaliados e, posteriormente, leiloados. Segundo a TV Record, Fittipaldi está em situação de falência por não ter condições de saldar suas dívidas. Agora, o alvo da Justiça são seus bens do exterior, que podem ser usados para quitação.

Will Power não sofreu uma concussão antes da corrida de abertura da temporada 2016 da Fórmula Indy, em São Petersburgo, nos Estados Unidos, no último fim de semana, quando o australiano estava provavelmente apenas sofrendo com uma infecção interna no ouvido.

Power foi impedido de participar da corrida no último domingo, quando os sintomas que ele tinha pareciam ser indicativos de uma concussão. Dois dias antes, ele sofrera acidente durante um treino livre, e passou a se sentir mal depois de conquistar a pole position no último sábado.

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Os médicos da Indy, então, examinaram Power na manhã que antecedia a prova e determinaram que o australiano teve uma leve concussão. Nesta quarta-feira, a IndyCar explicou que exames realizados posteriormente no Programa de Concussão da Universidade de Miami não mostraram evidência de uma concussão.

Assim, Power está liberado para voltar a correr na próxima etapa da Indy, que está marcada para 27 de março, em Phoenix. "Os médicos da Universidade de Miami concluíram que os sintomas de Power podem ter sido relacionados a uma persistente infecção interna do ouvido para a qual ele estava sendo tratado", disse o médico Terry Trammell, consultor de segurança da IndyCar. "Não há nenhuma evidência de que ele sofreu uma concussão no acidente na sexta-feira".

Power chegou a São Petersburgo sofrendo com uma infecção no ouvido. Ele teve um acidente na sexta-feira, foi avaliado, mas por não ter mostrado sinais de lesão, acabou sendo liberado para voltar ao seu carro pelo diretor médico da IndyCar, Geoffrey Billows.

No dia seguinte, Power faturou a pole position, quebrando o seu próprio recorde da pista três vezes. Mas ele tinha náuseas e nem participou da entrevista coletiva pós-treino. No domingo, então, voltou a ser avaliado.

A IndyCar explicou nesta quarta-feira que Power não passou em um teste de concussão, com os médicos presumindo que ele havia tido uma. Assim, foi vetado da corrida, sendo substituído pelo espanhol Oriol Servia na prova, vencida pelo colombiano Juan Pablo Montoya.

A IndyCar anunciou nesta terça-feira o calendário da temporada 2016 da Fórmula Indy, que terá como principal atração a disputa da centésima edição das 500 Milhas de Indianápolis. Além disso, o campeonato terá mais 15 provas, como aconteceu neste ano, mas terá cinco semanas a mais de duração em comparação a 2015, começando em 13 de março e terminando em 18 de setembro.

Apesar da manutenção do número de provas, o campeonato terá três novos eventos: Phoenix, Road America, no circuito de Elkhart Lake, e Boston, única das novidades que fará a sua estreia no calendário da categoria. Para que ocorressem essas entradas, deixaram o campeonato as provas de Milwaukee e Fontana, ambas em circuitos ovais, e o de Luisiana, em um autódromo.

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Diante dessas alterações, o próximo campeonato da Indy terá cinco corridas em pistas ovais, cinco em autódromos permanentes e outras seis em circuitos de rua. A etapa de Toronto é a única fora dos Estados Unidos - o Brasil ficou fora do calendário após a etapa de Brasília, que seria realizada em 2015, ser cancelada.

A temporada 2016 da Indy vai começar em 13 de março nas ruas de São Petersburgo, na Flórida, onde o campeonato também se iniciou nos últimos cinco anos, mas duas semanas antes do que ocorreu em 2015. Já a centésima edição das 500 Milhas de Indianápolis está marcada para 29 de maio.

Na semana seguinte, nos dias 4 e 5 de junho, Detroit voltará a receber duas etapas da Indy. E a temporada será encerrada no dia 18 de setembro, em Sonoma, palco da conquista do título deste ano pelo neozelandês Scott Dixon.

Assim como aconteceu em 2015, o Brasil deverá ser representado novamente por Hélio Castroneves e Tony Kanaan no próximo campeonato da Indy.

Confira o calendário da temporada 2016:

13/03 - Etapa de São Petersburgo (Rua)

02/04 - Etapa de Phoenix (Oval)

17/04 - Etapa de Long Beach (Rua)

24/04 - Etapa do Alabama (Autódromo)

14/05 - Etapa de Indianápolis (Autódromo)

29/05 - 500 Milhas de Indianápolis (Oval)

04/06 - Etapa de Detroit (Rua)

05/06 - Etapa de Detroit (Rua)

11/06 - Etapa do Texas (Oval)

26/06 - Etapa de Road America(Autódromo)

10/07 - Etapa de Iowa (Oval)

17/07 - Etapa de Toronto (Rua)

31/07 - Etapa de Mid-Ohio (Autódromo)

21/08 - Etapa de Pocono (Oval)

04/09 - Etapa de Boston (Rua)

18/09 - Etapa de Sonoma (Autódromo)

O automobilismo mundial viveu mais um fim de semana trágico. O inglês Justin Wilson, piloto da Fórmula Indy, não resistiu aos ferimentos na cabeça e morreu no final da noite de segunda-feira nos Estados Unidos. A notícia foi confirmada pelos organizadores da categoria.

