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Nesta segunda-feira (6), o ala brasileiro Gui Santos foi anunciado como jogador do Golden State Warriors da NBA. O jovem de 21 anos fechou contrato de três anos com o time da Califórnia e deve ser o 14° jogador da franquia. 

Gui Santos vira o 19° jogador brasileiro a jogar pela NBA, conheça quem foram os outros: 

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Rolando Ferreira Júnior - Portland Trail Blazers (1988-1989)

O pivô medalhista de ouro no Pan-Americano de 87, foi o primeiro jogador brasileiro a jogar na liga americana, sendo draftado na 26ª escolha do Draft de 88. Acabou não tendo muitas opções e jogou apenas uma temporada na NBA.

Pipoka - Dallas Mavericks (1991-1992) 

O ala-pivô também foi ouro no Pan de 87 e entrou na NBA como agente livre, contudo sua carreira na maior liga de basquete do planeta foi curta. Pipoka entrou em quadra apenas uma vez durante a temporada. 

Nenê Hilário - Denver Nuggets (2002-2012), Washington Wizards (2012-2016) e Houston Rockets (2016-2019)

Foto: FIBA

O pivô tem uma das carreiras mais sólidas entre os brasileiros. Nenê chegou em Denver no Draft de 2002 sendo a 7ª escolha geral daquele ano. No Nuggets o brasileiro chegou a disputar uma final da conferência oeste em 2009, perdendo para o Lakers de Kobe Bryant, que viria a ser campeão. 

Nenê ainda é o 9° maior pontuador do Denver, com 6.868 pontos convertidos. Além disso, o pivô fez 965 jogos pela NBA e tem médias de 11,3 pontos, 6 rebotes e 1,8 assistências por jogo. 

Leandrinho - Phoenix Suns (2003-2010, 2014, 2016-2017), Toronto Raptors (2010-2012), Indiana Pacers (2012), Boston Celtics (2012-2013) e Golden State Warriors (2014-2016) 

Leandrinho foi campeão com os Warriors em 2015. Foto:Reprodução Instagram

O brasileiro chegou na NBA em 2003 após ser a 28° escolha do Draft, no Suns o ala-armador além de brigar por títulos, foi eleito o melhor 6° homem da liga em 2007. Já em 2015 ele foi campeão da liga pelos Warriors. Leandrinho jogou 850 jogos na maior liga de basquete do mundo e teve médias de 10,2 pontos, 2 rebotes e 2,1 assistências por jogo. 

Alex Garcia - San Antonio Spurs (2003-2004), New Orleans Hornets (2004-2005) 

Alex não fez sucesso na NBA, mas é um dos maiores jogadores da história do Brasil. Foto: FIBA

Alex é um dos maiores jogadores do basquete brasileiro, mas sua passagem pela NBA foi discreta. O ala entrou na liga como agente livre e nas duas temporadas em que atuou nos Estados Unidos, não conseguiu se firmar, foram apenas dez partidas durante o tempo que esteve lá. 

Rafael “Bábby” Araújo - Toronto Raptors (2004-2006) e Utah Jazz (2006-2007)

O pivô brasileiro jogou no basquete universitário antes de ser selecionado na 8ª escolha de 2004. Apesar da boa carreira no universitário, não conseguiu se firmar na NBA. 

Anderson Varejão - Cleveland Cavaliers (2004-2016) e Golden State Warriors (2016-2017)

Foto: FIBA

Um dos grandes brasileiros na NBA, o ala-pivô chegou na liga como a 30ª escolha do Draft de 2004. Jogou mais de uma década no Cleveland, onde virou ídolo. Junto com LeBron James, disputou a final da conferência leste em 2009. O brasileiro sofreu com algumas lesões durante sua carreira na liga, mas conseguiu jogar 627 jogos com médias de 7,2 pontos, 7,2 rebotes e 1,2 assistências por jogo. 

Marquinhos - New Orleans Hornets (2006-2008)

Foto: FIBA

O ala que fez muito sucesso na NBB com o Flamengo, não conseguiu se firmar no basquete americano, foram duas temporadas e poucos jogos, 26 ao todo. 

