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O músico Pharrell Williams entrou com um pedido na Justiça para proibir que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilize a música "Happy" ("Feliz", em português) em eventos de campanha.

Segundo o jornal "Los Angeles Times", a ação data da última terça-feira (30), após o chefe de Estado norte-americano ter colocado o hit, que possui uma letra otimista, em um comício na cidade de Murphysboro, em Illinois, pouco depois do tiroteio que matou 11 pessoas em uma sinagoga de Pittsburgh, no sábado (27).

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"Não há nada 'happy' sobre a tragédia infligida ao nosso país no sábado, e ninguém garantiu permissão para que você usasse a faixa para propósitos de campanha. Pharrell não deu e não dará permissão para você usar nenhuma de suas músicas em eventos de campanha. O uso de 'Happy' sem essa permissão fere seus direitos autorais", diz a carta enviada pelos advogados do músico à Casa Branca.

Williams não é o primeiro artista que não ficou satisfeito ao ver suas músicas sendo utilizadas por Trump. Em agosto, o cantor Steven Tyler, da banda Aerosmith, fez um pedido semelhante após o presidente norte-americano ter entrado em um de seus comícios ao som de "Livin' on the Edge".

A família de Prince, bem como Adele, Neil Young, Rolling Stones e Queen, também pediu para que Trump não utilize suas músicas em campanhas.

O presidente tem participado de comícios diariamente por causa das eleições legislativas de meio de mandato, marcadas para 6 de novembro e que podem mudar o equilíbrio do Congresso, hoje dominado pelo Partido Republicano.

Da Ansa

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