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Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que estão em greve desde o dia 17 de maio, realizaram uma panfletagem, nesta segunda-feira (6), em frente ao campus, na Cidade Universitária. O material, voltado para os estudantes, explica os motivos da categoria para não aceitar a proposta de negociação do Governo Federal de reajuste mínimo de 25% nos próximos três anos, de acordo com informações da assessoria.

Esta tarde, o comando de greve local tem uma reunião para avaliar os rumos do movimento. A mobilização deverá discutir a assinatura de um acordo entre o Governo Federal e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), uma das quatro entidades que representam os grevistas. Os professores da UFPE não concordam com o acordo e pedem a reabertura imediata das negociações.

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Segundo afirmam os docentes, de acordo com a assessoria, o reajuste não representa ganho real para a classe e o Governo enxerga a pauta de reivindicações tomando como base a reposição, enquanto os trabalhadores reivindicam também melhorias nas condições das universidades federais. Os professores também não aceitam que a avaliação das atividades seja feita por critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC).

Depois de panfletar na entrada do campus, os professores seguiram para o Centro de Ciências da Saúde (CCS) onde conversaram com os colegas e profissionais da área.

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Munidos de faixas, cartazes e com carros de som, servidores públicos federais realizaram, na manhã desta terça-feira (31), um ato de mobilização unificada, na Praça da Independência, no Centro do Recife. A categoria reivindica uma mudança de postura do Governo Federal quanto às negociações com grevistas. Segundo os manifestantes, a presidenta Dilma não tem aceitado acordos e isso vai de encontro ao direito de greve.

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Entre diversos movimentos sindicais e grupos estudantis, estavam professores e servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Eles querem provocar pressão no Governo para agilizar o processo de negociação.

O professor da UFRPE, Aderaldo Barbosa, afirmou que um dos objetivos do manifesto é reivindicar melhorias na condição do ensino. “Buscamos melhores salários e condições de trabalho. Já foram realizadas mais de 60 reuniões com o Governo e nenhuma proposta foi apresentada até agora. Temos até o dia de hoje para que o Governo apresente algo aos servidores federais. Se isso não ocorrer, ficaremos mais dois anos sem correção salarial”, disse.

Vários atos em protesto ainda serão realizados ao longo do mês de agosto por servidores estaduais e federais, professores universitários, trabalhadores rurais, bancários, entre outras categorias. Nesta terça-feira (31), os manifestantes não pretendem sair em passeata. Estudantes da UFRPE distribuíram panfletos para a população, a fim sensibilizá-la sobre as condições atuais em que se encontram as instituições de ensino superior no País.

Debate

Às 14h30, a categoria realiza debate sobre improbidade administrativa do Governo Federal, no auditório da Adufepe.

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