Justin Wilson, que corria pela equipe Andretti, sofreu um grave acidente na etapa de Pocono da Fórmula Indy no último domingo. Já na parte final da prova, o piloto Sage Karam chocou-se com o muro em alta velocidade. Com a força do impacto, uma peça do carro de Karam se soltou e atingiu em cheio a cabeça de Justin Wilson.

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O piloto foi retirado imediatamente da pista e levado de helicóptero a um hospital, mas seu estado de saúde já era grave. Na tarde de segunda-feira, o boletim médico divulgado já reafirmava que a sua condição continuava sendo crítica, com o inglês permanecendo em coma. 

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A morte de Wilson foi confirmada pouco depois das 22 horas (de Brasília)."É um dia de tristeza monumental para a Fórmula Indy e a comunidade do automobilismo. A indústria do automobilismo é uma grande família, e nossos esforços agora serão em nos manter focados em ajudar a família de Justin a suportar esse momento", afirmou o CEO da Indy Mark Miles.

Em comunicado divulgado, a família de Wilson confirmou a morte e lamentou a perda de "um pai carinhoso e um marido fiel, assim como um piloto muito competitivo e respeitado pelos companheiros". Seu irmão, o também piloto Stefan Wilson, disse que é impossível descrever a sensação de perda após a morte. "Era meu irmão, meu melhor amigo."

Antes de Justin Wilson, de 37 anos, o último piloto da Indy a morrer havia sido o também inglês Dan Whelsdon, na última prova da temporada 2011 da categoria norte-americana de automobilismo.

Justin Wilson também competiu na Fórmula 1, na temporada 2003, antes de concentrar a sua carreira nos Estados Unidos. Ele foi um dos pilotos de destaque da antiga Champ Car, sendo vice-campeão em 2006 e 2007, e vinha competindo na Indy desde 2008, tendo acumulado três vitórias deste então. O piloto inglês deixa sua esposa, Julia, e duas filhas, de sete e de cinco anos.

O neozelandês Scott Dixon foi o mais rápido neste sábado (1°) no treino de classificação para a etapa de Mid-Ohio da Fórmula Indy, que acontece neste domingo, a partir das 15 horas (de Brasília). Dixon confirmou o favoritismo, cravou o novo recorde da pista, com o tempo de 1min04s581, e garantiu a pole position da prova.

"Foi bom que o carro mostrou muita velocidade. Mas como vimos no ano passado, isso não garante nada, pois vencemos aqui quando estava na última fila. Tudo pode acontecer," declarou Dixon, que venceu cinco vezes nas últimas oito provas realizadas no Mid-Ohio Sports Car Course, circuito da prova deste domingo. O piloto neozelandês entra na corrida na terceira posição do campeonato.

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Em segundo no grid de largada sai o atual campeão da categoria, o australiano Will Power, que marcou 1min04s678, seguido pelo francês Sebastien Bourdais, com o tempo de 1min04s997.

O brasileiro Hélio Castroneves, em quarto lugar no campeonato, registrou o tempo de 1m05s063 e larga na quarta posição em Mid-Ohio. Atrás dele está Josef Newgarden, em quinto, com o tempo de 1min05s063.

Outro brasileiro, Tony Kanaan, cravou o tempo de 1min05065 e larga em oitavo. O líder do campeonato com 445 pontos, o colombiano Juan Pablo Montoya, da equipe Penske, larga na décima posição, com o tempo de 1min05s208.

Com apenas 48 voltas realizadas das 70 previstas, a primeira prova da sétima etapa da Fórmula Indy foi vencida neste sábado pelo colombiano Carlos Muñoz, da Andretti Autosport/Honda. Esta foi a primeira prova da rodada dupla no Belle Isle Park, em Detroit. A segunda prova ocorre neste domingo. A corrida foi encurtada por causa da chuva forte.

O colombiano conquistou a sua primeira vitória na categoria, com Marco Andretti completando a dobradinha, em segundo. Muñoz andou mais tempo com pneus slicks com uma chuva leve, abrindo grande vantagem e assumindo a ponta na 41ª volta, após a parada do norte-americano. Tanto a dupla como o terceiro colocado Simon Pagenaud, da Penske, permaneceu na pista com pneus de pista seca por muitas voltas a mais do que os outros pilotos, levando grande vantagem.

