Tópicos | Fundo Estadual de Saúde

A deputada estadual e pré-candidata a prefeita do Recife, Priscila Krause (DEM) usou as redes sociais na tarde desta quarta-feira (13) para solicitar ao Governo de Pernambuco medidas emergenciais para o retorno do fornecimento de medicamentos especializados. Segundo um levantamento feito pela democrata, o Fundo Estadual de Saúde deve R$ 31,69 milhões aos fornecedores desses produtos, valor relativo apenas ao exercício de 2016.

“Nesse caso a crise não deve ser justificativa, pois esses medicamentos são decisivos para a vida das pessoas, são diabéticos, pacientes com câncer, com hipertensão arterial pulmonar, transplantados, todos eles têm suas vidas diretamente vinculadas à administração desses medicamentos. A gente sabe da extensão da crise, mas esse é um setor onde contingenciar pagamentos e novas compras é muito complicado”, argumentou Krause.

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Uma emenda aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para o orçamento deste ano garante, de acordo com Krause, mais R$ 19 milhões para o projeto “Aquisição de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos Excepcionais e Especiais”, o mesmo que compraria os remédios em falta. 

Com a complementação, estaria disponível no planejamento orçamentário R$ 99,6 milhões. No entanto, segundo Priscila Krause, o valor executado até metade do ano é abaixo disso: R$ 44,8 milhões de compras liquidadas, ou seja, realizadas, e R$ 13,1 milhões efetivamente pagos.

O Ministério da Saúde repassou ao Fundo Estadual de Saúde de Pernambuco R$ 6 milhões para a construção do novo prédio do Laboratório Central de Saúde Pública - Dr. Milton Bezerra Sobral (Lacen/PE). A expectativa é a de que as novas instalações melhorem as estruturas de trabalho e de funcionamento, com a adaptação do imóvel aos requisitos técnicos e à legislação vigente.

O Laboratório que realiza, em média, a análise de 500 mil exames por ano, é referência regional para os estados do Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe. O Lacen tem especialidade nas seguintes doenças: coqueluche, dengue, difteria, infecções bacterianas, febre amarela e meningites bacterianas.

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Segundo o coordenador Geral de Laboratório de Saúde Pública do Ministério da Saúde, Leandro Queiróz, o padrão de modernização do imóvel vai possibilitar que os resultados de exames um processo ágil e de qualidade. “Os laboratórios centrais de saúde pública se consolidam como unidades, essencialmente, como referências estaduais, organizando e coordenando as redes de laboratórios”, afirmou.

Atualmente, o Lacen funciona em um prédio histórico no centro de Recife - tombado pelo patrimônio público - com limitações para adequação das instalações elétricas, hidráulicas, de tecnologia de informação, além de dificuldades para estacionamento e logística ao transporte de amostras. 

 

 

 

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