A atriz Thalita Carauta, que interpreta a Janete do Zorra Total, volta ao Recife neste domingo (28) para mais uma apresentação do espetáculo Favela. Thalita lotou o Teatro da UFPE em abril deste ano, quando trouxe a peça pela primera vez para a capital pernambucana. Desta vez, o público vai até o  Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, conferir a humorista, que interpreta quatro personagens no palco.

Uma delas é Clarete, vendedora de calcinhas e objetos sexuais, barraqueira e tem problemas com Dona Santinha, uma senhora protestante que ajuda quem tem dificuldades pessoais. Mas Santinha não se dá bem com o chefe da boca de fumo da favela, Fininho, que é apaixonado por Janete – a mesma do Zorra Total. No espetáculo, Janete tem um programa de rádio para dar conselhos sobre beleza e sensualidade.

A direção da peça é de Rodrigo Sant'anna, que vive Valéria, amigo de Janete no Zorra Total. Os ingressos custam R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia) e estão à venda na Planeta Bombom dos shoppings Tacaruna, Recife e Guararapes.

Serviço

Favela com Janete do Zorra Total

Domingo (28), 20h

 Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n, acesso pela Rua Setúbal)

R$ 70 e R$ 35 (meia), à venda na Planeta Bombom dos shoppings Tacaruna, Recife e Guararapes

Informações: (81) 3355 9821 | 9822

Vivendo um importante momento no cenário nacional, o gênero stand-up é tema de workshop no Recife a partir do próximo sábado (6). O 1º Workshop de Stand-up Comedy de Pernambuco tem como tutores Bruno Romano e Rodrigo Marques, representantes do segmento local na arte humorística. Segundo Bruno, muitas pessoas pensam que não há a necessidade de estudo e preparação para fazer shows de comédia em pé. "Com o boom do mercado de humor, o público está cada vez mais exigente e a concorrência aumentando. É uma atividade profissional como qualquer outra, exige capacitação. Como Pernambuco tem sido um dos principais polos de humor do País, sentimos a necessidade de trazer uma visão profissional para quem se interessa nesta arte", esclarece.

As aulas tem como público-alvo iniciantes, aspirantes e simpatizantes do humor, que terão a oportunidade de explorar teorias e práticas do gênero stand-up comedy. Iniciação a comédia, Teoria da escrita no formato stand-up comedy, Análise de vídeos de apresentações, Exercícios práticos, Debates e Apresentações são as etapas que compõem a grade de atividades. Outros comediantes profissionais também participam do curso, fazendo explanações de como encarar o mercado, tendo como base suas experiências. O curso tem carga horária de 30 horas, sendo 24h de teoria e 6h de prática.

Serviço
1º Workshop de Stand-up Comedy de Pernambuco
A partir do dia 6 de outubro, aos sábados, das 14h às 17h
Microlins (Unidade da Boa Vista)
Informações: 32245040

A defesa do músico Raphael Lopes, de 24 anos, vítima de piada preconceituosa, na última segunda-feira, 12, em uma casa de shows, afirma que o caso não está encerrado e que um inquérito policial e uma ação por danos morais serão anunciados durante a reunião com o Conselho Estadual da Defesa da Pessoa Humana (CONDEPH) que acontece amanhã, em São Paulo.

O músico Raphael Lopes chamou a polícia durante um show de stand-up realizado na casa noturna Kitsch Club, na Vila Mariana, zona sul da capital. De acordo Raphael, ele se sentiu agredido verbalmente por uma piada do humorista Felipe Hamashi. O humorista teria comparado o músico a um macaco.

De acordo com o advogado de defesa, Dojival Vieira dos Santos, o conteúdo das piadas ditas naquela noite ofendem valores conquistados pela sociedade brasileira e que estão consagrados na ordem democrática e no estado de direito. "Vamos exigir no plano penal a instauração de inquérito policial para que a polícia de São Paulo investigue quais crimes foram cometidos no ambiente e uma ação de indenização por danos morais", diz Dojival.

Segundo o agente do humorista, o caso já está resolvido e tudo foi um mal entendido. O Kitsch Club realiza todas as segundas-feiras o show "Proibidão". O evento conta com a presença de humoristas famosos, entre eles Danilo Gentili, Fábio Rabin e Felipe Hamachi. Sabendo do conteúdo do show, que tem como temas centrais negros, gays, deficientes e mulheres, a casa solicita ao público que assine um termo afirmando que permite e que não se sentirá ofendido caso alguma piada seja direcionada a uma pessoa específica. O músico Raphael Lopes afirma não ter assinado o termo.