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O quarto colocado nesta primeira prova foi Will Power. O piloto da Penske, que largou na pole, perdeu a ponta para Takuma Sato, da A.J. Foyt, na terceira volta. Mas, seguindo a situação dos três primeiros, também se recuperou ao atrasar sua última parada para trocar os pneus slicks pelos de chuva.

Scott Dixon, da Ganassi, ficou com o quinto lugar. O brasileiro Hélio Castroneves, da Penske, segundo no início da corrida, acabou em sexto, seguido por Jack Hawksworth, da A.J. Foyt, que liderou no meio da corrida após um problema momentâneo com Andretti.

Em uma prova movimentada, a corrida contou com um total de sete bandeiras amarelas. O brasileiro Tony Kanaan (Ganassi) foi envolvido na segunda delas, após ser tocado por James Jakes (Schmidt) e depois atingido por Graham Rahal (RLL).

Esta foi a segunda vitória da Andretti Autosport na temporada. Com os resultados da primeira etapa, a liderança do campeonato de pilotos continua com o colombiano Juan Pablo Montoya, com 292 pontos, seguido por Will Power, com 281, e Scott Dixon, com 241. O brasileiro Hélio Castroneves vem em quarto, com 234 pontos. Tony Kanaan ocupa a 12ª posição, com 157 pontos.

Em uma prova com muita emoção, trocas de liderança, batidas e bandeiras amarelas - foram seis no total -, o colombiano Juan Pablo Montoya conquistou neste domingo (24) a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, uma das corridas mais tradicionais do automobilismo mundial. Esta é a segunda vez na carreira que o piloto sul-americano da equipe Penske consegue o triunfo no oval mais famoso do mundo - a outra foi em 2000.

A segunda posição ficou com seu companheiro de equipe, o australiano Will Power. O terceiro lugar ficou com o norte-americano Charlie Kimball e o quarto com o neozelandês Scott Dixon. Os brasileiros não tiveram um bom desempenho na prova. Hélio Castroneves acabou na sétima colocação e Tony Kanaan, que brigava pelas primeiras posições, bateu quando faltavam pouco mais de 30 voltas para o fim.

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A vitória deste domingo na 99.ª edição das 500 Milhas de Indianápolis foi a segunda de Juan Pablo Montoya, que já tem 39 anos de idade, na atual temporada. Líder do campeonato com 272 pontos após seis etapas, ele já havia triunfado na abertura do campeonato, no circuito de St. Petersburg, na Flórida.

O vice-líder é Will Power, com 247. O neozelandês Scott Dixon vem em seguida com 211 e Hélio Castroneves é o quarto, com 206. Tony Kanaan ocupa apenas a 10.ª colocação, com 147 pontos. A próxima etapa será já no próximo final de semana - uma rodada dupla em Detroit, com corridas no sábado e no domingo.

As 200 voltas da corrida começaram com revés para colombiano. Montoya teve de ir aos boxes depois de um toque na suíça Simona de Silvestro e quando voltou à pista, estava apenas na 25.ª posição. O colombiano conseguiu se recuperar graças às bandeiras amarelas de uma prova cheia de acidentes. Assim como os treinos tiveram quatro batidas fortes, a corrida teve momentos de tensão. No principal deles, dois mecânicos foram atropelados.

As frequentes batidas no muro alteraram a classificação e em um destes acidentes, a prova acabou para Tony Kanaan. O piloto brasileiro comemorava o seu 300.º GP na carreira e deixou o carro aplaudido pelo público.

A última paralisação por acidente foi a 15 voltas do fim e deu à prova uma intensa disputa. Três carros se envolveram em um acidente e, na relargada, os três primeiros colocados começaram a alternar posições. Will Power liderava, mas não conseguiu conter os avanços de Scott Dixon e de Montoya. Até que nas três últimas voltas, o colombiano e Power se distanciaram e a batalha passou a ser direta entre os dois companheiros de equipe Penske.

Montoya conseguiu se manter na ponta e teve a honra de subir no pódio e beber o tradicional leite entregue ao campeão. "A corrida mostrou o que é a verdadeira Fórmula Indy. Foram disputas até o limite. A luta por posições até o fim foi realmente incrível", comentou o colombiano.

Um novo forte acidente voltou a atrapalhar a preparação dos pilotos da Fórmula Indy para a disputa das 500 Milhas de Indianápolis, neste domingo. Ed Carpenter acertou o muro com violência e capotou, paralisando a classificação. Foi o terceiro acidente do tipo em menos de uma semana.