Tiago Splitter - San Antonio Spurs (2010-2015), Atlanta Hawks (2015-2017) e Philadelphia 76ers (2017)

Foto: FIBA

Draftado em 2007, o pivô  chegou na NBA apenas em 2010, vindo da Europa como MVP. Em 2014 virou o primeiro brasileiro campeão da NBA, pelo Spurs. Em San Antonio fez um carreira sólida e na liga jogou 355 jogos, mas se aposentou em 2017 por lesão. Suas médias na carreira são: 7,9 pontos, 5 rebotes e 1,2 assistências por jogo. 

Fab Mello - Boston Celtics (2012-2013) 

Mais um brasileiro que fez carreira no basquete universitário, contudo o pivô brasileiro não conseguiu se firmar na NBA, foram apenas 6 jogos na liga. Em 2017 o atleta morreu por causas naturais. 

Scott Machado - Houston Rockets (2012-2013) e Los Angeles Lakers (2018-2019)

Filho de brasileiros, o armador nasceu em Nova York. Também fez carreira universitária. Não conseguiu se firmar na NBA e jogou apenas 10 partidas na liga. 

Vitor Faverani - Boston Celtics (2013-2014) 

O pivô não conseguiu se firmar na NBA e acabou voltando para a Europa na temporada seguinte. 

Lucas “Bebê” Nogueira - Toronto Raptors (2014-2018) 

Mais um pivô na lista, Bebê chegou na NBA pelo draft de 2013, quando foi o 16ª colocado. Passou quatro anos na franquia do Canadá e acabou não se firmando na liga. 

Raulzinho - Utah Jazz (2015-2019), Philadelphia 76ers (2019-2020) e Washington Wizards (2020-2023) 

Raulzinho atuando pelo 76ers. Foto: NBA

O armador foi selecionado na 47ª escolha do Draft de 2013, mas só foi jogar na liga em 2015. Fez boas temporadas atuando como reserva e garantiu uma carreira longeva na NBA. Atualmente o jogador está sem time e é agente livre. 

Bruno Caboclo - Toronto Raptors (2014-2018), Sacramento Kings (2017-2018), Memphis Grizzlies (2018-2020) e Houston Rockets (2019-2021) 

Caboclo atualmente é um dos principais jogadores da seleção brasileira. Foto: FIBA

O jogador chegou na NBA jovem, ainda com 19 anos, foi selecionado no Draft de 2014 na 20ª escolha.  O ala nunca conseguiu evoluir e se firmar na liga, acabou jogando bastante pela liga de desenvolvimento. 

Cristiano Felício - Chicago Bulls (2015-2021) 

O pivô chegou como agente livre na NBA, após a primeira temporada pelos Bulls, conseguindo um bom contrato. Mas apesar disso, não se firmou no time e após os quatro anos de contrato, saiu da liga. 

Marcelinho Huertas - Los Angeles Lakers (2015-2017) 

Huertas fez ótima carreira pelo basquete europeu e pela seleção. Foto:FIBA

Huertas chegou na liga já experiente, aos 32 anos o armador chegava do basquete europeu como agente livre. Não conseguiu repetir as boas atuações de quando jogava na Europa e não conseguiu se firmar no Lakers. 

Didi Louzada - New Orleans Pelicans (2021-2022) e Portland Trail Blazers (2021-2022)

Foto: FIBA

O ala foi selecionado em 2019 e após o Draft foi mandado pelo Pelicans para o basquete australiano para pegar experiência. Na NBA acabou fazendo apenas 12 jogos e atualmente atua no basquete brasileiro. 

Gui Santos - Golden State Warriors (2023-Presente) 

Gui Santos fechou contrato de três anos com o Warriors. Foto: Reprodução Instagram

O ala foi selecionado no Draft de 2022, sendo a 55ª escolha. Em 2022-2023 o jogador atuou na liga de desenvolvimento pelo Santa Cruz Warriors, onde se destacou. Antes da temporada 2023-2024, o atleta se destacou na Summer League. Mostrando evolução e talento, o atleta conseguiu fechar contrato de três anos com o Warriors. 

Marquinhos Abdalla foi o primeiro brasileiro selecionado no Draft da NBA, ainda em 1976, mas nunca jogou na liga. Esse é o mesmo caso de Oscar Schmidt selecionado em 1984, que optou por não atuar na maior liga do planeta. Lucas Tischer e Paulão Prestes são outros dois nomes que foram draftados e nunca atuaram nos Estados Unidos.  

