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Hospital Evangélico de Pernambuco (HEP) terá 40 leitos de clínica médica para diminuir a demanda de pacientes no Hospital Agamenon Magalhães. Este foi o balanço da reunião desta segunda-feira (28) entre o governador Eduardo Campos e a Associação Evangélica de Pernambuco, mantenedora do HEP, no Palácio do Campo das Princesas.

Fundado em 1953, o Hospital Evangélico de Pernambuco funciona no bairro da Torre e possui 138 leitos. Ao contratar as novas vagas, a Secretaria de Saúde repete a iniciativa exitosa de oferecer serviços que antes eram disponibilizados apenas nos grandes hospitais em outras unidades de saúde, agilizando o atendimento dos pacientes. 

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“Fizemos isso com o serviço de traumatologia do Getúlio Vargas ao disponibilizar vagas na Santa Casa de Misericórdia e com o serviço de neurologia da Restauração ao oferecer leitos no Pedro II e obtivemos muito sucesso em ambos os casos”, descreveu o secretário Antônio Carlos Figueira.

O governador afirmou que a descentralização do atendimento foi uma das ferramentas utilizadas pelo Governo do Estado para mudar a realidade na rede pública de saúde. “Abrimos as UPAs, construímos novos leitos e elevamos o número de UTIs existentes de 250 para mais de 800. Isso fez com que aquela velha foto de pacientes jogados pelos corredores dos hospitais saísse das capas de jornais em Pernambuco”. 
 

NOVA UNIDADE – A Associação Evangélica de Pernambuco também apresentou ao governador o projeto de ampliação e transferência do HEP que a partir de 2013 passará a atender no bairro do Curado. O novo prédio será construído às margens da BR-408, entre o TIP e a Arena da Copa, região considerada estratégica para o Governo do Estado.

O perfil de atendimento e as especialidades que serão oferecidas na nova unidade serão discutidos entre a Associação Evangélica de Pernambuco, mantenedora do HEP, e a Secretaria de Saúde. O prédio terá quase 30 mil metros quadrados distribuídos em 12 andares e 180 leitos, 48 a mais que os 132 oferecidos hoje. Todas as vagas são para clínica médica. Dos 180 leitos, 40 são de UTI.

“Calculamos um investimento de R$ 20 milhões nas obras civis e outros R$ 30 milhões em equipamentos”, prevê o coordenador Administrativo e Financeiro do HEP, Anderson Queiroz. Os recursos para construção serão oriundos de receita própria.

Segundo Queiroz, o HEP realiza mensalmente cerca de três mil atendimentos em ambulatório, 500 internamentos e 200 cirurgias. “Com a ampliação da unidade, este número deve passar para sete mil atendimentos”, calcula. “Também devemos contratar 80 novos profissionais para o setor médico e administrativo”.

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