Tópicos | furto de energia elétrica

Uma operação da Neoenergia Pernambuco identificou uma pousada em Porto de Galinhas, em Ipojuca, Litoral Sul do estado, furtando energia elétrica. A investigação, que contou com o apoio da Polícia Civil e do Instituto de Criminalística (IC), observou que o local estava utilizando energia elétrica por meio de uma ligação direta na rede de distribuição, sem nenhum tipo de medição.

Segundo a distribuidora, o furto cometido pela Pousada Mangaju daria para abastecer mais de 120 residências durante 30 dias. O proprietário do estabelecimento não se encontrava no momento da ação, mas será intimado a comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a infração encontrada.

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"No total, estimamos que a Pousada tenha consumido mais de 18.300 kW/h por meio da ligação clandestina. É um volume considerável que é pago por todos os pernambucanos. Não podemos mais aceitar este tipo de crime que penaliza toda a população, seja com o risco de acidentes, seja com o impacto na fatura", afirmou Ícaro Bezerra, supervisor da Neoenergia Pernambuco.

Após a identificação do roubo de energia, a companhia elétrica promoveu a regularização do cliente, sendo assim, toda energia não medida será cobrada do cliente de forma retroativa, conforme determinações da legislação do setor elétrico.

Denúncia

Em casos semelhantes é possível denunciar o crime sem precisar se identificar. O denunciante pode ligar para a Neoenergia Pernambuco através do 116. Além de um crime sujeito às penalidades do artigo 155, essas ações colocam em risco a segurança de toda a localidade e prejudicam consideravelmente a qualidade, a continuidade e confiabilidade da rede de distribuição de energia elétrica.

Uma operação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) identificou, na tarde desta segunda-feira (26), furto de energia elétrica em um conjunto residencial, situado no bairro de Jardim Paulista, no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo o órgão, cerca de 70% das unidades consumidoras usufruíam da eletricidade sem medição.

Entre os nove blocos do conjunto residencial, das 135 unidades consumidoras, 94 utilizam energia sem medicação. A Celpe reforça que esse ato se configura como crime. No mesmo local, equipes encontraram um depósito com vários equipamentos semelhantes aos utilizados pela própria Celpe e, diante do fato, foi aberto um boletim de ocorrência na Polícia Civil com o objetivo de que sejam investigados a origem e uso dos objetos.

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Ainda de acordo com o órfão, o furto de energia elétrica acontecia por meio de uma ligação direta na rede de distribuição que atendia os 94 apartamentos do local, sem passar pelo medidor. “Toda a ligação clandestina foi retirada e o consumo das unidades passou a ser totalmente o medido. Os clientes que foram flagrados cometendo furto de energia poderão pagar até 36 meses retroativos, além de responder judicialmente”, informou a Celpe.

Além de caracterizar crime diante do artigo 155 do Código Penal Brasileiro, a prática irregular gera riscos de graves acidentes. A Companhia orienta que, em caso de denúncias, a população pode procurar os canais de atendimento de concessionária.

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