Tópicos | Hélio de Oliveira Santos

A Justiça Eleitoral negou ontem o registro da candidatura do ex-prefeito de Campinas Hélio de Oliveira Santos (PDT), conhecido como Dr. Hélio, que tentava voltar ao Palácio dos Jequitibás. Ele foi cassado, em 2011, por omissão e negligência em supostas fraudes em contratos públicos.

O Ministério Público Eleitoral havia impugnado o registro da candidatura no dia 23 de agosto. Dr. Hélio, que comandou o Executivo campineiro por dois mandatos - foi cassado no segundo -, tinha se tornado inelegível até 2024 após ter três contas reprovadas pela Câmara Municipal e pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

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A decisão de negar o registro da candidatura foi do juiz Sérgio Araújo Gomes, da 33ª Zona Eleitoral de Campinas. Além das duas rejeições há a ausência de certidão de quitação eleitoral.

A defesa do pedetista, contudo, afirmou que irá recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Pesquisa. Em pesquisa Ibope divulgada no mês passado, o pedetista apareceu na segunda colocação, com 12% das intenções de votos. Considerando apenas os votos válidos, o patamar subia para 17%.

Contudo, a rejeição de Hélio, segundo o Ibope, era de 60% - superior a todos os outros candidatos somados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas, no interior de São Paulo, Nelson Bernardes, aceitou nesta sexta-feira, 30, denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo contra seis funcionários do governo do ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) por supostos crimes de formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e fraude em licitações.

A ex-primeira dama Rosely Nassim dos Santos, o ex-vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT), os ex-secretários Carlos Henrique Pinto (Segurança Pública) e Francisco de Lagos (Comunicação), o ex-diretor de Planejamento Ricardo Cândia e Luiz Augusto Castrilon de Aquino, ex-presidente da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (Sanasa) que entregou o esquema por delação premiada, tornaram-se réus e serão julgados pelos supostos crimes apontados pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) à Justiça. Os seis acusados terão prazo de dez dias para apresentarem defesa, após serem notificados, provavelmente no início da próxima semana.

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O esquema de corrupção na Sanasa foi deflagrado em operação do Gaeco em maio do ano passado, quando 11 pessoas chegaram a ser presas. A Promotoria denunciou 22 pessoas entre funcionários públicos e empresários. O juiz decide na próxima semana se aceita denúncia contra os outros 16 suspeitos.

O ex-vice-prefeito Demétrio Vilagra, que também chegou a ser preso, assumiu a prefeitura no lugar do ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos, cassado em agosto do ano passado pela Câmara de Vereadores. Vilagra sofreu impeachment quatro meses depois.

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