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Aproximadamente 200 ciclistas participaram da Bicicletada Extraordinária em protesto as mortes de Liliane da Silva Pereira e Roberto Marcio da Silva, que foram homenageados na noite desta sexta-feira (5), por um grupo de clicoativistas da cidade do Recife. O evento começou por volta das 18h na Praça do Derby, área central do Recife, seguindo pela Avenida Conde da Boa Vista e tendo como ponto final o Forte do Brum, local onde a policial militar, formada em Educação Física, faleceu no último domingo (30).  

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No local do acidente foi colocada uma bicicleta pintada de branco (uma ghost bike, do inglês, "bicicleta fantasma") ritual realizado no mundo todo quando algum ciclista morre de forma trágica no trânsito. Um dos organizadores que estava à frente do movimento, Felipe Malagueta, falou sobre a falta de organização da mobilidade do Recife. “A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU)  já citou que a bicicleta é a solução para o trânsito do Recife, o problema é que ela não age de forma correta. Esse Binário do Arraial e Encanamento mesmo não foi bem planejado, porque não tem fiscalização e os motoristas não respeitam a área delimitada”, afirma.

Familiares e amigos das vítimas estiveram no local para participarem da homenagem. “Ela era uma doçura, estudamos e crescemos juntas”, afirmou a geógrafa Manuela Gouveia, amiga de Liliane. Outra amiga da moça ficou muito emocionada e, em discurso, desabafou: “Ela foi tirada prematuramente da vida, éramos melhores amigas e ninguém tinha o que falar dela”, contou a pedagoga Vanessa Barros.

Ciclistas de toda a Região Metropolitana do Recife participaram da homenagem. “Eu só tenho a agradecer ao pessoal pela solidariedade, e que essa tragédia sirva de exemplo para que os outros não passem por isso”, enfatizou o pai de Liliane, Edvaldo Lopes Pereira, que terminou o protesto fazendo um apelo: “Só peço que haja uma punição”.

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