O Brasil terá um brasileiro na atual temporada da NBA, principal liga de basquete dos Estados Unidos. De acordo com a ESPN americana, o jovem ala Gui Santos, de 21 anos e que defende a seleção brasileira, acertou contrato com o heptacampeão Golden State Warriors por três temporadas.

Ainda de acordo com a emissora, o acordo oficial deve ser anunciado nesta terça-feira, dia em que as equipes devem fechar a montagem de seus elencos para a temporada. Ele será o 14º jogador da equipe e atuará na posição de ala.

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O ala foi a 55ª escolha do draft de 2022 dos Warriors e participava dos jogos de desenvolvimento, na G-League, com o Santa Cruz Warriors. Ele já se apresentará ao técnico Steve Kerr na próxima semana para concretizar o sonho de jogar com o ídolo Stephen Curry, com quem tem muitas fotos da época em que chegou ao clube, mas continuará dividindo o tempo entre as duas ligas.

Destaque na G-League e também na NBA Summer League, espécie de pré-temporada das equipes, Gui Santos será o 19º brasileiro a disputar a principal liga de basquete no planeta. Ele vestirá a camisa 15, utilizado na equipe de transição, também no time principal dos Warriors.

O Golden State Warriors já teve outros brasileiros em seu elenco. O primeiro foi o armador Scott Machado, em 2013. Leandro Barbosa, o Leandrinho, defendeu a equipe de San Francisco entre 2014 e 2016, após passagens por Phoenix Suns, Toronto Raptors, Indiana Pacers e Boston Celtics. Por fim, veio o pivô Anderson Varejão, entre 2016 e 2017.

O brasileiro Gui Santos realizou sua primeira partida com a camisa do Golden State Warriors neste sábado e aproveitou bem a chance de impressionar no primeiro jogo da pré-temporada. Sob olhares de Stephen Curry na arquibancada, o camisa 15 dos Warriors foi o cestinha do time na partida, mas não conseguiu evitar a derrota por 86 a 68 para o vizinho Sacramento Kings na Liga de Verão.

"Eu estava nervoso porque é um jogo diferente por aqui, estou jogando longe do meu país, minha família não está aqui, então há um nervosismo. Quando comecei a jogar fui ganhando confiança, me sentindo melhor, me senti em casa e isso foi o que me ajudou. Acho que fui bem, mas perdemos, então precisamos melhorar como um time. Eu tenho 20 anos, então ainda estou trabalhando na minha tomada de decisão", analisou Gui Santos após a partida.

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Após quatro temporadas atuando pelo Minas Tênis Clube na NBB, Gui Santos foi a 55ª escolha do Draft e busca impressionar para confirmar seu espaço no time principal de Steve Kerr. O brasileiro foi muito elogiado pela mídia americana durante a estreia. Gui foi o atleta do Golden State com mais tempo em quadra, 25 minutos e 24 segundos.

Ao todo, Gui Santos anotou 23 pontos, seis rebotes, uma assistência e converteu 54% dos seus arremessos. O jovem guardou uma das quatro bolas de três que arriscou na partida.

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Gui Santos falou sobre a ajuda que tem recebido de outro brasileiro, o Leandrinho, que deixará a comissão técnica do clube para ser assistente técnico no Sacramento Kings. O jovem ainda pontuou as principais diferenças entre a NBB e a NBA.

"Preciso mostrar o que posso fazer porque eu estava jogando no Brasil e não temos muitos olheiros indo ver jogadores brasileiros, então eu precisava me apresentar. Esta era minha motivação. Leandrinho está de saída justo agora. Ele me ajudou a lidar com a pressão aqui, sempre me deu dicas para não prender a bola, tomar decisões mais rápidas, por exemplo. A velocidade do jogo aqui me agrada, mas eu sinto diferença nesta necessidade de tomar decisões tão rapidamente aqui", disse o camisa 15.

Terceira escolha dos Warriors, Gui Santos está atrás de outros dois jovens no time e ainda não sabe se será aproveitado entre os 17 atletas do time principal já nesta temporada. Há a opção do brasileiro ser contratado direto para a próxima temporada, seguir carreira na NBB ou ser utilizado na filial da NBA, a G-League.

As disputas da pré-temporada fazem parte da Liga de Verão, pela qual o Golden State Warriors joga novamente neste domingo, no Chase Center, contra o Los Angeles Lakers. A partida do "California Classic 2022" começa às 20h30.

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