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Desde 2006 que as mulheres brasileiras podem, de fato, se sentir seguras. A lei Maria da Penha completou sete anos em agosto e tem sede fixa na cidade de Fortaleza, no Ceará. O Instituto Maria da Penha – IMP – fundado em 2009, vem ganhando força e alcançando mais lugares no país. No Recife, quem coordena as atividades é a vice-presidente Regina Célia, que teve a ideia para o almoço de adesão, que teve o propósito de conquistar mais parceiros nas ações de combate à violência contra a mulher. “O instituto Maria da Penha nasceu de uma conversa. Alí tinha uma confusão de ideias. Em 2008 saiu o projeto do instituto até 2020 e a gente já tá estendendo até 2024”, comentou a vice-presidente, emocionada com a conquista.

Para o Grupo Plexos, empresa dos sócios Hugo Barros e Marcela Laranjeiras que também é parceira na realização do almoço, trabalhar com o IMP, com a tradição e a forte atuação na sociedade que ele tem, é excelente e firma um propósito de alcançar mais e mais conquistas na causa. “Maria da Penha é um marco histórico. A história de vida dela é algo que nos dá muita gratidão em poder estar trabalhando com alguém que marca a legislação de proteção à mulher”, comentou Marcela.

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Outro parceiro presente foi Jayme Asfora, padrinho da instituição, que participou do início de tudo e tem uma ligação muito forte com Penha. “É uma obrigação civilizatória e espiritual. Primeiro, ajudar todo mundo, ser tolerante, compassivo e solidário a todo mundo. Segundo que é obrigação. Embora eu me sinta muito a vontade, porque sempre fui a favor da igualdade de direitos entre gêneros diferentes. Entre as diferentes orientações sexuais e diferentes raças. Luta pela liberdade e pela igualdade é algo que me encantou desde cedo, quando comecei a estudar direito”, falou Asfora sobre a sensação de ser padrinho da instituição.

Se engana quem acha que a violência acontece apenas dentro das famílias de baixa renda. 63% das mulheres brasileiras apanham em casa e a cada 15 segundos uma sofre algum tipo de violência. Apesar da lei visar proteger, o maior medo das mulheres é de denunciar. Pensando nisso, o STJ decidiu que mesmo que a mulher desista da denúncia, o processo continua até o final. “É exatamente a criação das políticas públicas que possam estar presentes em todos os municípios, para que a sociedade saiba onde buscar ajuda no momento em que a violência doméstica acontecer em casa, ou na casa de vizinho”, afirmou Maria da Penha sobre o que ainda precisa mudar na lei.

A proposta do almoço é ser anual, sempre no mês de novembro, para relembrar da importância de parceiros e apoio no projeto. Para quem pensa que a ajuda pode ser apenas financeira, muito se engana. Ideias, ações e tempo também são muito bem vindas no trabalho. Aqui em Pernambuco, o IMP ainda não tem sede, mas existe esse projeto de trazer uma filial para o Recife.

 

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