Pole position nas últimas duas edições de Indianápolis, Carpenter perdeu o controle do carro, que acertou o muro, subiu e capotou. Apesar do acidente espetacular, o piloto deixou o carro sozinho e passa bem, de acordo com a organização da Indy. Ele já passou por exames médicos e foi liberado para voltar à pista.

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A classificação, contudo, foi interrompida logo após o acidente por conta dos detritos na pista e dos danos causados ao muro de proteção. Não há previsão para o retorno das atividades. O neozelandês Scott Dixon lidera a classificação até agora. Carpenter ocupava a terceira colocação.

O treino classificatório teve início no sábado, mas a forte chuva acabou paralisando as ações. Os pilotos voltaram à pista neste domingo até que Carpenter se acidentou. A previsão do tempo, contudo, indica boa chance de chuva novamente nesta tarde.

O acidente deste domingo é o terceiro na Indy em menos de uma semana. Na quarta, o brasileiro Hélio Castroneves acertou o muro e "decolou". De ponta cabeça, ficou praticamente na vertical. O piloto não sofreu nenhuma lesão. Um dia depois, foi a vez de Josef Newgarden sofreu acidente muito parecido. Ele também "decolou" e capotou o carro ao acertar a proteção. Também passa bem.

Pela oitava vez seguida, será um carro da Penske a largar em uma etapa da Fórmula Indy, desta vez no traçado misto do Circuito de Indianápolis, nos Estados Unidos. Nesta sexta-feira, o australiano Will Power fez a pole position da quinta etapa da temporada, a última antes das 500 Milhas, disputadas no oval mais famoso do mundo.

Para garantir a pole, Will Power bateu o recorde da pista, com volta mais rápida em 1min09s4886. Até então, o recorde era do francês Simon Pagenaud, também da Penske, que largou em primeiro na prova do ano passado. Neste sábado, largará em quinto.

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A primeira fila na etapa de Indianápolis também terá o neozelandês Scott Dixon (Chip Ganassi) e o brasileiro Helio Castroneves (Penske). Em quarto, larga o colombiano Juan Pablo Montoya (Penske), líder do campeonato. Tony Kanaan (Chip Ganassi) sai em sexto.

Para Will Power, quinto na classificação geral da Indy, a pole no circuito misto de Indianápolis é a 38.ª da carreira, o que faz dele o sexto nas estatísticas históricas. Desde agosto do ano passado, a Penske larga na frente em todas as provas. Até aqui, tem dois de seus pilotos, Montoya e Helinho, disputando o título.

O brasileiro Helio Castroneves garantiu a pole neste sábado na terceira etapa da temporada da Fórmula Indy, em Long Beach, com direito a quebra do recorde da pista. Na disputa final entre os seis mais rápidos, o piloto da Penske cravou 1min06s629.

"Nossa equipe trabalhou muito duro. Tivemos que mudar o carro completamente na última noite. Por isso, tenho que dar os parabéns a eles", comemorou Helinho, que vai em busca de sua 30ª vitória na carreira.

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O colombiano Juan Pablo Montoya, companheiro do brasileiro, sairá em segundo lugar, seguido pelo neozelandês Scott Dixon, da Ganassi. O norte-americano Ryan Hunter-Reay, da Andretti, foi o quarto mais rápido, seguido pelo francês Simon Pagenaud, da Penske. O norte-americano Josef Newgarden, da CFH Racing, fechou a lista dos seis primeiros.

O outro brasileiro da Indy, Tony Kanaan, da Ganassi, sairá na sétima colocação. Ele ficou a 0s079 de ir à fase final do classificatório. Na primeira parte, Kanaan chegou a quebrar o recorde da pista ao cravar 1min06s744. Ele superou a marca de 15 anos atrás que pertencia ao francês Sebastien Bourdais, de 1min6s882.

Na Indy, o treino classificatório é dividido em três partes. Na primeira, os pilotos são divididos em dois grupos com 12 pilotos. Avançam os seis mais rápidos de cada uma. Na segunda sessão, os 12 pilotos voltam à pista e apenas os seis mais rápidos avançam para ver quem fará a pole.

O norte-americano Graham Rahal, da RLL, foi o oitavo mais rápido, seguido pelo francês Sebastien Bourdais, da KV. O norte-americano Marco Andretti, da Andretti, completou a lista dos dez primeiros.

O australiano Will Power, da Penske, vai largar apenas na 18ª colocação. Ele poderia estar na briga pelas primeiras colocações, mas foi prejudicado pela batida do estreante Stefano Coletti, da KV, que bateu e causou uma bandeira vermelha quando o atual campeão iria para sua volta mais rápida.

A etapa de Long Beach acontece neste domingo e tem largada programada para as 17 horas. Se vencer, Hélio Castroneves pode assumir a liderança do campeonato. O brasileiro está em segundo lugar, atrás de Montoya.

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